Com você, nasci de novo

Capítulo dezesseis

  - Sabe, eu adoro seu trabalho em Killing Eve, não quero que você pense o contrário.
  _Nesse momento eles vão para a sala, e sentam no sofá._
   _Sandra coloca sua cabeça no colo dele, e eles conversam por muito tempo, exatamente desse jeito._
   _Estava tarde, mas quem se importava? Eles queriam aproveitar o máximo a companhia um do outro._
   _O que eles sentiam não era qualquer  sentimento. Eles sentiam algo forte demais. Ele enxergava a necessidade de está perto dela._
    _Ele não conseguia imaginar outro homem tocando nela com as mãos, ou pegando com jeito nos cabelos dela, Ah, aqueles cabelos..._
   - Eu compreendo. _Ela dá um leve sorriso olhando para ele_
   - O que vem a sua cabeça quando você ouve a palavra "filhos"? _Ele pergunta enquanto acariciava os cabelos dela_
   _Ela fica pensativa..._
   - Hum... Bagunça, tapetes virados, crianças gritando e tirando a cueca toda hora, cabelos bagunçados e laços jogados pela casa. _Ela sorri_
   _Ele a olha espantado_
   - Deus, Sandra! Não era isso que eu esperava ouvir. _Ele sorri para ela_
   -  Quando eu pego um bebê de uma amiga e ele começa a chorar, eu entrego imediatamente para ela. Mas se eu tivesse o meu filho, para quem eu iria entregar quando ele começasse a chorar a ponto de não conseguir  dormir?
   _Ele sorri e balança a cabeça_
   - Ele teria um pai.
    - Você estaria cansado demais para fazê-lo parar de chorar.
   - Eu seria o pai? _Ele sorri surpreso_
   - Claro, não gostou da idéia de ser pai do meu filho?
   - Eu seria um ótimo pai para seu filho, querida. Nunca ficaria cansado demais a ponto de não poder cuidar dele.
   - Que sorte ele teria de ter um pai como Kevin Mckidd.
   _Ele olha para ela pensativo, querendo dizer algo, mas com dúvida em relação a reação que ela terá quando ele disser_
   - Vamos ao bar? _Ele diz levantando - a_
   - O que? _Ela sorri, estranhando o convite dele aquele horário da noite_
   - Nós saimos sem fazer barulho, voltamos ainda hoje. Sua mãe não vai acordar...
   _Que mal tinha beber aquele horário? Estava tarde sim, mas só entre nós, se fosse você, também iria, não é?_
    - Eu falo muito alto quando estou bêbada. _Ela sorri, beijando - o_ 'Vou trocar de roupa e saímos.
    - Vou me trocar também.
   _Eles chegam no quarto_
   - Vou ligar para meu motorista, se vamos beber, não teremos nem condições de voltar dirigindo. _Ela sorri_
   - Cadê o meu sapato, Sandra?
   - Está ali do outro lado, perto da cama.
    - Quando vamos ir à minha casa? A semanas eu estou morando aqui, sinto falta do meu boxe.
    - Como é sua casa? É pequena? _Ela diz vestindo sua calça_
   _Ele sorri_
   - Que nada, é enorme. Eu sempre quis uma casa grande, comprei pensando nas crianças que eu vou ter no futuro...
   - Por que você disse colocando no plural? _Ela sorri espantada_
   - Você pretende ter apenas um?
   - Bem... Crianças são bonitas, gravidez é algo bonito, mas as vezes eu fico me perguntando se eu vou conseguir ser tão boa para meu filho quanto minha mãe é para mim.
   - Imagina, três crianças em casa, uma de cinco, outra de nove e a outra de dois. A de cinco vai correr, e vira a ponta do tapete da nossa sala, então a criança de dois não vê o tapete virado, e... cai  com o rosto no chão. Aí nós dois pegamos o carro e levamos a criança as pressas para o hospital, sem saber com quem deixar as outras duas.
   _Ela diz, penteando os cabelos_ 'Por que a nossa filha precisa cair com o rosto no chão? _Ela sorri_ 'E vamos ter uma babá para deixar as outras duas, se tiver outras duas... E eu não vou deixar elas correrem pela casa, Ah não.
   - Mas como você pretende ter filhos se não quer crianças correndo pela casa? _Ele calça seus sapatos._
   - É aí que está, eu moro sozinha há  anos, ter muitas crianças em casa, seria... Diferente.
   - Jura? Imagina que lindo seria uma bebê com um laço amarelo, roupa branca e sapato rosinha... Talvez venha uma mocinha, Sofia!
   _Ela sorriu._ 'Sapato rosa e laço amarelo? Nossa filha estaria totalmente desconbinada, se for para passar mico, eu nem engravido. _Ela sorri novamente_ Por que Sofia?
   - É um nome lindo para minha filha.
   - Mas você ainda não tem uma. E se o universo decidir  "apenas meninos para Kevin Mckidd, agora engravida Sandra".
    _Eles sorriem_
  - É maravilhoso planejar um futuro com você.
     _Ela o beija, um beijo demorado, tão profundo..._
     _Ele sorri_
    _Chegando no bar..._