Capítulo 13 | Todos os cantos

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(PERDOEM OS ERROS)

"...Seu rosto, ele faz meu corpo doer
Isso não vai me deixar em paz
Dificuldades para dormir
Sonhos inquietos [...]
Você está em meus pensamentos
Sempre..."

_________~Ryan Carte~_________

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_________~Ryan Carte~_________

-Acorda... - ouço uma voz longe. - ACORDA!!!

Abro os meus olhos de maneira rápida, e vejo o Peter me chacoalhando, enquanto pede para que eu acorde.

-Estava fazendo a coisa do falar de novo. - se afastou ajeitando o cabelo no espelho.

-A mesma coisa que antes? - perguntei me sentando na cama.

-Sim, mas algumas alterações como " Eu tenho que ir não por que você me confunde..." - ele para um pouco e se vira para mim. - Havia um nome, de uma mulher, começa com...

-Charlotte? - perguntei assustado.

-Isso, que dizer na verdade você repetia Charlie, mas deve ser a mesma coisa. - me joguei na cama de novo, passando a mãos em meus cabelos. - Ela é a sua namorada?

-Não!! - quase gritei. Ele me olhou confuso. - Eu não sei por que estou sonhando com esse nome.

-Você é estranho. - falou saindo do quarto.

Eu não sou, pelo menos eu não era. Não era nada estranho. Eu sou o cara que todos querem ficar a minha volta, o cara que consegue a mulher que deseja, não há nada de estranho nisso. Mas há muitas coisas estranhas acontecendo desde que conheci a garota. Alguns eu ignorei, mas não posso ignorar o quarto sonho desse jeito em duas semanas.

Isso sim é estranho. Sonhar com ela, falar o nome dela.

-Eu estou estranho. - sussurro para mim mesmo.

Me levanto tentando mais uma vez ignorar esse episódio, e me direciono para o banheiro. Um banho deve resolver, um longo banho deve tirar essa sensação de vazio, precisa tirar essa sensação de culpa de mim.

Saio do banheiro, procuro a minha roupa e me visto me apresso bem para não pensar em nada relacionado a esse sonho. O Peter já havia saído e como de praxes percorreria o caminho da faculdade sozinho.

Saio do apartamento compartilhado, que obviamente fui obrigado a dividir, o que não é ruim em tudo, o Peter é um cara legal.

Caminho pelas ruas já movimentada, coloco as mãos no bolso do sobretudo para esconder minhas mãos do frio. É estranho estar em um lugar novo, com pessoas novas, com oportunidade de vivenciar experiências novas e se sentir estranho. Aqui tudo é diferente de Nova York, as pessoas, as roupas, a arquitetura, até o céu nublado é diferente.

Eu nunca imaginei que diria algo assim, mas tenho falta de Nova York, falta dos arranha céus, da movimentação diariamente, das pessoas de tudo. Tenho falta principalmente da minha família. Da minha mãe me controlando toda hora, meu pai me enchendo para assumir um função, dos meus irmãos e nossas conversas, da Cecília, cunhadas, dos gêmeos e até dela.

SUBMISSÃO DE UM LIBERTINO- Série: irmãos Carter (3) Onde histórias criam vida. Descubra agora