Confie em mim por favor...

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P.O.V NISHINOYA

 Abro meus olhos lentamente sentindo uma tremenda dor de cabeça. Olho os arredores um tanto confuso e avisto meu melhor amigo no canto do quarto sentado em uma cadeira um tanto estranha... Me sento na cama colocando minha mão na cabeça um pouco ofegante enquanto vejo o carequinha se aproximar um tanto preocupado com um copo de água em mãos.

- Beba um pouco Yuu... Você está muito fraco devido a febre - Sem reclamar pego o copo de água gelada e o tomo devagar sentindo meu corpo queimar devido a febre. Depois de acabar a água Tanaka pega o copo novamente e o deixa em cima da pequena comoda que estaria ao lado da cama onde eu me deitaria de novo.

- Obrigado... E me desculpe por estar o incomodando - Olho ele abrindo um pequeno sorriso, ainda bem que Tanaka sempre foi um grande amigo para mim.

- Que nada Yuu, minha casa é sua casa sem contar que minha mana te adora. Olha, eu sei o quão forte você é e por isso estou preocupado com a cena de ontem... Porque estava parado em meio aquela chuva forte descalço? Ah, sua mãe ligou para mim perguntando de você e disse que não sabia onde você estava então mande uma mensagem para ela ou o desespero dela pode piorar - O maior se dirigiria até o armário e pegaria meu celular que por algum motivo estaria guardado lá. Ele volta até mim e me entrega o celular enquanto se senta do meu lado olhando-me como se me pressiona-se ao mesmo tempo que me desse coragem.

- Tá tá, eu já entendi Ryu. Eu vou ligar para ela então para com isso agora idiota - Coloco minha mão no rosto do outro e o empurro para o lado enquanto disco o número de celular da minha. Sinto o outro retira minha mão de seu rosto e gargalha enquanto eu me controle para não acabar o agredindo.

- Você realmente é super pavio curto Noya-san - Dou um soco fraco em seu braço enquanto ele ri mais. Após alguns segundos tocando minha mãe atende com uma voz desesperada, aquilo me doía um pouco... Como ela poderia ser tão preocupada com um filho bastardo como eu?

- Calma mãe, eu estou bem! Não fique assim, lhe fará mal. Sim sim, eu já volto para casa só... Estou me dando mais um tempo sabe? Não posso perdoa-lo como você fez, não sou igual a você. Não sou tão bondoso assim, não tanto quanto a senhora é. - Digo para ela com um tom divertido e alegre tentando a relaxar, ela era realmente fofa.

- [Tudo bem filho, só fiquei preocupada porque você sumiu e não me respondia... A Yuu, sei que é difícil para você mais do que para mim mas eu sei que você também quer nossa família toda unida de volta então tome cuidado e não se meta em brigas quando estiver vindo para cá, peça ao seu amigo para o trazer. Se não for incomodo claro, apenas estou com medo. Mamãe te ama ok? Até mais filhinho] - Sorria de leve escutando o que ela dizia e rio baixinho quando ela desliga, ela era realmente o oposto de mim. Olho Tanaka sorrindo largamente sentindo meu rosto ainda queimar devido a febre.

- Bom, fique o tempo que quiser bro! Irei comprar alguns remédios na farmácia e já volto e não se preocupe com o dinheiro ok? Ah, o seu namorado te ligou a um tempo atrás parecendo muito desesperado então recomendo retorna a chamada - O monge se levanta e sai do quarto correndo me deixando estático no pequeno comodo. Suspiro e olha as chamadas perdidas vendo que Asahi me ligou 30 vezes... Eu to fodido, muito fodido cara. Ligo para ele mas caí em caixa postal, o que aquele medroso está fazendo? Me levanto da cama com a mão na testa e vou até a janela para observar o quão belo aquele dia estava esperando a volta de Tanaka. Deito minha cabeça sobre a quina da janela pensativo sobre meu pai, meu namorado e minha vida. Coloco a mão na bochecha entediado, afinal, já teriam se passado 20 minutos dês de que Tanaka foi a farmácia que deve ser lá na mansão do Drácula pela demora.

- AAAA! Eu não aguento mais ficar parado! - Irritado começo a andar em círculos de braços cruzados. Suspiro e finalmente me sento no chão pela dor de cabeça e a febre tentando me acalmar já que aquilo não me faria bem de jeito algum.

Meu pequeno liberoOnde histórias criam vida. Descubra agora