Fecho os meus olhos e com todo meu coração desejo desse sair daquele lugar, daquele pesadelo. Eu sentia todos eles se aproximarem de mim sorrindo mas do nada eu não ouço mais nada, eu não sinto mais aquele cheiro forte de bebida, eu só sinto o chão gelado onde eu estava caída. Apalpo o chão com as minha mãos ainda de olhos fechados, aquilo era neve.
Finalmente abro os meus olhos e de repente me vejo em uma extensa floresta coberta pela neve. Como aquilo era possível? Mim levanto receiosa e me enconsto em uma árvore que acaba fazendo um pequeno corte na palma da minha mão. Observo a minha mão sangrar demasiado com aquele pequeno corte, gotas de sangue caem na neve fazendo a neve desaparecer e novamente eu estava naquele fedido beco.
Em minha frente havia um enorme cachorro, ou uma espécie de cachorro. Esse ser estava estrassalhando um homem, os outros já estavam mortos no chão. Minha respiração para, meu coração acelera, minhas pernas ficam bambas, eu não tinha outra saída, meu destino era o mesmo que daqueles homens. O enorme cachorro se aproxima de mim cauteloso e se abaixa perante a mim, logo em seguida um corpo frágil e nu aparece no lugar daquele enorme cachorro. Essa menina... era Verônica.-- Verônica! -- Eu queria correr, eu queria sair daquele lugar mais eu tinha que ajuda-lá. Então me ajoelho perto do seu corpo.
Ela parecia estar desacordada então começo a sacudi-lá. Por fim ela abre seus olhos e então dou um longo suspiro ao ver que tudo estava bem.
-- Nós temos que ir embora agora. -- Verônica levanta-se rapidamente. -- Venha, venha.
-- Mais por que? E cadê suas roupas? -- Havia várias perguntas mas naquele momento eu só queria um abraço apertado e um sussurro no meu ouvido dizendo que estava tudo bem.
-- Um vampiro está a caminho, não podemos ficar aqui. -- Ela já estava correndo e mim puxando junto a ela.
De repente o seu corpo é lançado na parede suja e cheia de loudo. Ela se transformar novamente naquele enorme cachorro e começa a rosnar em minha direção. Eu me afasto devagar para trás até alguém segurar meus ombros fortemente com suas mãos grandes e frias.
-- Você não devia sair com qualquer pessoa. -- Era Nathan.
Sem pensar eu o abraço envolvendo meus curtos braços em sua cintura. No começo ele estranhou mais logo cedeu seu abraço.
Verônica ainda estava na forma daquela espécie de cachorro e só assim percebo que ela não estava a rosnar para mim e sim para Nathan.-- Eu quebro seu pescoço apenas com um olhar. E ai, vai encarar? -- Nathan a desafia.
E novamente Verônica estava na forma humana. Ela encarava Nathan com a cabeça um pouco baixa, era como se ela temesse ele.
-- É uma loba novata pelo visto. Já olhou o estragou que você causou? Vamos Karolyn. -- Nathan ainda me abraçava.
-- Espere! -- Verônica grita. -- Vocês tem que contar a verdade para ela.
-- Não se mete.
-- Você não conseguirá faze-lá esquecer.
-- Você acha que eu não sei disso? -- Nathan para e se vira para ela.
-- Eles... eles estão atrás delas, os lobos estão. -- Verônica diz.
Eu não estava entendendo nada do que eles falavam. Eu ainda estava a digerir os acontecimentos que acabara de acontecer.
-- Pensei que eles queriam nos ajudar. -- Nathan se aproxima de Verônica.
-- Eles têm uma nova hipótese. Se ela morre tudo se acabará.
-- E você está traindo sua alcateia pelo visto contando isso para um vampiro e por cima desconhecido.
-- Eu não deveria confiar em você, mais em quem confiar? -- Ela parecia estar paralisada pois ela não fazia nenhum movimento. O único movimento que seu corpo fazia era mexer a sua boca.
-- Venha conosco. -- Nathan diz se virando.
Verônica nos seguia até que Nathan a para.
-- Você não virá comigo nua. -- Ele diz me afastando e tirando seu casaco. -- Pegue, isso vai servir.
Assim entramos no carro. Eu? Não sabia do que eles falavam e muito menos o que havia acabado de acontecer. Eu só sabia que o que estava acontecendo não era normal e sim sobrenatural.
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A prometida
VampireO sonho de toda menina é se casar, ter um bom emprego, morar em uma linda casa de frente para praia e ver miniaturas de si correndo pela casa. E se você já fosse premetida a casar com alguém? E se você não fosse normal como as outras pessoas, ou mel...