CAPÍTULO 11

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  O despertador toca, visto minhas pantufas, já imaginando o chilique que minha mãe vai dar por ter um desconhecido dormindo na sala

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  O despertador toca, visto minhas pantufas, já imaginando o chilique que minha mãe vai dar por ter um desconhecido dormindo na sala. Lavo meu rosto e escovo meus dentes, desço as escadas com pressa para ver a discórdia acontecer, vejo uma cena parecida com a que eu imaginei.

  — Bom dia querida. – diz minha mãe gentilmente. Ao seu lado vejo Dylan, com um olhar desconfortável e apreensivo, encolhido na cadeira com sua mochila nas costas, posso imaginar mil coisas que minha mãe tenha feito para deixá-lo tão assustado.

  — Bom dia, mãe pode regar meus girassóis, lá no meu quarto?

  — Sabia que estava esquecendo de alguma coisa! – diz animada pegando o regador e subindo às escadas.

  Assim que minha mãe sai, Dylan solta um suspiro aliviado, relaxando seu corpo na cadeira. Me sento no balcão, o observo por um breve momento.

   — Sua mãe é totalmente assustadora. – diz com um olhar distante.

   — Eu sei. O que ela aprontou dessa vez? – pergunto curiosa.

   — Eu fui acordado com chutes e vassouradas, em plena quatros horas da manhã. Tem noção de como eu me sinto? – diz ele, perplexo, e apenas nego com a cabeça. — Ela me fez ir até em casa, me trocar e voltar aqui de novo, e disse que se eu não voltasse ela iria prender minha mãe no sótão. – termina, assustado.

  — Nós nem temos um sótão, e ela nem sabe quem é sua mãe. – reviro os olhos, o achando um idiota por ter acreditado nas ameaças ridículas da minha mãe. — Minha mãe é muito desconfiada, se eu trazer a Rainha da Inglaterra com um piercing no nariz, ela vai achar que a Rainha vai me levar para um mal caminho e vai tratar de expulsá-la de casa imediatamente. Por que acha que não tenho amigos? – pergunto entediada.

  — Acho que a parte da agressividade você puxou sua mãe.

  — Me surpreende você ainda estar vivo. – o olho de relance, o mesmo engole seco.

  — Reguei seus girassóis, e já arrumei sua cama, se continuar parada aí vai ficar atrasada. – diz minha mãe ao entrar na cozinha.

  — Tudo bem, vou me arrumar. – ao me ouvir, Dylan move os lábios em um dramático "NÃO ME DEIXA AQUI" , aceno para ele com um sorriso no rosto, deixando a cozinha.

A Garota Da Bilheteria (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora