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Boa tarde amores!!!


- Você quer um filho comigo? - os olhos dele brilharam tanto ou mais que a luz que iluminava aquele céu azul.

Inês sorriu ainda mais e tocou seu rosto.

- Quero tudo e mais um pouco com você e aqui é o melhor lugar para ele ser feito! - sorriu mais.

- Meu Deus, Inês, eu te amo tanto! - agarrou o corpo dela rindo alto e ela o acompanhou. - Vamos reforçar esse neném então!

E nada mais precisou ser dito só os gemidos foram ouvidos de ambos...

(...)

- Victória, não parecia que tinha dois bichos no mato? - Victoriano falou assim que os viu chegar com os rostos vermelhos.

Victória gargalhou olhando os dois e Inês se coçava por conta do mato e foi direto para a água morta de vergonha dos dois.

- Parecia um bicho morrendo! - riu mais ainda. - Vocês estão bem? - não conseguiam parar de rir dos dois que estavam vermelhos e Frederico também foi para a água. - Acho que não deu muito certo em!

Victoriano nada mais conseguiu dizer a barriga já estava doendo de tanto que ele ria junto a Victória e nem se preocuparam com as crianças adormecidas ali depois de comer tamanha a demora deles. Frederico os olhou de dentro da água e disse:

- Tinha um formigueiro perto! - no momento em que disse se arrependeu porque assim sim que eles não conseguiram mais parar de rir.

A pele de Inês estava vermelha e cheia de calombos pelas picadas e ela se coçava sem conseguir parar, gemia um pouco pela ardência na pele e Frederico a olhou com pena tinha sido mais atingida que ele e se aproximou dela com amor.

- Vamos pra casa ou quer ir ao hospital? - falou com pesar.

- Eu preciso de um antialérgico! - falou com desespero se coçando mais.

Frederico a ajudou sair da água e os dois continuavam a rir sem compaixão dos dois, ele pegou as coisas rapidamente e depois pegou o filho saindo dali com ela o mais rápido possível. Como não estava de carro ele apenas gritou para Victoriano que depois devolvia e sumiu de carro direto para o hospital mais próximo.

A cada minuto ela ficava ainda mais vermelha e ele correu com ela segurando o filho adormecido. Vinte e cinco minutos ele demorou em chegar ao hospital e ela foi levada pelos enfermeiros e ele disse o que tinha acontecido e ficou ali com o filho nos braços esperando que ela ficasse bem.

Uma hora foi o tempo em que ele ficou ali esperando e logo o médico veio dizendo que ela já estava bem e que dormia pelos remédios e que ficaria ali em observação por mais um tempo. O médico percebeu que ele também tinha marcas no corpo e depois de muito insistir conseguiu que ele fosse levado para ser medicado com algo mais leve.

Ele foi obrigado a ligar para alguém e chamou pelo irmão e Victoriano foi depois de deixar os filhos em casa e depois de pronto saiu para buscá-los. O riso ainda era solto quando os encontrou, mas nada falou apenas acompanhou tudo e depois de algumas horas os levou para casa.

Inês apenas conseguiu tomar um banho e logo adormeceu novamente com a ajuda de Frederico que mesmo um tanto sonolento ainda ajudou Bry a cuidar do filho e ela logo o dispensou e ele foi para o quarto não demorando nada a adormecer. O jantar tinha sido cancelado e quando a noite caiu, eles jantaram no quarto e Emiliano mamou acontecendo ali junto com eles depois de Frederico se certificar que ela estava mesmo bem, deixando que aquele dia emocionante se fosse...

(...)

Os dias se foram com a incerteza de que seriam bons já que Loreto se fez presente aqueles dias em momentos que ela estava na cidade resolvendo algumas coisas para Frederico e isso a aterrorizava, as ameaças de tomar o filho a deixava apavorada de um modo que ela saia correndo de onde estivesse e ia correndo para casa. O filho era tudo para ela e tinha tomado coragem para fugir por ele porque queria para ele um futuro diferente do dela, mas Loreto estava empenhado em destruir sua felicidade.

Era nítido que Loreto queria apenas aterrorizar sua vida e ela não deixou de contar a Frederico depois da quinta vez em que ele a ameaçou e a pegou com tanta força que marcou seu braço, Frederico ficou enlouquecido e juntos a seus homens rodaram a cidade atrás do desgraçado, mas Loreto estava tão perto que eles não podiam imaginar. Fora a presença de Loreto tudo seguia em paz e eles estavam em completa harmonia com Victóriano e Victória que não se esqueciam de jeito maneira o dia das formigas e a cada passo se viam rindo dos dois que já estavam mais acostumados com o modo deles zombarem deles e até riam juntos porque tinha sido uma bela cena tirando o hospital.

As crianças estavam cada dia mais apegados uns aos outros e mesmo com ciumes dos pais eles se driblavam e curtiam a plenitude do que era ter uma família completa de verdade. Tinham contra tempos mais juntos eles se faziam mais fortes e Frederico já tinha conversado com o irmão e ele o tinha ajudado na busca contra o maldito, mas não conseguiriam achar já que Loreto estava acampado nas terras de Frederico e passava seus dias em uma barraca anotando cada passo deles sem ser notado por ninguém enquanto tramava suas coisas contra eles.

(...)

AGORA...

Era sim o que Inês via em sua porta, era um maldito oficial de justiça e naquele momento ela sabia que seu inferno estava começando de verdade no momento em que agarrou aquele papel e leu que o maldito estava pedindo a guarda de seu filho. O desespero tomou conta de seu corpo e ela começou a chorar, não ia permitir que aquele maldito ficasse com seu menino e o telefone tocou no mesmo momento em que o homem se foi e a empregada veio entregando a ela que apenas colocou no ouvido sabendo quem era.

- Pronta pra negociar Inezita?


SEU AMOR É TUDO - AMF & LAOnde histórias criam vida. Descubra agora