Capítulo 24 | Alguém melhor

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"Tornar-se uma pessoa melhor é uma busca que muitas vezes só pode ser feita com a ajuda de teu próximo."

- Augusto Branco

_______~Charlotte Evans~_______

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_______~Charlotte Evans~_______


Assim que entro na sala de reunião, vejo a primeira pessoa sentada do lado oposto da mesa, fixado em seu celular. Caminho lentamente ao lugar devido e tento não chamar sua atenção, mas é em vão.

-Charlie! - seus olhos agora estão em mim. - Como você está? - ele larga o celular e fecha as pastas abertas a sua frente.

-Surpresa! - ele franze o cenho e eu continuo. - Eu deveria chegar primeiro, mas para a minha surpresa você está aqui.

Movimento minhas pernas de baixo da mesa, passando a mão sobre a saia, por que estava me.sentindo extremamente nervosa em sua presença.

-Gostei de te surpreender. - ele entrelaça os dedos e apoia o cotovelo na mesa, me encarando.

-Você anda me surpreendendo há um bom tempo. - coloquei a mão sobre a boca, por que não é algo que ele deveria saber. - Pensei alto demais.

Meus olhos estupefato fica direcionado para ele, que está sorrindo e nem está disfarçando a sua satisfação em ouvir isso de mim.

-Obrigado, por me incentivar. - olho para ele se entender a sua resposta e quando estou perto de responder o Thomas entra na sala.

Ouço os seus passos, e ele se aproxima se sentando ao meu lado. Se inclina e me dá um selinho demorado. Eu recebo, mas é estranho o fato dele fazer isso, ainda mais na frente de alguém, ele costuma ser tão discreto, com afetos que não são tão frequentes principalmente na empresa em sua "zona de trabalho", como ele costuma dizer.

-Bom dia, meu amor. - olhei para ele, que falou e logo retornou a abrir suas pastas.

-Meu amor? - sussurro perguntando.

-Sim. - ele me olha sorrindo.

-Bom dia. - concordo com a cabeça o respondendo.

Ele não me chama assim, na verdade nunca me chamou de amor, ou coisa do tipo, os nossos apelidos se resumem em "querida". Ele volta a sua atenção a pasta, e inusitadamente descansa uma das mão sobre minha perna, acho estranho mais não contesto.

Meus olhos disfarçadamente passam pelo Ryan, que não disfarçar a sua reprovação. Suas mãos que antes estava relaxadas e apoiadas sobre o queixo, agora está fechada e tensionada sobre a mesa. Eu olho pra ele, e me lembro dessa postura, me lembro que ele costumava ficar assim, nas pressões que sua família fazia, mas era tão diferente quando estava comigo. Ele era leve, um babaca em todo tempo, mas era leve, despreocupado, era ele naturalmente. Olho para a mão do Thomas e só consigo me lembrar do Ryan. Das vezes em que andávamos de carro, e eu fazia de tudo para apenas tocar a sua mão, e quando fazia era como se ele levasse um choque. Me lembro que a única mão que eu queria sobre minha perna, era a dele.

SUBMISSÃO DE UM LIBERTINO- Série: irmãos Carter (3) Onde histórias criam vida. Descubra agora