A gente estava só brincando... eu nem sabia seu nome, mas já havia decorado seu sorriso com cheiro daquela coisa verde que não posso fumar. Aquela conversa sobre porra nenhuma nos envolvia, como dois merdas sofrendo por amor. Ela tingia seu olhar aos poucos, com o tempo ele ficava da cor do meu drink... fomos dançar na pista, você escorregou em mim, disse que foi sem querer, mas me engoliu com seu olhar vermelho segundos depois. Estou até agora dentro de seus olhos. A gente se beijou com uma força que eu desconhecia. Foi tudo rápido e infinito ao mesmo tempo. No meio da pista você me envolvia com o rock que tocava no ambiente. Não via mais seus olhos, os meus estavam fechados... não me recordo ao certo do que aconteceu depois (ou não posso escrever aqui, acredite na versão que quiser), mas você me marcou pra sempre. Foi o melhor de meus porres, meu melhor sábado. Estou inundada pela saudade e pelos vinhos que tomei relembrado aquela cor... (e hoje ainda é segunda-feira).
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Dúvidas, medos e incertezas.
PuisiUm misto de poesias, prosas e amor (uma crônica ou outra pode se perder por aqui). O cotidiano às vezes assusta, não é mesmo? Vamos mergulhar em um amor tenebroso e sombrio, repleto de lágrimas e vidros quebrados? Boa viagem!