q u a t r o

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                  Coastdale é uma pequena — não tão pacata –— cidade no norte do Canadá, cuja o estado é Colorado

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           Coastdale é uma pequena — não tão pacata –— cidade no norte do Canadá, cuja o estado é Colorado.
Com aproximadamente sessenta mil habitantes, Coast é conhecida por fabricar carros, importando por todo território canadense.

Coastdale também é a cidade onde se recebe bastante turistas, principalmente na semana de desfile dos " Camustang". Além, de ser a cidade dos "maconheiros" que, depois da legalização da maconha, o cigarrinho do capeta estão por todos os lugares sendo consumido descaradamente. Os moradores da minha rua que o diga.

Em Coastdale há duas universidades: Coast University, onde é conhecida por ser uma das mais concorridas pelos jovens da cidade — até fora dela —, e também tem a Western Dale onde os fofoqueiros dominam.

Virginia Peterson me olha curiosa enquanto espera a minha resposta. Pensei que as notícias sobre a noite de sábado demorariam mais para rodar entres os universitários, mas eu esqueci que se trata de Western Dale, onde todo mundo fica sabendo da morte primeiro do que o próprio falecido.

— Eu não dei em cima de George, se você quer saber. – respondo, voltando a caminhar depressa no intuito de deixar Peterson para trás, porém, infelizmente, ela também apressa seus passos me acompanhando.

— Mas não é isso que Nancy está dizendo por aí...

Bloqueio a voz de Virginia em minha mente para não lhe dar uma resposta demasiadamente malcriada que o momento pede. Sei que nada do que eu disser vai provar do contrário, já que Nancy fez um bom trabalho em convencer todo mundo de que eu sou uma vaca-que-dá-em-cima-de-caras-comprometidos.

A garota loira de olhos azuis esbugalhados e cabelos presos no alto da cabeça, não fora a primeira pessoa a me questionar sobre o assunto "George". Somente em meio tempo que pisei no campus, já desmenti para seis pessoas que, de fato, não dei em cima de ninguém, contudo, era palpável nos semblantes delas  que foram infectadas pelas mentiras da minha ex-amiga.

Sei que brevemente esse assunto será esquecido, já que os universitários daqui se comportam como se estivessem no ensino médio, onde comentar sobre a vida das pessoas é mais interessante que estudar. Então, tenho que aguentar firme e começar a ignorar os burburinhos que envolvam o meu nome.

Minha consciência está puramente limpa, e, a punição daqueles que me julgarem virá  em breve em forma de reprovação nos tcc's. Amém.

— Minha prima estava te fazendo de cobaia, uh?

Confirmo num meneio de cabeça, suspirando em puro alívio quando sinto-me livre da inconveniência de Virgínia Scoot Peterson.  Debra Scott, prima da estudante de jornalismo, não perde uma oportunidade em dizer que a parente de primeiro grau será uma ótima jornalista de fofoca. É impossível não concordar tendo em vista de que, Virgínia sabe bem como obter quaisquer informações comprometedoras, fora que ela é  ótima sensacionalista. Não tenho dúvidas que o mínimo que ouviu sair de minha boca, irá virar o oposto quando reportar para alguém.

— Meu dia hoje não tá fácil – me acomodo ao lado de Deb, deixando a câmera sob a mesa. Este é o primeiro contato do dia onde sei que a pessoa não irá me desferir um olhar acusatório. Debra, minha companheira nas aulas de fotografia é a pessoa mais empática que eu conheço — Você deve estar sabendo que sou o assunto do dia.

O revirar de olhos da garota ruiva ao meu lado é um gesto explícito do quão preguiçoso é o assunto. O ato cansado na sua reação é a forma de se expressar de que, Debra está nem sobre a fofocas envolvendo o meu nome. Ela sabe que são boatos infundados.

— Esse povo me dá preguiça. – comenta — O quanto afetada você tá com isso tudo?

Não sei ao certo, por isso não a respondo.

O que me afetou demasiadamente, fora o fato de minha melhor amiga não ter confiado e acreditado em mim. Já passamos por tantas coisas juntas que, eu tinha certeza que caos nenhum era capaz de desestabilizar a amizade que tínhamos. A escolha dela em acreditar numa pessoa que estava na sua vida há um ano, além de ter aberto um buraco no meu coração, me faz questionar se os anos todos da nossa convivência fora em vão.

— Okay...!– Deb diz, me tirando do meu pequeno devaneio — Eu não preciso ouvir a sua versão dos fatos para saber que você está sendo alvo de machismo.– escuto atenta cada palavra proferida de minha colega — Contudo, você sabe a sua verdade! Se a sua consciência estiver limpa, o resto que SE FODA! – as duas últimas palavras ditas em alto e bom som. Todavia, sendo pejorativa, não é algo que me incomoda.

Sempre preferi falar pau do que pênis.

Boceta do que vagina.

do que ânus.

Vai se foder! do que Se exploda!

Sei lá...! Acho mais bonito.

Desfiro um sorriso ladino para Debra, concordando que, a verdade é minha!

🏜

Não foi nenhum pouco difícil achar o Jeep de Shawn no meio de tantos carros baixos em Coastdale. Com o seu casaco em meu braço, caminho até o dono do tecido cheiroso, aproveitando o leve vento soprando em meu rosto exposto aos raios aquecidos do sol.

Os gritos vindo das crianças reverbera em meus ouvidos roubando totalmente a minha atenção do carro de Mendes para a molecada exalando felicidade ao brincarem na água. É impossível não sorrir com a cena que se desenrola aos meus olhos, uma vez que já fui criança em meio ao verão de Coastdale.

É inevitável passar meus olhos por todo o parque Stark antes de seguir para o Jeep, certificando-me se Shawn não está sentado em algum lugar  dentre os bancos da praça. Contudo, não o vendo em lugar nenhum, não preciso hesitar em bater em sua janela sem receio dele não estar dentro do carro.

Lago Stark fora o lugar que eu sugeri para devolver o que lhe pertence. Fica há trinta minutos de minha casa e, é uma lugar onde quase  todos frequentam.

Meu pulso se choca levemente contra o vidro fumê fazendo o pequeno barulho chegar aos meus ouvidos. Espremo meus olhos num ato estúpido de enxergar qualquer movimento através da janela escura, mas só vejo o meu reflexo e aproveito para ajeitar alguns fios desgrenhados do meu cabelo.

Arrumo minha postura imediatamente ao perceber o vidro deslizando para baixo, meus lábios teimosos não seguram o sorriso ladino envergonhado, num comprimento sutil quando sou o alvo dos olhos do doutor Mendes.

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