Mudando a perspectiva

1K 82 28
                                    

Parace que o dia vai ser bom. Decido vamos dizer "participar" da gravidez de Paola, não sei se ela tem alguém para apoia-lá, mas vou dar tudo de mim. Se ela aceitar claro. Faço tudo muito rápido, vou direto para o estúdio, e logo encontro Paola.
-Olá, chef.
-Olá, dona Ana Paula. Ela sempre formal
-Bem, eu-eu, er.. eu tô nervosa
-Você? Aí. esse aí de Paola me assustou muito
-O quê houve?
-Estoy tonta. Ela estava preste a cair, e eu a seguro praticamente em cima de mim.
-Calma. Eu tô aqui, olha, se precisar de mim, pode chamar. Eu tô aqui!
-Obrigada, Ana... parecia que ela queria falar mais alguma coisa.

Isso foi estranho, mas eu fiz. Espero poder ajuda-lá no que puder.
-Ana, você pode vir até o meu escritório, daqui a 5 minutos?
-Claro Pato.
O celular toca*
-A-alô? Oi Gustavo, não não vou, porque? Tá, tá bom.
Essa ligação repentina e estranha de Gustavo me deixou curiosa, porque ele queria saber se eu ia pra casa? E porque tanto barulho? Run. Lembro que Pato havia me dito para ir ao seu escritório, e entro sem bater.(Pra variar)
-Pato, eu...ah me desculpem, não sabia que estava ocupado. De primeira avisto, Pato, Paola e um homem que segura uma boneca, na altura das pernas.
-Sempre entrando sem bater, não é, dona Ana? Ela fala como se eu fosse uma criança
-Força do abito. Volto depois.
-Não espere! Não fomos  apresentados. O homem mais velho dentre nós me chama
-Ah sim, claro que cabeça a minha. Prazer Ana Paula Padrão.
-Nem precisa se apresentar, quem não conhece uma das melhores jornalistas da televisão brasileira? É um prazer conhece-lá. Meu nome é Jason Lowe. Admito que fiquei assustada e Paola um pouco encomodada
-A nossa, me sinto lisonjeada! Me desculpe mais, o senhor não é daqui não é? Posso arriscar...irlandês?
-Isso mesmo, muito esperta.
-hurnhurn... Paola pigarreia e chama nossa atenção
-Olá Paola.
-Olá, Ana Paula.
-Bem, como todo mundo já se conhece...
-Espera yo no. Yo soy a Franchesca! Fran surge do nada
-Ah mas você eu já conheço, Olá meu bem.
-Olá tia Ana.
-Eu não tinha te visto ali.
-É que usted me assustou quando entrou! Ela pôs as mãos no coração
-Aí. Não sabia que era tão feia. Rs
-No seja boba, titia. Tu és linda!
-Ah assim eu acredito..
-Fran não está mentindo. Sinto meu rosto quente, devo estar vermelha com o comentário de Paola, e só aceno com a cabeça.
-Bem, Pato conversamos amanhã. -Espere,dona Ana.
-Lowe deixe Ana ir. Paola fala meio desconsertada
-Não tem problema Paola, diga?
-Não gostaria de ser madrinha da nossa filha?
-...Já sabem o sexo? Fiquei assustada pelo pedido e por já saberem o sexo, sendo que Paola havia contado sobre a tal à 1 dia atrás
-Não. Mas sei que será uma princesa igual Paola e Franchesca. Ele beija o rosto de Paola e passa a mão nos cabelos de Fran
-Hum...
-Então?
-Lowe está deixando ela constrangida! Temos uma argentina impaciente
-Er-eu adoraria aceitar, seria uma honra mais...tenho certeza que Paola tem amigas mais íntimas, e de longa data que ela gostaria fazer madrinha da filha de vocês. Falo meio envergonhada
-Na verdade não, Ana Paula. Eu não tenho amigas. Desde que cheguei aqui, só fiz trabalhar, não tive tempo para fazer amizades novas... Senti toda a sinceridade do mundo naquelas palavras
-É uma pena. Qualquer um teria sorte de te ter como amiga.
-Igualmente.
-...Então...aceita ou não aceita?
-Er-quantos meses está?
-2 e meio.
-Nossa! Já?
-Já, rs. Ela sorri
-Olha, vamos ver daqui pra frente, até o nascimento decidimos quem vai ser a madrinha do bebê. Está certo?
-Por mim tudo bem.
-Prometo acompanhar a gravidez de perto. Paola sorri
-Tá agora eu aceito.
-Tá, eu vou ter que disputar a vaga de padrinho ou já tá tudo certo? Pato se pronúncia e todos riem
-Kkkkkkkk
-kkkkkkkk
-No Pato. Tu és o padrinho.
-Que bom. Pensei que teria que relembrar meu tempo das aulas de boxe... ele faz umas posses de luta
-Pode até relembrar, mas tua barriguinha não deixa esquecer a condição de hoje...
-Vai encarar?
-Vem!
-kkkkkk vocês son hilarios. Temos que ir, venha Fran.
-Vá com sua mãe, Fran.
-Yo no quiero!
-Franchesca!
-Calma Paola. Olha aqui pra tia Ana, eu prometo que a gente vai se ver de novo, mas agora você tem que ir, pra cuidar do seu irmãozinho.
-Irmãnzinha* Lowe me corrige, evito revirar os olhos na frente de Fra
-Entendeu?
-Estas bien, tia Ana.
-Tchau meu amor.
-Adíos.
-Até amanhã, Ana
-Até Paola. Foi um prazer, Sr Jason
-O prazer foi todo meu, senhorita Ana Paula.
-É uma bela família, não é? Pato diz
-É. Então...o que queria comigo?
-Nada não. Deixa pra amanhã!
-Mas... esse homem só me confunde
Hoje tudo foi muito estranho e muito bom, ser convidada pra ser madrinha da filha,  quer dizer FILHO tenho certeza que é menino.  É muito honra. Mas não sei, não entendi o porque de Jason querer que eu seja madrinha do bebê. Finalmente chego em casa, e Gustavo está lá, algo que é raro.
-O-oi amor.
-Oi. Você tá arrumando a casa?
-Er-é o quarto, porque eu sabia que você chegaria cansada, então...resolvi arrumar.
-Tá bem. Vou tomar banho.
-Tá-tá bom amor.
Gustavo estava estranho demais, ele nunca arruma a casa, ele nem lava o prato que come. Isso tá muito estranho. Passo uns 20 anos no banheiro e quando saio, Gustavo tá dormido, algo está errado. Deito e começo a pensar nesse dia tão estranho, mas acho que é só coisa da minha cabeça...
-Ana?
-Oi...
-Você quer que eu faça o almoço amanhã?
-BUM!! Na tentativa de me desenrolar do lençol, o sono me ganhou fechei os olhos e cai da cama, admito que o susto foi maior que o tombo
-ANA! Você tá bem?
-Tô-tô.
-Então...posso fazer o almoço amanhã?
-Po-pode. Vamos dormir.
-Tá.
Tá acordo, digo que vou ajudar Paola, conheço o pai, e ele me chama pra ser madrinha, assustador, chego Gustavo está arrumando o quarto e ele pede pra fazer o almoço?  Ok não acordei ainda.

Os dois lados do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora