Capítulo Quatorze

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Lucas suava frio enquanto tentava entender o que estava acontecendo bem ali, na sua frente... Michael apenas negava com a cabeça, e fazia gestos com as mãos, e Calum, fazia o mesmo.

Ninguém nas filas, quais não estavam muito longe, parecia se importar, isso parecia, e realmente era, algo bem comum onde eles estavam... Rua de boate, madrugada... Por que alguém se importaria com isso? Para os donos dos clubes, e os seguranças, se não arranjassem problemas no seu estabelecimento, estava ótimo... E as outras pessoas por perto, estavam bêbadas ou drogadas( ou os dois) demais para notar algo de ''errado''...

O homem, não muito alto, e com uma aparência facial lástimável, acompanhada de várias tatuagens pelo corpo, tentava empurrar cocaína para os três garotos. Em uma das mãos, o pó, e na outra uma arma, para que de “livre e espontânea vontade”, os ''clientes'' comprassem seu produto. Assaltá-los, apenas, seria mais fácil não? Mas parece que até o raciocínio do homem, já estava afetado pelo próprio produto.

Amália tentou entender a cena de onde estava, sem se aproximar muito, e sem ficar desesperada, por que era óbvio que o cara ali não era bom sujeito...

“Pensa rápido garota...” Ela olhou em volta então, e viu uma garrafa de vodca, jogada no chão, sem pensar mais, ela rapidamente agarrou a garrafa, e foi andando o mais silenciosamente possível na direção dos meninos...

Com toda sua força reunida, ela quebrou a garrafa na cabeça do homem, que desmaiou instantaneamente...

-Amália!-Lucas berrou, (sim Amayleea) a abraçou forte, quase esganando-a.

-Como...-Calum olhou para Michael, coçando a cabeça e piscando seguidas vezes.- O que diabos aconteceu aqui?

-Ué, estamos em uma rua de casas noturnas, um drogado que provavelmente percebeu que eramos estrangeiros perdidos, veio nos ''oferecer amigavelmente'' a sua droga.-Michael disse, levando a mão aos cabelos, depois de um longo suspiro.

-Mas como ela apareceu aqui, justo agora, e caramba! Isso foi forte! Não sei como não está sangrando! -Calum disse apontando para garrafa, ou os restos da mesma, que se estraçalhou quando batida na cabeça do homem.

Michael encolheu os ombros, e se limitou a dizer: -Garota do Rio de Janeiro.

Apesar de estarem, eles não pareciam tão chocados quanto Lucas... Que ainda não tinha soltado a garota do abraço.

-É, tá bem, Lucas...-Amália disse, empurrando o menino de leve, apesar de, no fundo, ela também estava adorando ficar em seus braços. Ela também não demonstrava, mas quase infartou. Quando notou a arma do homem, caída no chão, sob seu corpo, ela quase desmaiou junto. Mas, sim, Michael estava certo, ela era uma garota do Rio... Armas, drogas, essas coisas... Infelizmente eram absurdamente comuns por lá... E ainda mais pra ela, nascida e crescida num bairro 'não tão rico'.

-Como você apareceu aqui?- Os olhos de Lucas brilharam olhando diretamente os dela.

-Eu que pergunto, como VOCÊS vieram parar aqui?- Ela perguntou passando a mão nos cabelos, e observando cautelosamente, o homem estatelado no chão.

-Não sei bem... Esse idiota do Lucas disse que essa rua aqui, era onde tinha uma lanchonete aberta, nós só queríamos comer... MAS, parece que ele não sabe diferenciar a escrita entre lanchonete e boate. Ah, prazer, Calum, acho que você só conhece os branquelos aqui.-Ele estendeu a mão para Amália, que a apertou, dando um sorriso fechado.

-Prazer. Ok, algo deu muito errado ai na pesquisa do Lucas... Mas temos um problema maior agora... Eu espero não ter matado esse homem, mas, eu dei aquela garrafa com muita força na cabeça dele, e eu realmente estou preocupada.

-Se você o matou você só livrou a sociedade de mais um verme...-Michael disse olhando e apontou para o homem.

-É, realmente, foi melhor você ter matado ele do que o contrário, ele estava apontando uma arma pra gente! Você... salvou nossa vida.- Lucas sorriu para Amália, que corou, e retribuiu o sorriso.

Ele não parava de olhar pra ela, e queria mais é que o homem morresse mesmo, ela estava tão linda toda de preto, com aquela maquiagem carregada, meio punk até, ele diria... E apesar de todo o choque da situação, a presença dela ali, amenizava tudo.

-Ca-ham. Ok meninos, vocês estão certos... -Ela disse quebrando o silêncio constrangedor que havia se formado depois dos sorrisos trocados.- Mas, não podemos deixá-lo aqui, vamos ligar pra polícia então, e dizer o que aconteceu...

-Não podemos nos envolver com nada policial nesse momento.- Michael começou. -Se aparecermos na delegacia, um dia depois nosso empresário vai saber onde a gente tá... -E droga, ele percebeu que tinha tocado no assunto empresário na frente da Amália!- Quero dizer, somos gringos, isso dá a maior dor de cabeça! -Ele tentou arrumar rapidamente seu deslize, rezando para que ela não notasse.

-Espera... Você disse empresário? -Amália cruzou os braços, e arqueou uma sobrancelha.

E, ela notou.

-Não, não... Por que eu diria isso?- Michael pigarreou sem graça. E Calum e Lucas o fuzilaram com o olhar.-Devo ter falado algo que você não entendeu direito.

-Ah sim, pensei ter ouvido...- Amália estava preocupada demais com o homem, e então, deixou passar. -Mas sim, você tá certo, eu vou chamar a polícia então, mas antes, eu chamo um táxi pra deixar vocês na... Lanchonete...-Ela disse, quase sorrindo, lembrando da tolice de Lucas, isso era uma das coisas que ela achava adorável... O quanto ele era atrapalhado... Isso geralmente, a irritaria, mas não nele... Nele todos os detalhes combinavam harmoniosamente... Até isso.

-Obrigado Amália.-Os meninos disseram em coro, algo até bonitinho de se escutar, e se juntaram pra dar um abraço em grupo nela.

-Não há de quê... Quero dizer, apesar de tudo, e do pouco tempo que nos conhecemos... Somos… Amigos, certo? -Ela sorriu, não sabendo bem o que dizer...-Acho que amigos fazem isso.

O táxi então, havia chegado, e Michael e Calum deram mais um abraço, agradecendo ela, e pediram desculpas pelo susto, e entraram.

Lucas, entrou por último, mas antes, deu um beijo na sua bochecha, e disse baixo, em seu ouvido:

-Eu realmente precisava de tudo isso que eu passei hoje... Isso tudo, por mais horrível que foi, me trouxe até você, de novo... E acho que precisamos falar sobre isso. Se você ainda não jogou fora meu telefone de raiva... Pelo susto que eu te dei ontem... Me liga por favor...-E respirou bem próximo, de seu ouvido, antes de se afastar, algo que fez Amália estremecer.

Ele então, entrou no táxi, sussurrando mais um obrigado, e ela apenas sorria em resposta.

''Mas... O que acabou de acontecer?! Depois de chamar a polícia vou chamar o psiquiatra... Isso não é normal... '' Ela pensava enquanto, discava para o número de emergência.

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uffaa, que capítulo foi esse?! EITA, o próximo vai estar muito incrível, eu espero. Caramba, aquela vagaba pegou mesmo o Ash ein... ta na casa dela até agora... JESUS! E a doida da Estela que se jogou mesmo no bate cabelo? Eita só Amália é descente mesmo jesus.. ALÉMDE HEROÍNA *-* HA!  ENFIM!

GENTE CARAMBA! EU VOLTEI UAHSUAHUH Queria dedicar esse cap á Nayara e a Marceline principalmente, que estavam urrando por ele! Obrigada por terem paciência e não desistirem de mim amores... Mas enfim, sob a demora PERDOEM ME. Férias, muitas festas de 15 anos, ensaios, e otras cositas más, (sim é macho)  foram acontecendo na minha vida, e eu relaxei um pouco com a fic, RSS massss... Ta aí o 14º capítulo, espero que vocês leiam e amem, e SIM ELE É MUCHO LOCO MESMO UAHSUAHUH Desculpem qualquer errinho, depois corrigirei, pq to indo pra casa do meu tio passar uns dias lá, e tipo, escrevi isso tudo em 1 hora, porque realmente, eu tava precisando!!! Obrigada por todas as leituras, os votos e enfim

FELIZ ANO NOVO A PROPÓSITO MEUS AMORES !! TUDO DE MELHOR, QUE 5SOS VENHA PRO BRASIL E QUE EU TENHA DINHEIRO E VCS TAMBÉM HAHAHA

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