Epílogo

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Eu realmente planejei esse capítulo para, assim como o primeiro, ser bem curtinho.

Três anos se passaram desde o incidente, e daquela época amarga, Bakugo se lembrava pouco, focando-se sempre no que mais lhe importou: o amor incondicional do homem que lhe apoiou em cada minuto

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Três anos se passaram desde o incidente, e daquela época amarga, Bakugo se lembrava pouco, focando-se sempre no que mais lhe importou: o amor incondicional do homem que lhe apoiou em cada minuto. Um amor que aumentou um pouco mais para abrigar a nova integrante da família que adotou a pequena Akemi para que assim pudessem ficar sempre juntos. 

Em mais um dia de trabalho, ainda tomando o cuidado para não exagerar na carga que consequente poderia prejudicar sua recuperação ainda em curso, ele foi chamado junto a outros heróis para conter uma briga entre duas facções rivais. Sua missão envolvia apenas resgatar os reféns e nada mais, para não correr o risco de se esforçar muito. 

Entrou assim que o primeiro esquadrão de heróis deu o sinal positivo, esquivando-se de alguns projeteis e seguindo por um corredor. Havia um cidadão ali, tremendo, acuado e ferido. 

— Não se preocupe, eu vou tirar você daqui. — disse calmo, antes de virar o indivíduo — Você?! —exclamou pasmo e incrédulo assim que identificou. 

O homem que estava atemorizado, ao reconhecer Bakugou quase se desfez em merda tamanho medo. Ainda se lembrava da surra que ele lhe dera quando ainda era cadeirante e da promessa que havia feito. 

"Da próxima vez que eu topar com você, vou te matar, cuzão!"

— Por favor, não me mate! — guinchou apavorado. 

Várias coisas passaram na mente de Bakugou naquele instante. Memórias de um momento que preferia que permanecessem no escuro de sua mente. Ele detestava aquele sujeito do fundo da alma, e realmente queria vê-lo morto, não podia negar, no entanto não faria nenhum mal a ele. 

Tomando seu esgar pensativo como uma ameaça velada, o homem se ergueu correndo para longe, ignorando os gritos do loiro que mandavam-no se agachar para não acabar sendo vítima no meio do tiroteio. Mal deu alguns passos, o homem sentiu suas pernas travarem e tombou com o rosto no chão. 

🌟🌟🌟🌟🌟

Eijiro bufava furioso com a equipe que havia se separado de Katsuki assim que entraram no lugar. Estava prestes a entrar quando ele surgiu, arrastando de maneira nada gentil um sujeito ferido. Não é que fosse somente maldade da parte dele, na verdade ele não podia carregar muito peso e o homem não parecia ser dos mais leves. 

— Lembra da noite no McDonald's? Do sujeito que me ofendeu? Olha ele aí. - apontou chamando a equipe de resgate que logo veio socorrê-lo. 

Assombrado o ruivo perguntou temeroso. 

— Foi... você que o deixou assim? — lembrava-se das promessas que ele fazia de matar o infeliz assim que o encontrasse. 

— Não, eu sou um herói, meu trabalho é salvar vidas, não tirá-las, mesmo que sejam cuzões. 

Orgulhoso de seu marido, Eijiro o abraçou emocionado. Bakugou sempre dava um jeito de surpreendê-lo. 

—Acho melhor a gente ir para casa comemorar. Hoje depois do nosso expediente  — disse no ouvido dele, causando-lhe calafrios. 

— Eu gostei dessa proposta, muito mesmo. — olhou safado. Em seguida seu olhar murchou. — Não vai dar, lembra que a Akemi está ultimamente no nosso pé por causa daquela excursão que ela quer fazer e agente não deixa? Imagina se ele em uma dessas invasões acaba pegando a gente?

— Eu vou pedir para a Mitsuki ficar com ela por hoje, o que acha?

— E você acha que consegue convencê-la? — questionou com o cenho franzido, ainda encarando o infeliz que era atendido pela equipe médica — Sabe como ela é teimosa.

— Sei sim, mas você também sabe que estou mais do que acostumado a lidar com gente assim, afinal eu casei com o Ground Zero, sou um doutor nessas artes. — encarou-o sugestivamente, rindo do olhar mortal do loiro.

— As vezes eu acho que você gosta de me testar. — Bakugou resmungou caminhando enquanto era seguido pelo ruivo sorridente que o pegou desprevenido, segurando-o em um abraço rápido e lhe roubando um beijo.

— Não esqueça que temos um encontro hoje a noite, não se atrase. — sorriu se afastando com uma piscadela que fez Bakugou sorrir verdadeiramente satisfeito.

— O que seria de mim sem você, Eijiro? — murmurou para si mesmo observando a pessoa mais corajosa e maravilhosa do mundo conversar com alguns policiais.

******

E fim.

Eu não sei se sou muito boa pra finalizar um projeto, mas a intenção era realmente ser algo leve e tranquilo porque afinal a fic é pequena.

Espero que tenham curtido, pois pra mim foi um prazer poder escrever essa fic pra vocês. 

Obrigada pelo carinho, comentário e votos. Até a próxima.

Te convido a conhecer minhas outras KiriBaku no meu perfil.

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