[primeira temporada da saga Fortuna]
Elle Cooper sempre teve a sensação de que não pertencia ao mundo em que estava. No entanto, não sobrava muito tempo para ela pensar nesse problema, já que tinha outros 4 irmãos para cuidar.
Em um fim de tarde ela...
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Susana atira em um barco no momento em que soldados iriam jogar alguém no rio, para afogá-lo. Parece ser um anão.
— Larguem ele! — Susana ordena e o anão resmunga alguma coisa.
Bom, os soldados largaram o anão, mas na água. Susana atira em um dos soldados e o outro pula na água. Nós corremos em direção à praia. Edmundo vai atrás do barco e Pedro atrás do anão. Com todos na praia e o anão com as mãos soltas, nós observamos ele tirar a mordaça e reclamar:
— Larguem ele? Foi o melhor que conseguiram pensar?
Seria cômico se não fosse trágico.
— Um simples obrigado estava de bom tamanho. — Susana retruca.
Ela não tinha fama de ser "A gentil"?
Observando bem, ele é o anão do meu sonho. Encaro ele, meio atônita, enquanto eles discutem. Acordo no momento em que se torna uma luta de espadas entre Edmundo e o anão. O anão acerta o moreno com uma cotovelada e Lúcia grita seu nome. Me sinto um pouco preocupada, parece ter doído. No final das contas, Edmundo ganhou e o anão estava no chão.
— Com trinta diabos! Não é que a trompa funciona mesmo? — ele pergunta e me remexo desconfortável. Ok, o sonho foi real e eu estou um tantinho apavorada.
— Que trompa? — Susana pergunta.
Ah, agora tu pergunta? Ela estava falando da bendita trompa até uns minutos atrás, agora faz a sonsa.
— A sua trompa. — ele responde.
Então o sonho foi real. O príncipe chamou os quatro reis de Nárnia, mas por que eu vim junto?
— Se a trompa serve pra chamar eles, por que eu estou aqui? — pergunto apontando pra mim.
— E quem é você? — o anão pergunta levantando.
— Sou Elle Cooper. — eu respondo e aceno pra ele.
— Eu não faço ideia, vocês não tem nenhum palpite? — ele pergunta para os Pevensie, que se entre olham e dão de ombros.
Sem respostas, que maravilha! Mas acredito que vão vir no momento certo.
Nós resolvemos seguir com o barco, então em minutos já estávamos seguindo por um rio que ficava entre dois penhascos.
— Estão paradas. — Lúcia fala ao olhar pra cima.
Sigo seu olhar e vejo apenas árvores nos penhascos.
— São árvores, você queria o que? — Trumpkin, o anão, pergunta.
Esse cara é tão grosso quanto coice de mula, meu Deus.
— Elas dançavam. — Lúcia responde.
Olho para as árvores e sorrio imaginando a cena. Devia ser lindo.