Capítulo 10 (Revisado)

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PDV. DÁLIA

Acordo a noite com um desconforto na minha cintura e quanto mais eu tentava sair mais apertado ficava, levanto a cabeça e percebo que esse não é meu quarto esse era mais escuro e em tons de cinza o meu já era mais claro com tons de amarelo, mais essa não foi a única coisa que percebi eu estava deitada sobre algo relativamente duro e podia escutar seus batimentos.

Levanto mais minha cabeça e vejo que eu esteva com a cabeça apoiada no peito de Heitor.

Heitor?

Olhando mais de perto percebo o quanto ele é lindo com sua barba cheia, a camisa destacava todos seus músculos e admito se tivesse visto ele antes tenho certas que me apaixonaria por ele.

- Gosta do que vê? - eu tava com o rosto muito próximo isso deixava minha boca muito próxima da sua.

- Senhor Lima - tento me levantar mais ele gira ficando deitado em cima de mim, me deixando ofegante.

- Heitor, Monstrinha Heitor- minha respiração fica cada vez mais curta.

Ele tava quase me beijando quando escuto minha barriga roncar, não sei se fico frustrada ou aliviada.

- Vem eu vou te dar comida - fico um pouco constrangida só agora percebo que estou usando uma blusa dele - Eu vou fazer algo pra você comer volto já - ele sai do quarto e me sento na cama, olho direito o quarto e percebo o quanto escuro é.

Tudo é cinza e são poucos detalhes em branco, escuto um "caralho" até pensei em me levantar mais ele disse que faria algo pra mim e ninguém nunca faz nada pra mim antes.

- Toma fiz um sanduíche pra você - ele trazia uma bandeja com 4 sanduíches e 2 copos de suco. - Suco de laranja. - ele coloca a bandeja na minha perna e senta do meu lado.

- Posso fazer uma pergunta?- sei que sou curiosa na verdade sou muito curiosa.

- Sim - ele senta de frente pra mim.

- Por que BOPE, nada verdade o que significa BOPE? - nunca fui muito boa com siglas.

- BOPE significa batalhão de operações especiais - quando ele falava você poderia ver o amor que ele sentia - Foi fundado em 7 de julho de 1976, tem como missão operações especiais seu foco principal e fica no pontal da Barra.*- ele fala com brilho nos olhos e com toda certeza ele ama sua profissão.

- Você ama isso não é? - ele sorrir pra mim.

- Amo, eu escolhe o BOPE por saber que mesmo fazendo tão pouco ainda posso deixar uma parte da população segura ou impedir que um pai de família acabe morto por um roubo de celular - era verdade muitas pessoas morrer por um simples celular. - Sabe quantas pessoas são mortas por ano ? - eu não fazia ideia afinal direito passa bem longe de pediatria.

- Não - sempre ouvir falar sobre direito afinal Gabriel era estudante do último ano.

- 1.887 são assassinados todo ano. - isso me surpreendeu, tantas pessoas? - 7 pessoas são mortas a cada uma hora - eu não fazia ideia de que eram tantas.

- Isso é - não consegui terminar a frase.

- É eu sei é assustador - ele continua comer naturalmente acho que ele está acostumado com toda a crueldade desse mundo. - E você fez faculdade? - essa pergunta me fez lembra da burrice que fiz e tudo que envolve meu passado.

- Fiz 2 anos mais fui obrigada a tranca - perdi a fome totalmente.

- Porque tranco? - ele parecia muito curioso e interessado.

- Eu conheci uma pessoa - eu comecei a lembra de como achei Gabriel lindo, inteligente e de como ele me tratava. - Ele me fez me sentir especial - virei o rosto quando lembrei da primeira surra e de todas as humilhações. - É depois ele me estilhaçou, me quebrou em pedaços e fugiu quando tudo piorou. - respiro fundo, sinto quando quando ele toca meu rosto.

- É bom que ele esteja morto ou eu vou matar ele - ele enxugou as lágrimas que nem sabia que tinha derramado.

- Tá tudo bem - abro um sorriso pra ele - Eu cursava pediatria, amo crianças - lembro que tava louca pra começa a fazer estágio.

- Que tal você volta a estudar? - olhei pra ele confuso.

É meu grande sonho termina minha faculdade, cuidar das minhas crianças fiquei tanto feliz que pulei em cima dele.

- obrigada, obrigada - destruir vários beijos em seu rosto, Heitor apertou forte minha cintura.

- Monstrinha? - ele segura cada vez mais forte e com uma das mãos ele alisa meu rosto. - Eu sempre quis saber o seu gosto. - quando ele finalmente ia me beijar seu celular toca. - Caralho. - ele se levanta e pega o celular na cômoda.

Aproveito e saiu de fininho do quarto eu não posso envolve Heitor nisso não quando Gabriel ainda tá vivo e Bravo botou minha cabeça a prêmio.

No final das contas foi bom esse beijo não ter acontecido e com toda certeza essa faculdade nunca ira dar certo, entro no meu quarto e tranco a porta vou pro banheiro tomar um banho no meio disso tudo tinha esquecido da queimadura e do amigo do senhor Lima.

Como vou agir normalmente depois do que quase aconteceu?

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Foi na traveeee
Kkklkkk
Foi de raspão....
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

Dália - Série "Flores Do Sertão"Onde histórias criam vida. Descubra agora