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Capítulo 33- O verão que ilumina meus dias

Tomei alta no segundo dia de hospital, o doutor fez uma série de recomendações que eu tenho certeza que a minha mãe ficaria em cima para saber se eu estava seguindo, por enquanto eu teria que usar uma cadeira de rodas por que como minha perna estava debilitada pela cirurgia  eu não poderia ficar de pé, depois que os pontos caíssem eu já poderia ir para as muletas.

-De volta ao lar! -Mamãe abre a porta de casa.

-Agora vai ser apenas repouso mocinho. - Summer vinha empurrando a cadeira de rodas.

-Pelo menos agora eu vou voltar a comer comida de verdade. - Falo.

-Filho tem certeza que vai ficar bem? Se quiser posso pedi mais um dia de folga para ficar em casa...

-Mãe não precisa, você já ficou comigo esses dias sem trabalhar, é melhor não abusar. Eu vou ficar bem. -Ela ainda fica meio indecisa, então Summer entra.

-Pode ficar tranquila tia Katie eu vou cuidar dele. -Sinto minha mãe mais aliviada.

-Assim eu fico mais tranquila, qualquer coisa Summer você me liga que a mamãe urso aqui vem correndo.

-Qualquer problema eu ligo, agora pode ir tranquila.- Summer fala.

-Tem comida que eu já deixei pronta na geladeira, tem que ficar de olho para não perder as horas de tomar os remédios, não faça muito esforço para os pontos não soltarem e...

-Mãe! -Eu a faço para de falar. -Eu vou ficar bem.

-Tudo bem, tudo bem. - Ela levanta a mão se rendendo. -Vou indo agora. - Ela chega até mim e me dá um beijo estalado na bochecha. - Amo você querido se cuida. E Summer obrigada por tomar conta do meu menino.

Depois que minha mãe vai embora, Summer me deixa na sala mesmo ela pega um banquinho e uma almofada e deixa a minha perna estendida sobre ela.

-Que assisti algo na TV? -Ela me pergunta depois de me dá um copo de suco.

-Pode ser. - Ela liga a TV e deixa em um canal que passava um filme antigo de faroeste. -Você não deveria ter faltado aula, está na época dos exames para a faculdade.

-Um dia só não vai ser problema, e eu queria vim cuidar de você.

-Eu não poderia ter enfermeira melhor. -Eu a puxo para beijar seus lábios, ainda era diferente a sensação de está namorando com a Sums, era como se tudo fosse novo. -Não acredito que vou passar quase um mês sem ir a escola nunca pensei que sentiria falta de está naquele lugar.

-Não vai ser tão ruim assim, os professores vão te enviar os assuntos e as atividades por email.

-Nossa isso é tão empolgante. -Finjo uma falta empolgação.

-Tenho certeza que esses dias passarão rápido. -Ela me da um beijinho na ponta do nariz. -Ainda parece ser mentira. - Ela passa a mão no meu rosto como.

-Como assim?

-Parece que estou em um sonho, nem acredito que estamos juntos mesmo pra valer. -Seguro sua mão que alisava meu rosto e a beijo, depois beijo seus lábios novamente.

-Isso parece ser real para você? -Ela sorrir e faz que sim com a cabeça. -Não vejo a hora de andarmos de mãos dadas nos corredores da escola para que todos vejam que você é minha namorada.

-Vai com calma ai senhor popular, você sabe que eu não gosto muito de chamar atenção. Mas se pra mostrar para aquelas garotas oferecidas que você está comigo então eu topo sim. Aisha ainda não sabe sobre nos dois, ela sabe que fizemos as pazes, mas não que estamos juntos tenho medo que ela tente fazer algo.

-Ela não vai, da ultima vez que eu falei com ela fui bem claro quando disse que não teríamos mais nada, acho que ela entendeu.

-Aquela dali não é de confiança, lá em casa ela se finge de boazinha na frente do meu pai e basta ele dá as costas que ela mostra que não vale nada, toda vez agora eu tenho que trancar meu quarto antes de sair de casa por que eu já peguei minhas coisas reviradas.

-Por que não diz ao seu pai o que ela faz.

-Ele não vai acreditar, como eu disse na frente dele ela se porta como a tipica garota marroquina cheia de costumes e tradições.

-Não vou deixar que ela faça nada para nos prejudicar.

O resto do dia passou tão rápido com a Summer cuidando de mim, ela se mostrou ser tão cuidadosa quanto a minha mãe.

-Você lembra do dia que eu machuquei o braço quando cair da casa da árvore? -Pergunto me recordando da lembrança.

-Claro que eu lembro acho que você tinha uns 12 anos e estava fazendo competição de cabo de guerra com o Dexter.

-Eu não vi que tinha uma madeira solta e pisei em cima e ela cedeu e eu cair de lá. Entrei em desespero por que minha mãe não estava em casa e era a Vih que estava no comando só que ela tinha deixado os gêmeos dormindo enquanto foi da uns amasso em um namoradinho.

-Você fingiu que estava bem só para a gente não ligar para a sua mãe, mas mesmo assim eu improvisei uma tala no seu braço.

-Depois quando minha mãe chegou em casa ela me deu uma bronca e outra pior na Vih e me levou pro hospital. Você cuidou tão bem de mim, acho que ser médica realmente é a sua profissão ou se não você pode seguir carreira artística também já que tem bastante talento.

-Carreira artística não é para mim, não me leve a mal, mas eu sempre quis fazer medicina, adoro cantar e o teatro me fez amar a atuação, mas não é isso que quero para o meu futuro.

-Tenho certeza que vai conseguir se tornar uma médica excelente.

-Assim espero! Nossa. - Ela olha para  o relógio no seu pulso. - Já está bem tarde, preciso ir se não meu pai vai surtar passei o dia todo longe de casa.

-Se eu tivesse podendo dirigi te deixaria em casa.

-Sem bronca eu agora sou uma pessoa motorizada, e além do mais agora é a minha vez de ser sua motorista particular.

-Vou senti falta de dirigir no meu opala, ele vai passar muito tempo parado.

-O que importa é você melhorar logo dessa perna, e para isso você vai ter que ir em toda sessão da fisioterapia. Agora preciso ir mesmo, não quero abusar demais do meu pai.

-Tudo bem então. - Faço um biquinho.

-Amanhã passo aqui depois da aula,para te passar a matéria. 

-Obrigada girassol, você é o verão que ilumina meus dias. 

-Isso foi muito fofo, mas também foi meio brega. - Ela rir.

-Começo de namoro tem que ser meloso mesmo. - Eu zoo e ela me manda língua.