Liberdade, queda, o sentimento

27 3 2
                                    

Domingo dia 17, ás 17:30

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Domingo dia 17, ás 17:30. Melinda retornou ao seu lar. Assim que os pais de Juh a deixaram em sua casa ela se despediu e viu seu pai a aguardando na porta, ela cumprimentou ele e foi guardar a mochila que ela havia levado, e só depois de um longo final de semana cansativo ela parou para pensar em tudo que havia acontecido, como quando foram nadar no rio, passear a  cavalo, nas comidas deliciosas que ela provou e nas ótimas conversas que ela teve com a família Cooper. 

Mas a lembrança que mais a marcou estava presente em sua memória, como se tivesse acabado de acontecer. Ela ainda podia sentir toda a emoção daquele abraço, aquele momento foi extremamente singelo, algo único e especial. 

Despertou de seus pensamentos e começou a arrumar sua mochila, e logo depois foi tomar um banho e colocar uma roupa mais confortável, sua legging preta e seu amado moletom cinza, e não pode esquecer de suas meias que vão até o meio da canela. Desceu para o jantar:

- Como foi sua viagem? - Com aquele tom de deboche ou ironia na voz, forçando uma falsa simpatia Jay perguntou.

- Ótimo, foi ótimo - Respondeu Melinda.

- É mesmo minha filha? - Perguntou seu pai - Oque fez lá?

- Fiz muitas coisas, andei a cavalo e foi uma experiencia incrível. - Falou em um tom amigável. 

- Nossa que bom que você gostou, porque a experiencia aqui também foi incrível sem você, somente eu e o seu pai, sem nada para nos atrapalhar! Não é querido? - Com um sorriso diabólico.

Seu pai Simon, levantou com toda a autoridade que tinha e jogou o guardanapo na mesa e falou:

- Chega Jay! - Falou exaltado - Não acha que exagerou? 

Em seguida, Jay sai revoltada da mesa por ter sido parcialmente humilhada. 

Melinda olha dentro dos olhos do pai, e diz chateada:

- Perdi a fome, licença! - Saiu da mesa e o deixou sozinho.

Simon olhou para cima e lembrou de como sua vida era a 4 anos atrás, quando tinha a mulher de sua vida ainda presente, e a paz reinava em sua casa. Não é como se tivesse se esquecido de sua falecida mulher, a mais doce que já conheceu, era sempre persistente, estava sempre feliz nada podia a abalar. Ela era a mulher de sua vida. Quando a mesma se foi, tentou achar amor onde não tinha, descontou seus problemas em sua filha, e hoje infelizmente todos da casa tinham que encenar uma falsa felicidade.

Já no quarto Melinda fechou a porta atrás de si com o pé, e fechou os olhos. Pegou o celular e foi olhar suas redes sociais, suspirando fundo. Levantou-se e foi até a janela em passos lentos com um olhar de esperança e com certa timidez ao pensar que queria ao menos ver o garoto da janela da frente passar. Passou no vão de sua janela onde era o seu lugar favorito da casa, acomodou-se e ficou lá olhando o céu e sua imensidão assim como os seus pensamentos estavam naquele momento, acabou adormecendo.

Já na janela da frente, o garoto cujo o nome é Yohan, também se acomodava na sacada de sua janela, olhou para a casa da garota da janela da frente e...



Erguer-seOnde histórias criam vida. Descubra agora