Estela estava na casa de Pedro quando seu celular começou a tocar.
Pedro e Estela namoravam há poucos meses, mas sentiam como se conhecessem a anos. E era um sentimento tão bonito, o que eles tinham um pelo outro... Era como se tudo virasse apenas o resto, quando os dois estavam juntos. E o resto, que no momento se chamava Amália, estava os atrapalhando numa hora nada boa.
-Ai quem é?- Pedro resmungou mal-humorado, passando a mão pelos cabelos castanhos escuros.
-É a Amália...-Estela disse olhando fixamente para a tela do celular, que continuava vibrando.-Eu amo a Amália, mas eu realmente não sei se quero atender agora.
Pedro sabia que ela queria no fundo, Amália e Estela eram como irmãs de pais diferentes, e ele não podia, e nem queria fazer nada pra mudar isso.
-Atende vai. Ela pode estar precisando.-Pedro suspirou, e revirou os olhos.
-Você é um fofo.- Ela disse deixando um beijo em sua bochecha, e indo para a varanda.
-Alô.
-Estela, onde você tá? To te ligando faz um tempo já.
-Adivinha...
-Pedro?
-Pedro.
-Tá com camisinha né? Não quero ser tia aos 19 anos.
-Vai se fuder. Já foi? Agora me diz, o que se passa.
-Ah, você tá ocupada, eu tenho muito o que falar, sério.
-Você tá me deixando curiosa moça, e eu sou uma stalker obsessiva, não me deixe curiosa.
-Ta, tem a ver com o Lucas. Ele esteve hoje no quiosque.
-OI? O GRINGO? AMÁLIA, PORRA! Não faz isso, eu não posso escolher entre o amor da minha vida e uma boa treta, isso é golpe baixo.
-Tá, então, o quiosque tá quase fechando, eu vou pra aí, e depois a gente vai pra faculdade direto.
-Nossa que abusada. Vai invadir a casa do meu namorado mesmo?
-Vou sim. Beijo.
-Mala. Tchau.
Estela então, desligou o celular, e se deitou com a cabeça no colo de Pedro.
-Amorzinho da minha vida...- Ela disse fazendo uma voz de bebê insuportável.
-Ai, já sei, já sei...-Ele levantou as mãos se rendendo.- Dia com as garotas... O que eu não faço por você...
Estela então, levantou-se de modo a ficar de frente pra ele, jogou seus cabelos loiros de lado, sorriu, e começou a se aproximar lentamente de Pedro, até cochichar maliciosamente em seu ouvido:
-Você sabe que eu retribuo.
Ele então sorriu de forma adorável, e a puxou pra si.
Os dois começaram a se beijar apaixonadamente, e longos minutos depois, estavam vendo um filme qualquer, até que Amália chegasse.
(…)
Enquanto isso os meninos jogavam videogame, e conversavam enquanto estavam jogados no sofá da sua casa de praia... Não importa onde estivessem, ficar jogados no sofá enquanto jogavam videogames era sempre uma das melhores coisas a se fazer.
-Luke e Amália, Luke e Amália.-Calum cantarolava.
-Eu... Eu não gosto dela. -Lucas disse gesticulando nervosamente.-Eu só quero... Pegar ela, é diferente.
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Serendipidade | l.h.
FanfictionVocê acredita em destino ou em acaso? Bem, as vezes o acaso ou talvez o destino, ou talvez os dois juntos, fazem coisas maravilhosas. E inexplicáveis.... Ou melhor, a única explicação que podemos atribuir à elas, é a Serendipidade.