Capitulo Um

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Adaliz.

Seria o nome perfeito pra ela... Adaliz, significa: de linhagem nobre.

E era tudo o que ela gostaria de ser, de linhagem nobre, como seu nome.

Ser uma princesa... Cheia de servos, sem grandes preocupações...

Mas, por ironia do destino talvez, antes do Adaliz, existia um Amália.

Amália Adaliz.

E Amália significa, trabalhadora. E isso, ela era mesmo.

Não que ela não gostasse de ser uma Amália, uma trabalhadora... Mas, se fosse uma Adaliz apenas, sua vida seria bem mais fácil...

E era sobre isso que ela estava pensando, ou melhor divagando, quando deitada na areia, sob a luz do sol.

A praia de Ipanema geralmente era o lugar mais cansativo do mundo para ela, mas não as segundas-feiras. As segundas-feiras a praia era um lugar de paz para Amália.

Masde repente, aquela paz some, quando ela sente uma pancada forte na cabeça.

(...)

-Ai.... Mas o que? -Amália pergunta, ainda dolorida e meio tonta da pancanda, enquanto tenta focalizar uma figura masculina em sua frente. Quando ela finalmente enxerga melhor, vê um garoto branco, muito branco apenas de bermuda esportiva, óculos de sol e boné, mordiscando nervosamente o lábio. Não conseguindo ver sua expressão, devido aos óculos, ela chuta, que ele esteja preocupado.

-O que... Por que você me acertou com uma... - ela olha de relance para as mãos dele– com uma bola de futebol americano? -meio irritada, completa sua pergunta.

Ele balança a cabeça, ela suspira e pensa consigo mesma, “ou tá se fazendo de idiota, ou é gringo, mas ok, vamos la, vamos tentar botar em prática uns anos de curso”

-Então, por que você me acertou com isso? - ela pergunta, em inglês.

-Oh, desculpa, eu estava só jogando com uns amigos, e sem querer, eu bati forte demais e a bola acertou você. - ele respondeu, parecendo aliviado. - Que bom que você sabe a minha língua. -Sorriu.

-Ah, é eu fiz uns anos de curso, não foi muito difícil. Mas, tudo bem. - ela diz pondo a mão na cabeça, não estava tudo bem, estava latejando.

-Tem certeza que você está bem? - é, parece que estava notável que não, mas “ninguém precisava saber”.

Amália gostava de ser forte, e de que os outros a vissem como forte, mesmo ela não sendo de verdade, as vezes.

Então ela fez que sim com a cabeça, e tentou levantar, mas fraquejou e o garoto a segurou. Aqueles braços branquelos eram fortes, pelo menos.

-Não, não está, vem comigo vamos beber uma água. - ele pegou em seu braço e a levou até um quiosque qualquer. Em situações normais, ela não se deixaria ser levada por qualquer um, assim, mas estava tão tonta, que nem teve tempo de protestar.

Depois de beber água de coco, e se sentir bem melhor, Amália estava intrigada com aquele gringo. Quer dizer, ela estava sempre na praia, mas gringos geralmente não eram muito simpáticos.

-É... Obrigada...- ela fez uma expressão confusa, e pensou em perguntar o nome dele, mas ele foi mais rápido.

-Lucas, e o seu? - ele sorriu.

-Amália.

-Não há de que, Amália.

Ele falava inglês de um jeito tão diferente.... Ele era diferente, calmo, britânico talvez.

Pronunciava “Amayleea'', e ela não se conteve de rir, quando ouviu. Mas a sua alegria, foi passageira, quando ela olhou para o relógio em seu pulso, e viu que precisava voltar pra casa.

-Então, Lucas, mais uma vez obrigada mesmo, mas eu preciso ir. - ela sorriu e virou- se de costas. Quando ele chamou “Amayleea, wait” apesar de preocupada, ela riu de novo, e virou-se.

- O que foi?

-Por favor, fica com o meu número.- Ele tirou uma caneta de sua bermuda, "Quem leva uma caneta na bermuda?" Amália pensou, e pegou um guardanapo no quiosque, então entregou-lhe, meio sem jeito, meio envergonhado.

Amália ergueu uma sobrancelha. Queria poder o olhar nos olhos, ver melhor seu rosto, suas expressões mas ele não tirava nem por um segundo, o seu boné e seu óculos. Que estranho. “esse Lucas...Gringo, em Ipanema e numa segunda-feira... hm, é simpático, mas deve ser meio psicótico, eu vou pegar esse papel, mas espero não ligar” ela pensava.

-Hm, obrigada. - sorriu, e ele rapidamente teve um gesto inesperado. Deu-a um beijo na bochecha. Foi algo rápido, mas ele tinha um piercing no lábio inferior, a sensação que ela teve foi.... divertida.

Amália virou-se e novamente, e começou a andar pensando no encontro engraçado e esquisito que tivera. Quando olhou para trás, já não via mais Lucas... “Que figura...” ela ria confusa...

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Is it hi or hey?- So, Heyie everybody! 

Então, essa é minha primeira fic aqui no wattpad, e bem, eu tinha essa ideia há um tempo já, e achei ela bem diferente de tudo que eu ja li, então decidi seguir em frente e publicar. Bem, espero que vocês gostem, e comentem e votem e me mandem perguntas e é isso ai *-* 

XOXO

PS.: Vocês viram o Tca ontem? uahsuahhs o que foram aqueles meninos de toalha <3 <3 , meu jesus! 

Serendipidade | l.h.Onde histórias criam vida. Descubra agora