P.O.V NISHINOYA
Estava chovendo... Chovendo muito e lá estava eu, trancada em meu quarto olhando a janela em total tédio. Ao mesmo tempo que eu estava com tédio estava gostando de apreciar as gotas de chuva cair sobre as folhas verdes do jardim. Eu queria estar em meio aquela chuva, eu queria sentir o cheiro da grama molhada ou as gotas de água gelada sobre minha pele um pouco machucada devido ao vôlei. Suspiro cansado de ficar quieto e começo a correr pelo quarto igual louco segurando a cabeça tentando não pensar em Asahi mas isso, isso é INFELIZMENTE IMPOSSÍVEL. Aaaargh, isso dá tanta raiva quero ver eleee. Me sento na cama de novo pegando meu celular claramente de mau humor e ligo para "cabeça oca" (Tanaka).
- [O que foi Bro? Tá de mau humor de novo?] - Falaria o homem do outro lado da linha soltando uma pequena risada cínica.
- Tô, aquele banana não fala comigo a um mês. UM MÊS CARA!! - Falo irritado me jogando no chão abafando o gruído que sairia dos meus lábios.
- [Calma cara, ele deve ter algum motivo sabe. Ás vezes ele tá sem internet ou ele teve que visitar os parentes sabe] - Suspiro vendo a diversão de Tanaka naquela situação mesmo sabendo que eu estava irritado. Escuto minha mãe me chamar e logo reviro os olhos me levantando da cama.
- Tenho que ir monge, minha mãe está me chamando. Até mais tarde bro - Antes que pude-se receber resposta desligo o celular e suspiro descendo as escadas indo ao encontro de meus pais que estavam sentados no sofá.
- Eaí filhão? Como você está? - Vejo o homem ao lado da minha mãe dizer. Cerro os punhos com força demonstrando minha raiva e saio de lá indo para a cozinha.
- Yuu, não ignore seu pai assim - Vejo minha mãe se levantar e ir até mim. Cruzo os braços com raiva e mordo a boca com força tentando descontar a raiva que sentia naquele momento.
- Ele não é meu pai! É apenas um bêbado inútil! - Falo encarando minha mãe apertando meus punhos com força quase gritando com ela.
- Não grite assim com a sua mãe! - Olho meu pai que entraria na cozinha tentando separar a briga. O empurro para o lado e saio correndo até entrada abrindo a porta em meio aquela chuva.
- NÃO FINJA SER MEU PAI AGORA! - Grito para ele e começo a corre descalço mesmo pelas ruas molhadas da cidade sentindo um ódio imenso. Continuo a correr até para em um parque nas redondezas tentando recuperar o folego sentindo meu corpo inteiro molhado meus pés gelados, afinal, eu estava descalço. Tremendo seguro minha camisa com força enquanto sinto meus fios de cabelos pregarem em minha testa, eu estava com tanta raiva e pressa que nem coloquei um sapato. Volto a caminhar sem rumo olhando meus pés até que esbarro em alguém.
- Nishi...noya? - Ao olhar para cima dou de cara com Tanaka com uma expressão surpresa. Solto uma risada triste sentindo minha visão embaçar e minhas pernas bambearem levando meu corpo ao encontro daquele chão duro e molhado. Antes de minha visão escurecer sinto as mãos de Tanaka em meus ombros, ele parecia estar gritando algo que não identifiquei antes de desmaiar.
P.O.V ASUKA
Depois do desmaio repentino do amigo, Tanaka pega o outro no colo e corre até a sua propiá casa preocupado com o estado do melhor amigo. O maior entra no seu quarto não se preocupando em molhar o pequeno comodo e logo deita o menor sobre sua cama sem se importar de molha-la também. Preocupado, o carequinha pega em seu guarda roupa vários edredons na tentativa de manter Nishinoya aquecido para que o mesmo não pega-se uma gripe ou, quem sabe, coisa pior. Enquanto Yuu estava passando por um sério problema Asahi estaria em uma praia olhando o mar com cara de poucos amigos e muito preocupado, ele sentia que algo ruim estava acontecendo com seu ômega mas não sabia o que era. O maior até mesmo teria tentando enviar uma mensagem para saber como Nishinoya estava mas, como o mundo o odeia, o local onde ele estava não recebia sinal de rede de nenhum lugar, ou seja, ele estava sem internet e pior ainda, ele estava sem sinal e sem o pequeno líbero ao seu lado.
- Vai ficar o dia todo de baixo desse guarda-sol Asahi? - Olho para cima vendo o platinado sorrir para mim. Suspiro mantendo uma expressão séria preocupado, muito preocupado.
- Vocês me arrastaram para praia contra minha vontade então ao menos me deixe ficar aqui lamentando por não ter trago Noya... - Digo em um tom tristonho sentindo falta daquele pequeno e adorável corvinho barulhento que sempre arranja um jeito de me alegrar ou me obrigar a fazer algo que não quero.
- Vai ficar de birra só porque te arrastamo com a gente sem o Noya e te fizemos ficar de greve? - Vejo Daichi se sentar do meu lado com um sorriso cínico. Sugawara logo faz o mesmo e só depois de alguns segundos entendo o que ele quis dizer.
- N-não é por causa disso! Não sou uma maquina de sexo que nem v-você. Eu apenas estou preocupado sabe... Sinto que algo esta acontecendo com o Noya mas não tenho como verificar e nem perguntar para ele graças a vocês! - Falo com cara de choro abraçando meus joelhos. Daichi me lança um olhar mortal e sem graça Sugawara bota sua mão esquerda na nuca.
- Bom, isso é verdade. Sinto muito por termos te afastado do corvinho Asahi, apenas queríamos nos divertir com você como nos velhos tempos sabe - Olho Suga surpreso e sorrio de leve relaxando um pouco minha postura.
- Olha, eu estou realmente feliz de estar aqui. Eu apenas estou preocupado porque eu não avisei a Noya sobre nada disso sem contar que ele é possessivo e impulsivo então estou com medo de algo ruim acontecer com ele e eu não estar para protege-lo e ajudá-lo - Falo brincando com um fio de cabelo meu pensativo.
- Relaxa cara, Noya é forte, ele deve se virar então apenas curta essa pequena paz que você esta tendo com seus melhores amigos e se recomponha para voltarmos a escola! Inclusive... Se você machucar o nosso precioso Deus Guardião teremos problemas, entendido? - Uma aura assustadora cobre o capitão e o vice-capitão me deixando com medo, parecia dois pais protegendo seu bebe. Aceno com a cabeça desesperado e vejo eles voltarem ao normal.
- Bom, ficar aqui olhando o mar na sombra não vai te dar vitamina D! Se levante para entrarmos na água, não é como se você fosse um vampiro - Vejo o platinado se levantar rindo. Olho ele com cara de bunda fazendo ele soltar uma risada. Me levanto em seguida já que fui obrigado por Daichi.
- Vamos lá cara, se eu no virei pó você também não vai! - O capitão da Karasuno disfere um forte tapa em minhas costas me fazendo soltar um gruído de dor e sair da sombra que estava. Coloco o ante-braço sobre os olhos e miro o céu azulado.
- Você poderia ter sido mais gentil Daichi-san, não consigo nadar paraplégico - Olho Daichi indignado ainda sentindo um pouco de dor. Ele sorri de um jeito amedrontador e cruza os braços liberando aquela típica aura de respeito que ele tem.
- Se você não fosse um grande imbecil medroso eu até mesmo poderei pensar no caso mas como é você não irei me dar esse trabalho até que você demonstre merecer - Suspirando indo até a beira do mar junto ao platinado e ao moreno que sorriam. Encaro a água e penso em mil coisas que poderia me machucar fazendo com que eu me arrepia-se de tanto medo que eu estava sentindo. Daichi e Sugawara trocam olhares entre si e logo me empurram para dentro do mar a força até que a água cobri-se minha barriga, ela estava gelada mas não mais gelada que a minha propiá pele. Suspiro novamente e abro um pequeno sorriso enquanto começávamos a brincar de guerrinha com aquela água cristalina, realmente eu sentia falta de passar um tempo assim com meus melhores amigos e seria ainda mais legal se Noya estivesse aqui comigo.
CONTINUA...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu pequeno libero
ParanormalAtenção, esses personagens n são meus. Quero informar q mudei o universo então n terá coisas iguais na historia. Desculpa pelos erros de ortografia e espero q goste. sinopse: Asahi é um vampiro e logo terá q encontrar seu humano de estimação. Mas q...