Hellboy
Ela estava dormindo, eu estava acordado a observando. Sentado, como um guarda na porta do seu quarto. Já era de manhã, e o sol começaria a bater na sua janela, eu me levanto saindo dali enquanto fechava a porta sem fazer barulho e acendo um charuto andando com Abe do meu lado
-O que houve?
-Ela havia fugido pra beber, nada demais - disse soltando a fumaça segurando o charuto entre minhas mãos
-Isso me lembra um certo alguém - disse ele, eu o fito e reviro os olhos
-Professor disse que parece que você teria mais um garoto pra ser seu parceiro.
- Ah, que saco - rosno e solto a fumaça - qual o nome dele?
-John Mayers - disse Abe, ótimo. Eu andei e vi o garoto lá parado segurando uma arma na cintura e eu ri baixo
-Oh muleke, você será meu agente então é isso? Tá parecendo uma creche - reclamo apagando o charuto no chão e cruzo meus braços - Me segue. Temos uma missão em uma hora - disse. Enquanto andávamos, Amélia apareceu na porta do quarto com um óculos escuro. Vestia o traje e estava de cabelos soltos fumando - Você não vai.
-Quem disse isso? Você? - ela disse ríspida. Voltamos a Amélia do começo
-Eu não tô com paciência pra aturar você sua garota idiota. Agora tira esse traje e vai deitar - disse de frente a ela, ela rosnou e me empurrou. O que não surtiu efeito e saiu andando mancando até o caminhão, e eu Suspiro - Essa é nossa, nova arma secreta. Amélia Stuart
- A garota do incendiário? - disse Mayers e eu concordo, peguei as armas e entrei no caminhão vendo ela já sem os óculos bebendo água e respirando pesado. Eu me sentei ao lado de Mayers enquanto meus olhos não se desgrudavam dos dela, ela fitava a garrafa de água com certeza com raiva, de mim claro. -Ela é bonita
-Quem? - disse e o fito, enquanto voltava a encarar ela
-Amélia - disse ele, eu parei e o olhei. Respire, hellboy. Respire. Ela se levantou e caminhou até a gente, se sentou do nosso lado e deitou seu rosto em meu pescoço e eu sorri de lado. Minimamente, claro. Por um lado eu gostava de mostrar a Mayers, que de certa forma Amélia era minha, mas por outro, estava preocupado com ela. Ao caminhão parar, descemos. Estava um silêncio estranho, enquanto andávamos Amélia fez fogo com as mãos iluminando o local escuro, o cheiro de carne podre era horrível
- que cheiro nojento! - disse ela baixo, ela abriu uma porta devagar aonde vários corpos de pessoas estavam pendurados. Ela caiu pra trás, colocando a mão na boca sentindo a ânsia. Eu me abaixo e a seguro e tapo meu nariz entrando também, passamos pelos corpos enquanto eu ouvia uma risada baixinha
- o desgraçado está aqui - disse e rodo a arma e me viro apontando pra um canto - saia daí seu verme! - devagar, começa a sair um animal estranho. Ele era algo, esverdeado e tinha mais de oito olhos e eu Suspiro - O que eu faço com você, Samahein?
- Eu já cuidei de um de vocês uma vez, eu posso cuidar de novo - ela jogou a arma no chão fazendo suas mãos ficarem chamas e ela joga o fogo contra ele, o que o fez bater as costas no chão. Eu apenas observava a cena, vendo o quão boa ela era, um barulho alto foi ouvido e eu ergo a arma e aponto pro teto. Algo andava, Abe nao tinha conseguido vir, eu atiro rápido fazendo Mayers vir a meu lado. Amélia se afastou do bicho, ofegante. Assim que ele morreu, mais um caiu do teto a fazendo cair pra trás. Justo nos braços de Mayers
-Okay, já chega - disse e começo a atirar nele e seguro em um fio de eletricidade e seguro no bicho o fazendo queimar. Seria a última vez que eu veria eles, e pelo céus eu espero que eu não veja mais o maldito do Mayers. Me levanto, e me ajeito e viro. Amélia estava já fora dali, e ele observava a mesma. Eu fui até ela e levanto seu rosto limpando ele e ela me fita - você está bem, Amélia?
- Sim.. Obrigado vermelho - Sorriu ela, eu a abraço enquanto saímos
-O que acha de irmos a uma festa? - desligo minha luz
-Mas.. Não podemos.. - ela disse e eu desligo sua luz, e caminho com ela
-A gente pode fazer a festa, não é mesmo? - disse sorrindo, enquanto íamos até um local afastado. Mayers estava caminhando de volta a base e eu havia roubado dois fardos de cerveja de um cara caído na rua, completamente embriagado.
Amélia Stuart
Nos sentamos em um banco, ele era de pedra. Eu abraço meu corpo pelo vento frio, sentindo logo o braço enorme de Hellboy passar em volta de meu pescoço. Eu Sorri fraco, abri uma lata bebendo enquanto rodava o mesmo
- Está com frio? - ele perguntou, eu concordei. Meus lábios ficavam roxos aos poucos, ele tirou seu sobretudo me entregando. Eu agradeço vestindo abraçando contra mim
-Não irá sentir frio? Sabe, isso daqui é grande - ri baixinho, ouvindo sua risada e ele em olhou
-Amélia, eu não sinto frio. Não se preocupe - ele piscou pra mim bebendo mais um pouco, eu bebo junto enquanto seu enorme casaco me esquentava. Deixo a latinha vazia do meu lado e deito meu rosto em seu braço, senti sua mão de pedra vir devagar e acariciar meus cabelos, eu fechei meus olhos só alguns instantes aproveitando essa oportunidade de carinho. Eu o olhei, ele estava concentrado no horizonte, eu me arrumo o que o faz me olhar e eu Sorri fraco
-Acha que um dia, eu possa vir a enlouquecer? - pergunto, ele me olhou entortando a sobrancelha
-Do que está dizendo?
-Bem, olhe pra mim. A garota cujo não pode lembrar do trauma e o corpo pega fogo? - disse, ele riu e balançou a cabeça em um sinal de não
-Você não vai endoidar, eu não deixo - ele disse. Ele terminou de beber, eu me aproximei dele enquanto o mesmo não me encarava. Eu seguro seu rosto devagar em minhas mãos acariciando, fazendo ele me fitar intensamente. Eu jogo pro lado seu casaco e o beijo, um beijo apaixonante. Suas mãos seguraram minha cintura, e eu aprofundei mais ainda. O deixando intenso
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Falling Down - Hellboy
Science Fiction"A parada não é mesma quando você está fora da cidade" Amélia se torna uma financiada pelo governo, e escondida da sociedade. Indo trabalhar em um grupo de pessoas mutadas ou de monstros, ela se vê junto ao famoso mas não amigável, Hellboy. Tudo...