Texto de Linz Lansky.Piedade e Feminilidade
O marido que quero ter
Há alguns anos atrás ganhei um livro chamado "Orando pelo seu futuro marido" , de Robin Jones Gunn e Tricia Goyer (sem tradução para o português, o que é uma pena). Neste livro, além de compartilhar suas histórias de amor, as autoras compartilham vários motivos e orientações sobre áreas importantes de orar pelo seu futuro marido, partindo da ideia que, enquanto oramos por ele, Deus nos muda. As orações modelo sobre o futuro marido são seguidas de orações modelo para nós mesmas, sobre o mesmo tópico, seja ele compromisso, paciência ou pela famosa lista.
Estava relendo este livro e encontrei nele a "lista sobre meu futuro marido". Havia apenas uma diferença entre essa lista e todas as outras que eu já tinha visto antes. Ela era real. Não é uma lista de características físicas tipo "moreno, de olhos claros, forte", nem ao menos uma lista de personalidade "extrovertido, perseverante, engraçado".
Essa lista é uma lista de carácter cristão. Qualquer homem que eu for considerar como possibilidade, deve ter e/ou estar desenvolvendo estas características em sua vida.
Então vamos a lista. Qual deve ser o caráter do meu marido?
1. Ele deve ser PECADOR.
O que eu quero dizer com isso? Bem,
"Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." Romanos 3:23
Então com certeza casarei com um pecador, mas a minha oração aqui é para que ele tenha consciência de seu pecado. O próprio Paulo disse: Sou o principal dos pecadores (I Timóteo 1.15). Davi reconheceu sua condição de pecador desde o ventre (Salmo 51.3). Assim como Paulo e Davi, todos nós pecamos.
Mas se um homem não reconhece sua pecaminosidade, não reconhece sua necessidade de Deus nem está apto para receber o sacrifício de Jesus Cristo.
Assim, um homem que não se considera pecador não pode ser salvo.
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados." Atos 3:19
Além disso, um homem que não considera a sua pecaminosidade falhará exercer a função de líder espiritual.
"E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova?... E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão." Lucas 6:39-42
2. Ele deve ser PERDOADOR.
Quando desconsideramos a importância do perdão de Deus e elevamos o nosso pecado a categoria de imperdoável, estamos nos considerando mais conhecedores do que Deus. Nós não somos. Isso é orgulho. Não existe esse lance de "perdoar-se a si mesmo". Alguém que já aceitou o perdão de Deus não sofre desse mal. Muitos dizem que já pediram perdão a Deus mas não conseguem perdoar a si mesmos. Isso não existe.
Entretanto há uma diferença entre pedir perdão para Deus e aceitar este perdão.
Quando aceitamos o perdão de Deus, reconhecemos que Seu sacrifício e Seu amor são maiores do que o nosso pecado, acreditando na sua promessa de que ele não se lembrará.
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