Presença

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Após uma longa bateria de exames e recomendações médicas, Bakugou foi liberado para voltar para casa ao final de uma temporada de quarenta e oito horas onde ficou internado a fim de curar sua aparente anemia e tratar de seus ossos machucados duran...

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Após uma longa bateria de exames e recomendações médicas, Bakugou foi liberado para voltar para casa ao final de uma temporada de quarenta e oito horas onde ficou internado a fim de curar sua aparente anemia e tratar de seus ossos machucados durante as quedas. Eijiro esteve ao seu lado em cada vão momento, cuidando de si, dando-lhe banho, mimando e conversando consigo para que nunca mais se sentisse sozinho ou amuado a  ponto de descuidar de si mesmo ou desistir de prosseguir lutando. 

Ao chegaram em casa foram surpreendidos por uma visita inesperada. Havia uma garotinha sentada nos degraus que levavam a entrada, com um olhar cansado e um bichinho de pelúcia abraçado junto ao peito. Distraída, ela desenhava alguns padrões na madeira com um giz de cera colorido já bastante gasto, usando seus dedinhos para espalhar um pouco de excesso que ficava e assoprando ao aproximar o rostinho da superfície.

 A cena era no mínimo intrigante para o casal que olhou ao redor em busca de algum adulto responsável por ela sem encontrar ninguém. Resolveram se aproximar da pequena que se mantinha entretida. 

— Ei garotinha, o que está fazendo aqui? — Katsuki perguntou, ficando mudo no momento em que a menina, com um pequeno salto alarmado por ter sido pega em flagrante, ergueu a cabeça e olhou em seus olhos. 

Ele a reconheceu no mesmo momento em que viu aquele rostinho redondo de olhos negros. A mesma criança que resgatara na última missão. Para salvá-la que havia perdido o movimento das pernas e agora se via condicionado a uma cadeira de rodas. 

Assim que o viu, a surpresa da menina se transformou em admiração e euforia, e sem pensar duas vezes ou avisar, ela se jogou em seu colo, sentando-se e segurando seu rosto.

— Você é o meu anjo! — exclamou com os olhos emocionados — Foi você quem me salvou! Obrigada anjo de cara emburrada!

Bakugou ainda estava surpreso demais para expressar qualquer coisa que não surpresa. De onde diabos havia surgido aquela criança afinal de contas? E quem estava com ela. 

— Sim, fui eu. — tentou emendar, visivelmente graça em dispensar a pequena que estava exultante abraçando-o. 

— Obrigada, o senhor é o melhor herói do mundo! Foi tão corajoso e incrível. — apontou a pelúcia surrada que trazia consigo, ofertando-a a ele. — Tome, é um presente por ter me salvado. 

— Um presente? — disse impressionado demais com toda aquela situação inusitada que parecia complicada demais para o seu cérebro processar. 

— Sim, eu sei que ficou machucado quando me salvou, e se não fosse pelo senhor eu estaria morta agora., então quero te dar um presente em agradecimento. 

— Obrigado... eu acho. — as bochechas dele estavam coradas de vergonha — Agora me diga, onde estão seus pais?

— Eu não sei. — respondeu docemente como se fosse algo trivial. 

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