Capítulo VI - Os famosos narnianos

6.6K 590 692
                                        

Susana atira em um barco no momento em que soldados iriam jogar alguém no rio, para afogá-lo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Susana atira em um barco no momento em que soldados iriam jogar alguém no rio, para afogá-lo. Parece ser um anão.

— Larguem ele! — Susana ordena e o anão resmunga alguma coisa.

Bom, os soldados largaram o anão, mas na água. Susana atira em um dos soldados e o outro pula na água. Nós corremos em direção à praia. Edmundo vai atrás do barco e Pedro atrás do anão. Com todos na praia e o anão com as mãos soltas, nós observamos ele tirar a mordaça e reclamar:

— Larguem ele? Foi o melhor que conseguiram pensar?

Seria cômico se não fosse trágico.

— Um simples obrigado estava de bom tamanho. — Susana retruca.

Ela não tinha fama de ser "A gentil"?

Observando bem, ele é o anão do meu sonho. Encaro ele, meio atônita, enquanto eles discutem. Acordo no momento em que se torna uma luta de espadas entre Edmundo e o anão. O anão acerta o moreno com uma cotovelada e Lúcia grita seu nome. Me sinto um pouco preocupada, parece ter doído. No final das contas, Edmundo ganhou e o anão estava no chão.

— Com trinta diabos! Não é que a trompa funciona mesmo? — ele pergunta e me remexo desconfortável. Ok, o sonho foi real e eu estou um tantinho apavorada.

— Que trompa? — Susana pergunta.

Ah, agora tu pergunta? Ela estava falando da bendita trompa até uns minutos atrás, agora faz a sonsa.

— A sua trompa. — ele responde.

Então o sonho foi real. O príncipe chamou os quatro reis de Nárnia, mas por que eu vim junto?

— Se a trompa serve pra chamar eles, por que eu estou aqui? — pergunto apontando pra mim.

— E quem é você? — o anão pergunta levantando.

— Sou Elle Cooper. — eu respondo e aceno pra ele.

— Eu não faço ideia, vocês não tem nenhum palpite? — ele pergunta para os Pevensie, que se entre olham e dão de ombros.

Sem respostas, que maravilha! Mas acredito que vão vir no momento certo.

Nós resolvemos seguir com o barco, então em minutos já estávamos seguindo por um rio que ficava entre dois penhascos.

— Estão paradas. — Lúcia fala ao olhar pra cima.

Sigo seu olhar e vejo apenas árvores nos penhascos.

— São árvores, você queria o que? — Trumpkin, o anão, pergunta.

Esse cara é tão grosso quanto coice de mula, meu Deus.

— Elas dançavam. — Lúcia responde.

Olho para as árvores e sorrio imaginando a cena. Devia ser lindo.

Horizonte • Crônicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora