Dália - Série "Flores Do Sertão"

Capítulo 5 (Revisado) 💇🏽‍♀️Maratona da Mulher💇🏽‍♀️

PDV. HEITOR

Eu não sei porque ela queria corta o cabelo vim a metade do caminho todo pensando os motivos pra essa decisão e talvez o calor seja o principal motivo.

Não tem porque de tudo isso é só um cabelo e eu não tenhonnada com essa menina

Não sou o tipo de homem que impedi a mulher de mudar o visual, mais o cabelo dela é lindo longo cacheado e tem um cheiro de flor, sim eu descobrir de onde vinha o cheiro de flores.

Chego na delegacia puto Fabrício tava com problemas no batalhão, assim que entro vejo toda minha equipe treinada eram 10 homens e 7 mulheres.

Vivemos praticamente pro BOPE somos solicitados pra casos de extrema importância ou violência, Alagoas é a 3° cidade maia violenta do Brasil então somos solicitados com bastante frequência.

Quando a polícia Militar e Civil não davam conta somos chamados.

- Bom dia - todos param o que fazem e me cumprimenta com a cabeça.

As meninas são a parte delicada e focada do BOPE eu estava quando escolheram a dedo cada um deles só os melhores ficam, já os meninos são infantis viviam fazendo aposta e disputa pra ver quem mija mais longe.

- Heitor - Fabrício tá com a mesa cheia de papel.

- O que é tudo isso? - pergunto tentando descobri porque tanto papel.

- Todos os passos da facção 7Bravos - uma coisa que eu nunca entendi é toda a organização da facção as vezes Bravo estava em mais de um lugar ao mesmo tempo.

- O que descobriu? - tiro algumas caixas da sua mesa colocando na minha. - E porque não pediu ajuda pra eles? - Falo me referindo a equipe.

- A maioria desde papéis são contas de motel acredita transam mais a gente que nos dois no tempo da faculdade - ele começa a gargalha, Fabrício comia tudo que tinha buraco, tem buraco ele tava colocando o pau e advinha quem tinha que ir nos encontros duplo?

- Mais do que você come né? - Fabrício é um verdadeiro filho da puta mulherengo.

- E a garota? - eu sabia que ele iria perguntar, ele tem espírito de fofoqueira era por isso que muitas vezes eu me fodia com essa curiosidade toda que ele tinha.

- Doente - depois da chuva que ela pegou no mínimo uma gripe ela tinha que pega.

- O que ela tem? - ele pareceu preocupado demias pro meu gosto e isso me incomodou.

- Tá gripada- ele me olha esperando mais explicação. - Ela tava encharcada quando chegui lá na certa veio de madrugada e pegou toda aquela chuva. - tentei dar aquele assunto por encerrado mais Fabrício tinha espírito de velha fofoqueira.

- Ela é gostosa? - olho pra ele com a sobrancelha erguida.

- Segura seu pau que ela só tem 18 anos e fora que é sobrinha de Madalena não vou deixar você chegar perto dela. - ele levanta as mãos em sinal de redenção.

- Como tá madalena? - ele vivia mais tempa na minha casa do que no próprio apartamento tudo pela comida de Madalena principalmente no tempo da faculdade bem antes dela se aposentar - Como ela se chama? - e só agora percebo que deixe na minha casa uma pessoa que nem sai o nome.