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Boa tarde meus amores, acho que deu ruim aqui em kkkkkkk Segurem os forninhos e vamos entrar na reta final dessa historia!!!! beijo em todas e uma ótima leitura!!!!


- Amor, estamos num hospital... - desceu a mão nas costas dela que riu.

- E qual o problema? - os olhos estavam em fogo pra ele. - Não tem lugar quando se a desejo e amor. - falou com calma o segurando em seus braços.

Frederico a puxou para ele e a abraçou cheio de amor, ela era dele e seria para sempre, mas sentia que algo estava estranho nela e sentou ainda ligado intimamente a ela. Inês gemeu o segurando mais junto dela e ficaram se olhando por um momento.

- O que você tem? - ele falou com calma.

- Quero que o mate ou nunca vamos ter paz...

Para Frederico aquela frase era um tiro e ele sentiu seu coração disparar, sabia que seu amor não era assim e se ela estava ali pedindo semelhante barbaridade era porque estava mesmo em choque com tudo que tinha acontecido, respirou pesado e tocou o rosto de seu amor, ele não iria matar ninguém mesmo que aquele fosse seu desejo, não iria perder sua família por uma pessoa lixo como Loreto, mas ele teria seu merecido e bem merecido junto ao maldito que o tinha traído.

Inês segurou a mão dele que estava em seu rosto e os olhos se encheram de lágrima estava tão frágil que nem conseguia pensar direito, apenas queria que aquela situação toda fosse resolvida e ela pudesse viver sem medo. O sonho que tivera com o maldito parecia tão real que ela temia que fosse um pressagio ruim e o abraçou forte deixando que as lágrimas rolassem por seu rosto novamente e ele a segurou em seus braços com todo seu amor.

- Tudo vai se resolver e ele vai pagar pelo que está fazendo!!! - tentou acalmar seu amor. - Você precisa ficar calma ou não vamos conseguir sair desse hospital!!!

Ela respirou profundo e o olhou nos olhos.

- Me leva pra nossa casa... - beijou sua boca. - Eu quero estar com meu filho, eu sinto que algo muito ruim está pra acontecer...

Frederico a beijou na boca novamente para que ela parasse de pensar daquele modo e a abraçou forte dando a ela seu amor e seu apoio que era o que ela mais precisava naquele momento. Ficaram assim por alguns minutos e ele a tirou de cima dele, arrumou suas vestes e saiu do quarto para conversar com o medico enquanto ela se aprontava para que eles fossem para casa, voltou minutos depois com a alta dela e logo foram para casa.

Ao chegar encontraram com Victoriano e Victória que os esperavam ali desde o dia anterior, foi o modo como eles acharam de ajudar deixando assim Emiliano seguro e Frederico mais tranquilo no hospital depois de tudo que tinha se passado. Inês agarrou seu pequeno que a encheu de beijos e logo buscou pelo seio dela que ela deu sem vergonha e sentou no sofá com Victória a seu lado enquanto os dois foram para o escritório conversar.

Victoriano sabia muito bem que seu irmão não estava bem e que precisaria estar ali mais que nunca para apoiá-lo em qualquer coisa que ele decidisse, ele foi até o pequeno bar e se serviu de um trago, era cedo mais ele precisa relaxar e pensar em um modo de acabar com Loreto ou Inês não ficaria em paz, olhou seu irmão e respirou fundo.

- A noite tivemos problemas e um de seus homens saiu ferido... - Victoriano falou com calma.

- O maldito esteve aqui? - sentiu o corpo todo tremer de ódio.

- Não, era o homem que o ajudou a fugir com o dinheiro. - sentou. - Seus homens o acertaram em cheio por ser trairá.

- Maldito!!! - rosnou. - Onde ele está?

- Foi levado ao hospital e de lá vai direto para a delegacia!!! - o olhava nos olhos. - Eu trouxe mais homens para vigiar sua fazenda e são de minha total confiança.

Frederico foi a ele e sentou a seu lado deixando o copo sobre a mesinha a sua frente e depois de um longo suspiro ele disse:

- Ela me pediu que o matasse...

Frederico era um homem tão duro e sem medo por nada que era até estranho o ver daquele modo, ninguém, nem mesmo Victoriano o tinha visto daquele modo nunca em sua vida. Inês era seu ponto fraco, seu ponto cego e se ele não pensasse com calma poderia sim matar somente para que ela fosse feliz, mas não era assim que queria resolver as coisas e Victoriano tocou em seu ombro.

- Ela disse da boca pra fora... - falou e ele negou com a cabeça. - Você não pode matar um homem e perder sua família!!! - falou tentando manter a calma. - Isso daria a Loreto o que quer mesmo morto.

- Eu não vou matá-lo, mas ele vai ficar sem andar por um longo tempo porque eu vou quebrar cada osso do corpo dele lentamente para que ele aprenda que ninguém mexe com a minha mulher!!!

- Precisamos pensar com clareza porque ele está dentro de sua fazenda e pronto para tudo!!! - sentia o corpo rígido somente em pensar que se fosse com ele e sua família estaria igual ou pior que o irmão.

- Eu sei que ele está pela fazenda, mas aqui é enorme e ele esta em um ponto cego. - levantou. - Precisamos analisar essas terras mais uma vez. - falou pronto para sair e chamar seus homens. - Você pode vir comigo?

Victoriano ficou de pé no mesmo momento assentindo e ambos saíram do escritório indo até seus amores, beijaram-nas e saíram da casa com a promessa de voltar logo. Um dos homens de Frederico veio apressado e parou frente a eles.

- Ele está nas colinas e tem a visão completa da fazenda, aquela área é a mais perigosa e por isso não pensamos patrão!!! - esperou pela resposta dele.

- Chame alguns de nossos homens e pegue as armas porque é hoje que vamos furar um porco!!! - falou com tanto ódio no olhar e foi direto para o estábulo pegar seu cavalo, naquela região não conseguiria chegar de carro.

Foram minutos até que eles estivessem devidamente armado e preparado para pegar Loreto, saíram em direção as colinas deixando alguns homens de guarda, mas parecida que Loreto era mesmo um homem de sorte ou todos aqueles homens o estava ajudando porque não precisou de muito tempo para que ele estivesse dentro da casa como uma cobra peçonhenta e se fez presente a elas que estavam na sala distraídas com as crianças que brincavam no tapete.

- Bom dia, doçuras!!! - sorriu cinicamente.

Inês deu um pulo do sofá e o encarou com um misto de sentimentos que nem mesmo ela conseguiu distinguir naquele momento.

- Eu vou ser direto e rápido com vocês duas!!! - mostrou a arma na cintura para que as crianças não se assustassem. - Vocês dois vem comigo ou eu vou atirar em todos vocês.

- Fique longe de meu filho, Loreto!!! - Inês deu um grito.

Victória estava em choque, mas com discrição por estar um pouco mais atrás de Inês pegou o celular e discou para o marido que era seu contato de emergência e apenas deixou chamar.

- Nosso filho!!! - tirou a arma da cintura.

- Você vai escolher entre levá-lo ou deixá-lo!!! - sorriu como um diabo que era. - Tem cinco segundos!!!!

- Eu vou com você, mas deixe meu filho aqui e em paz. - falou com medo do que ele poderia fazer com seu menino e por ele ela faria o que fosse para deixá-lo a salvo.

- Inês, você não pode ir com esse homem. - Victória falou saindo que o marido já ouvia a ligação.

- Ótima escolha, meu amor!!!! - foi a ela e a puxou para ele.

Inês olhou para Victória que segurou as crianças junto a ela, principalmente Emiliano que chorava já querendo a mãe e Inês deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e disse com um fio de voz.

- Cuide dele... - e nada mais foi ouvido além de tiros...

SEU AMOR É TUDO - AMF & LAOnde histórias criam vida. Descubra agora