Capítulo 05

112 13 0
                                    

Eu estava sentada no sofá vendo em meu notebook propostas de emprego para quem não tinha feito faculdade e não tinha especialidade em nenhuma área. O relógio marcava 02:12AM e desde às 23:00PM eu estava de frente para aquele notebook com o meu traseiro naquele sofá, e eu tinha achado um emprego? Não! Nada de empregos. Resolvo subir para descansar um pouco depois desse longo dia cheio de más acontecimentos. Ao enconstar minha cabeça no travesseiro tudo escurece lentamente até que adormeco por completo.
O meu sono era invadido por gritos de uma mulher e risadas maléficas. Acordo um pouco assustada, como uma noite passou tão rápido? Ou melhor, uma madrugada? O relógio marcava 08:21AM, me jogo na cama novamente e quando estava prestes a tirar um pequeno cochilo a casa é invadida pelo som da campainha.

-- Quem será essa hora? -- Minha voz era grotesca.

-- Bom dia. -- Era Ashley radiante como sempre.

                        ASHLEY

Estava na sala mexendo em meu celular enquanto a televisão estava ligada em algum jornal local e Nathan estava em seu quarto fazendo sua "REFEIÇÃO".

Na manhã de ontem a lanchonete DelíciaMoment's foi encontrada em um completo caos e dentro da lanchonete havia dois corpos sem vidas e o impressionante foi que os corpos não tinham sequer uma gota de sangue.

Deixo o celular de lado e me volto para o noticiário.

-- Nathan, venha aqui.

-- O que foi? -- Ele desce pacificamente.

-- Olha esse noticiário. -- Aponto para a TV.

-- É a lanchonte que a Karolyn trabalha, não é? -- Ele pergunta.

-- O que? Ela trabalha nessa lanchonete? -- Eu o encaro. -- Quer dizer que ela pode estar morta?

-- Como assim morta?

Não espero ele terminar de falar e muito menos de ver o noticiário. Em um segundo eu estava de frente para a porta da casa de Karolyn, sem excitar, toco a campainha.

-- Bom dia. -- Coloco um grande sorriso no rosto ao vê-lá sã e salva.

-- Bom dia. -- Ela responde com a voz rouca.

-- Te acordei?

-- Não, já estava acordada.

Ela mente muito mal.

-- Ah, eu fiquei sabendo do ocorrido na lanchonete e eu sinto muito. -- Pego em sua mão e pela primeira vez eu sinto o calor do seu sangue correndo pelas suas veias, mas, não sentia a pulsação do seu coração. Como isso era possível?

-- Está tudo bem Ashley? -- Ela pergunta.

-- Quer sair hoje a noite? -- As palavras saem da minha boca sem eu perceber.

   -- Sair? Tipo, jantar só nós duas? -- Ela parecia confusa.

   -- Não, tipo, uma balada. E claro que meu irmão iria ir junto já que eu sou a irmã mais nova e eu não sou lésbica.

   Ela começa a sorrir da minha situação.

   -- Tudo bem, eu aceito. -- Karolyn estava vermelha igual à um camarão de tanto sorrir. -- Eu estou precisando de uma boa balada.

   -- Ótimo. Então eu venho buscar você aqui às 20:00, ok? -- Pergunto.

   -- Ok. -- Ela concorda parecendo gostar da ideia.

   -- Agora eu tenho que ir, tchau. -- Digo saindo.

   -- Tchau. -- Eu ouço o seu murmúrio.

 

A prometidaOnde histórias criam vida. Descubra agora