The Determination to live

Capítulo 16 - ''A um passo da liberdade.''

No Capítulo anterior...

"Lágrimas escorriam por ambos os olhos ao meio tempo que a magia de fogo se esvaia de si e diversas flores douradas brotavam ao monte em seu corpo.

Suas pernas foram quase que totalmente domadas por elas e uma horrivel dor se alastrou pela coluna da jovem que por pouco não foi com tudo ao chão, sendo segurada pela Toriel. Sobre sua cabeça, os botões d'ouro por pouco não completaram uma bela e exuberante coroa de flores e pequenos Brotinhos começaram a florescerer nos dois lados das bochechas de Frisk.

Desesperada, pelo o que quase fez, pela dor que se apoderou de seu corpo e por de repente não sentir mais suas pernas, a jovem humana se agarrou na mais velha que compreendeu a situação e começou a se sentar sobre o chão levando para seu colo a menina que já soluçava em meio às lágrimas."

...

"Demorou alguns minutos para Muffete por ordem em tudo e todos poderem se acomodar em cima de CupCake e, assim que tudo estava organizado e pronto, seguiram caminho rumo ao castelo que agora estava bem mais próximo que o esperado."

Capítulo 16 - A um passo da liberdade.

Narração em primeira pessoa, Frisk.

- Sweetheart, está confortável? - A voz de Sans soou baixa em meus ouvidos arrepiando-me levemente ao mesmo tempo que causara um frio estranho em minha barriga. Eu podia sentir minhas bochechas ficando quentes enquanto que apenas assenti com minha cabeça murmurando um "aham". - Ótimo...

Ergui meu rosto, mesmo que um tanto envergonhada, e observei ele olhando para frente. Eu posso jurar que mesmo tento uma face esquelética, consigo ver uma expressão de preocupação assolando seu rosto. Respirei fundo e voltei meu olhar para a mesma direção que ele via.

Minha mente estava a mil naquele momento, era muitas coisas acontecendo para o que deveria ser apenas um trabalho de campo, mesmo que tudo aquilo tenha sido um acidente muito estranho eu não me incomodo realmente de estar aqui por todos. Eu sabia que estava com medo e isso inquietava meu coração tanto quanto estar perto de Sans -o que por sinal é bem estranho até-, mas se eu não tivesse ''caído'' naquela hora o que teria sido dos monstros que aqui habitam? Essas perguntas estão me atormentando agora e sinto como se eu estivesse prestes a explodir de tanto pensar e pelo peso que sinto em meu peito, em meu coração. Soltei o ar após prende-lo sem perceber e, por fim, o chamei.

- Sans... - Ele atende com um murmuro qualquer, como se incentivasse que eu continuasse a falar, indicando que ele está ouvindo. - Antes de entrar em Snowdon eu achava que underground seria o fim da linha para mim, mas... Eu não quero que seja assim... - Eu realmente não estava bem, mal notei quando as lagrimas haviam começado a escorrer pelo meu rosto. No entanto prossegui, notando o quão concentrado em mim ele estava. - Claro, se for para escolher entre minha vida e a liberdade de vocês, eu obviamente iria fazer isso com todo o meu coração... É-É que... - Solucei baixo, notei que acabei chamando a atenção de Asriel sem querer, este que agora me olhava claramente preocupado. - E-Eu estou com medo... - Soltei de vez minha confissão, sentindo-me até mesmo mais leve depois disso.

Um suspiro me alcançou a audição ao que um aconchego maior se fez presente ao meu redor por ele ter apertado de maneira leve seu braços em meu redor, puxando-me para mais perto de si em uma silenciosa demonstração de proteção.