Amor é tudo que conhecemos

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Oiê, tudo bom pessoal? Espero que sim.

Bom, eu sei que no último capítulo vocês ficaram bem preocupados com Camz, eu só quero esclarecer a todos que esse desfecho já estava planejado, desde antes de eu começar a escrever a fic, e eu fui colocando vários obstáculos na caminho da Lolo justamente para fazê-la mais forte para esse momento.

Só peço humildemente que me deixem terminar de contar a história que estou escrevendo com tanto carinho pra vocês.

Eu não quero que se preocupem demais, porque eu juro que não vou fazer disso um grande drama, a história vai continuar leve e bonita, como sempre foi, essa é a pegada dela e não pretendo mudar.

Mas enfim, bora ler de uma vez? Preparem a pipoca. 😘❤️
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Narrador

Não pode mais dançar

Essa era a frase que rondava os pensamentos da Camila nesse momento, sempre teve muito medo de ouvir essas palavras algum dia, e rezava para não ser o que o médico diria ao entrar no seu quarto no hospital, mas decidiu afastar esses pensamentos pessimistas, tinha que esperar o resultado dos seus exames primeiro.

A dor na perna cessou, recebeu um remédio bem forte e eficaz, que a deixou um pouco sonolenta, e ela acabou dormindo por um bom tempo, não só por conta da medicação, mas também por toda aflição que passou momentos atrás, nunca sentiu uma dor tão forte, é claro que já teve lesões, algo comum na vida de qualquer bailarina, mas uma dor lancinante assim era a primeira vez, e Camila tinha medo.

Ela resolveu abrir os olhos, queria ver Laur, saber como ela estava, sua pianista devia estar apavorada e a bailarina queria dizer que estava tudo bem, mas nem ao menos sabia se isso era mesmo verdade.

– Lolo... – ela chamou com a voz rouca e Lauren acordou assustada, estava sentada na poltrona ao lado da cama.

– Camz! – ela levantou e segurou a mão da noiva. – Meu amor... – disse com a voz trêmula e beijou sua testa. – Como você está?

– Estou bem, só um pouco de sono... – se esforçou para sorrir.

– Sua perna ainda dói?

– Não, está bem agora.

– Que bom... – Lo soltou o ar aliviada e derramou algumas lágrimas, nunca esqueceria o momento em que entrou desesperada naquele hospital, com Camila gritando de dor em seus braços.

– Shiii, tá tudo bem agora meu dengo, não chora. – a bailarina enxugou suas lágrimas.

– Desculpa, eu fiquei com medo... As meninas também...

– Não precisa pedir desculpas. – Camila beijou sua mão. – Elas ainda estão aqui?

– Estão aqui fora, vou chamá-las. – Laur saiu do quarto e logo voltou acompanhada das duas.

– Mila, como você está? – Ally afagou seus cabelos.

– Bem melhor.

– Que bom, você assustou a gente. – Demi mordeu o lábio inferior, a verdade era que ainda estava assustada.

– Eu não estou sentindo nada, a não ser uma certa pressão na minha perna. – ela franziu o cenho, isso não era normal.

– Uma pressão? – Laur franziu as sobrancelhas.

– Sim, é como se tivesse algo aqui que não era pra estar. – ela passou a mão pela panturrilha e sentiu dor ao fazer isso.

– Senhorita Cabello. – uma voz masculina foi ouvida no quarto e elas se depararam com um homem de pelo menos uns cinquenta anos.

The Tiny DancerOnde histórias criam vida. Descubra agora