Summer tinha o suficiente, pelo menos ela achava que tinha. Foi aí que se enganou, faltava alguma coisa, talvez um amor?
É impossível termos algo que não acreditamos, mas e se alguém nos fizer acreditar?
Lembre-se querida Summer, nem tudo é o q...
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— Eu ainda não consigo acreditar que ficou bebada no primeiro encontro.– Diz Mel indignada mordendo seu sanduíche.
— Cheirou fubá, anjo? Aquilo não foi um encontro, e espero nunca ter um, uma amiga trouxa já basta.- sorrio com o canudo do suco entre os dentes, ao sentir seu ombro me empurrar.
Eu e Mel resolvemos fazer um piquenique hoje depois da aula. Tenho evitado Dylan desde Sábado, não respondo suas mensagens, evitei ao máximo contato visual.
— Aposto que se ele te disser um "A", você já vai estar vestida de noiva na porta da casa dele. – Mel sorri maliciosa, a olho incrédula.
— Sai dessa, estranha. – a empurro, fazendo-a engasgar com seu suco de maracujá.
Hoje estou de folga do serviço, o filho de uma amiga de Tony vai fazer meu turno como castigo, então irei dormir na casa de Mel hoje.
Mel me ajuda a guardar as coisas na cesta, dobro o pano quadriculado e pegamos nossas mochilas. Estávamos saindo do parque, quando vejo Dylan andando enquanto conversa com uma garota, que não é a mesma de antes.
Sem pensar duas vezes, pulo atrás de um grande arbusto e puxo Mel junto.
— Que tipo de droga você usa? – pergunta, ajoelhada na grama, com seus cabelos bagunçados por todo o rosto.
— Ei, fecha a boca, Dylan está aqui! – sussurro e Mel levanta as sobrancelhas, entendendo a situação.
Espio eles através das folhas, esperando o momento certo para dar fuga.
— Mel, no três a gente sai correndo. – aviso, focando meu olhar nos dois, mas não ouço nenhuma confirmação dela.— Mel? – me viro para o lado, mas não a encontro.
Sinto algo me pinicar levemente, levo meu olhar lentamente até meu braço, e me deparo com um, ou melhor dois, dos meus piores pesadelos.
Baratas.
Arregalo os olhos violentamente, desesperada com a situação, uma barata se vira, e mexe as anteninhas lentamente. Pulo para fora do arbusto e começo a gritar desesperadamente por ajuda, pulando feito um sapo enquanto sacudo os braços.
