Imagine 1 - Nakamoto Yuta

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— Eu e Yuta namoramos por 1 ano e 2 meses, éramos tão apegados um ao outro que continuamos amigos. Mas, como a vida tinha que continuar, segui a minha e conheci um cara no bar, conversamos bastante e ele pegou meu número e tals, ficamos juntos por uns 3 meses, mas não era nada sério, eu só queria me distrair um pouco. — Digo para minha amiga, que ouvia tudo pacientemente, com queixo apoiado na mão, que estava apoiado no braço da poltrona.

— E você acha que seu filho é desse cara aí? — Ela pergunta.

— Tenho certeza.

— E o que você vai fazer? — Minha amiga faz outra pergunta.

— Ele não disse muita coisa, até pareceu feliz quando eu dei a notícia, mas ele sumiu um tempo depois, acredito que isso tenha sido um "não vou assumir esse filho" . — Falei com um tom de tristeza.

— E agora?

— Bem, eu to meio perdida, não sei se vou dar conta de criar essa criança sozinha.

— S/N, sei que não isso não vai substituir o pai, mas quero que saiba que vou te ajudar sempre que possível. Quando precisar, me ligue, vou estar sempre disponível.

— Pode deixar, S/A (sua amiga). Você é realmente um anjo. — Falo me levantando. — Eu preciso ir agora, S/A, tenho umas coisas pra resolver. A gente se fala!

A gente se despede eu saio do café.

{...}

Passei a noite inteira tomando coragem para chamar Yuta, ele era um amigo próximo, então precisava contar a ele, só não sabia como. Pego meu celular e decido ligar para ele. Depois de dois toques ele atende.

— S/N? — Escuto do outro lado da tela.

— Yuta, preciso te ver, quero falar uma coisa pra ti, mas não pode ser pelo celular, vem pra cá agora. — Falo e a voz sai com tom de nervosismo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Sim, aconteceu, vem pra cá agora.

— Você tá me deixando preocupado.

— A notícia é preocupante então vem logo, por favor.

Desligo o celular e vou para a sala. Espero Yuta afobada o bastante para suar frio, precisava me acalmar. Mas, como vou dizer para o meu ex-namorado, que agora é um amigão meu que estou grávida e o pai não é ele, e sim um cara que fez questão de me largar?

Como a casa de Yuta era meio longe, ele demorou um pouco pra chegar, mas chegou, e quando ouvi a campainha me levantei do sofá em um pulo. Corro até a porta e abro. Assim que o vejo, solto um sorriso meio desajeitado. Dou espaço para ele entrar.

— Então, qual é a emergência?

Vê-lo ali na minha frente arrancou a minha fala, então me limitei a ir até o banheiro e pego o teste de gravidez que mostra positivo e entrego pra ele.

— Eu vou ser pai? — Ele pergunta, não tão animado, meio desconfiado.

— É, não. — Sorrio de lado e olho para o chão. — Terminamos faz 5 meses, e estou grávida de 2 meses.

— Então o pai é o cara do bar? — Faço que sim com a cabeça. — Onde que ele tá?

— Deve estar pegando um trem para a Suécia nesse momento. — Rio internamente do que acabei de falar, pois claramente não deve ter trens daqui para a Suécia. — Desapareceu depois que soube.

— Eu...Eu... — Ele faz uma pausa um pouco demorada até. — Eu posso assumir esse filho. Quer dizer, se você quiser, claro. Não teria problema para mim.

— Você tem certeza disso, Yuta?

— Claro que sim, apesar de não namorarmos mais, ainda tenho um carinho enorme por ti. Vou adorar ser o pai...padrinho de seu filho.

Sem responder nada, abraço Yuta e sorrio. Ele passa o resto da noite na minha casa.

To be continued

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