Capítulo III - A trompa, os anões e o cara incrivelmente lindo

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Era como se eu estivesse flutuando

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Era como se eu estivesse flutuando. Meus pés não tocavam o chão, mas eu ainda tinha equilíbrio.

Estava em um quarto medieval e uma mulher estava em trabalho de parto. Ouço a mulher falar que era um menino e sorrio para a pequena criança, que dá seu típico primeiro choro.

Repentinamente, me vejo em outra sala, com uma janela que permite a luz da lua entrar e um homem observava os céus por ela.

Lorde Miraz, o senhor tem um filho. — um homem fala, logo após entrar na sala.

Então o tal Miraz é o pai da criança, uh?

O céu nos abençoou. — Miraz diz, olhando a lua, e olha por cima do ombro para o homem. — Conhece as ordens, general Glozelle.

Sim, meu senhor. — o general responde.

Franzo o cenho estranhando isso tudo. O que eu ingeri antes de dormir?

E de novo a cena muda, estou em um outro quarto dessa vez. Um rapaz dorme tranquilo na cama. Um rapaz muito bonito inclusive. Cabelos escuros compridos, mandíbula marcada, nariz reto e sobrancelhas bem desenhadas.

Uma mão é colocada na boca do rapaz e ele acorda, assustado - seus olhos são castanhos, eu noto. Olha pra cima e  quem é, então tira a mão dando algumas batidinhasficando tranquilo.

Mais cinco minutos. — o rapaz pede e vira para o outro lado.

Não vai olhar as estrelas hoje, meu príncipe. — o rapaz olha estranho para o idoso. — Venha, temos que ir.

O príncipe levanta imediatamente e começa a ser puxado pelo idoso, que parece um bruxo, numa pegada Merlim, aliás.

Professor, o que está havendo? — ele pergunta ao mais velho.

A sua tia deu à luz um filho. — o professor informa e abre o guarda-roupas do rapaz.

, e o que tem, meu senhor? O que o fundo tem a ver com as calças?

O príncipe faz uma cara de entendimento e eu continuo parecendo uma pata observando, tentando entender. Ele olha para a porta do quarto, enquanto o professor abria uma porta dentro do guarda-foupas do rapaz e pedia pra ele entrar. O príncipe parece checar se alguém irá segui-los.

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