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- Ei, o que tanto pensa? - perguntou Bella, ao entrar na casa e o encontrar jogado no sofá, parecendo pensativo. Gabriel sequer percebeu que ela havia entrado, afinal só se mexeu quando chegou perto o suficiente para enxergá-la.

Gabriel sorriu, levantando de seu lugar para ir até ela. Não conseguia mais ficar longe. Era como se devesse ficar por perto, sempre. Não que quisesse se afastar, mas tocá-la, era muito melhor.

- Na sorte que eu tenho. - disse Gabriel, antes de beijá-la. Já estava sentindo falta de tocá-la e quase ficava com vergonha de seu novo status de vampiro apaixonado. Mas, ninguém precisava saber, ao menos não os outros. Ela, não esconderia mais nada.

- Você sabe, está meio que brilhando agora.

Bella riu, se divertindo com seu jeito. Ele realmente não gostava de parecer daquele jeito.

- O que posso fazer? Estou apaixonado.

Ela congelou, surpresa. Ele ainda não havia dito aquilo antes.

Percebendo o estado de Bella, Gabriel sorriu, se sentindo aliviado por finalmente ter dito a verdade.

Se sentia melhor, sem guardar segredos dela, até mesmo esse tão insignificante, comparado a tudo que ambos já viveram em tão pouco tempo.

- Você está apaixonado por mim? - perguntou Bella, tentando absorver tudo.

- Sim...

Por um segundo, temeu que ela fugisse dele, mas Bella apenas pulou em seu pescoço, o abraçando e ele a segurou, tentando entender o que estava acontecendo.

Bella era imprevisível para ele.

- Isso é ótimo. Porque, eu meio que estou me apaixonando por você também.

Gabriel sorriu, vendo seu olhar tão bonito, e apenas a beijou, os deixando cair no sofá e aproveitar seu, curto, tempo juntos, com o mínimo de roupas possível.


Os dias que se seguiram a declaração, foram de paz e amor. Os dois sabiam que eram perfeitos um para o outro e, agora, podiam deixar seus passados para trás e serem felizes, juntos. Pela eternidade. Ou ao menos, essa ultima parte, Gabriel estava esperando que ela concordasse com ele.

Iria propor seu desejo a ela e, apesar do medo que tomou conta de Gabriel ao pensar na possibilidade dela dizer não, sabia que não poderia continuar vivendo se fosse aquele covarde.

Independente da resposta, precisava perguntar.

E iria.

E VIVERAM FELIZES PARA SEMPREOnde histórias criam vida. Descubra agora