01| Exᴘʀᴇssᴏ ᴅᴇ Hᴏɢᴡᴀʀᴛs

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— Dᴇᴍᴇɴᴛᴀᴅᴏʀᴇs ᴅᴇ Aᴢᴋᴀʙᴀɴ, ᴀ ʙᴏʀᴅᴏ ᴅᴏ Exᴘʀᴇssᴏ ᴅᴇ Hᴏɢᴡᴀʀᴛs. —

ANGÉLICA

O toque da leve brisa da primavera era um dos meus preferidos, ver o jardim cheio de rosas e a água saindo pela boca da estátua de Magnus Petrova, era uma vista bonita de se ver. Agora ouvir uma ninhada de pássaros cantarolando fora da janela de seu quarto é que era o problema, afinal como alguém conseguiria dormir com todo esse barulho?

Infelizmente para o meu pleno desgosto já não posso mais reclamar disso, já que não estou mas em minha residência na Bulgária, e ainda vivo pelo sustento da minha mãe e da minha família, ou seja: cá estou eu em algum lugar de Londres, esperando pela hora em que eu finalmente entrarei para Hogwarts.

O do porquê finalmente?

Meus pais estudaram lá, meus avós estudaram lá, meus tios estudaram lá, e praticamente falando, todos da minha família já estudaram lá, e agora, chegou a minha vez.

Mas não é isso que faz parte da minha "grande" motivação de ir para Hogwarts, claro, ele faz parte dela, mas não totalmente "grande" parte da minha motivação. Acontece que pretendo quebrar o recorde da minha mãe de estudar em mais de duas escolas bruxas, e bem, concluí que quebrei o recorde no dia em que soube que viria para Hogwarts, agora, contudo isso, Hogwarts é a terceira escola no qual eu ingresso meu terceiro ano letivo.

Beauxbatons e Durmstrang, duas das maiores escolas de magia e bruxaria mas disputada em todo o mundo bruxo, e perturbadoras também, já que foram elas que quase acabaram com o resto da sanidade no qual eu ainda possuo.

Paro de encarar o teto e levanto da minha cama, vou em direção a uma escrivaninha de madeira branca, as tábuas do chão estavam rangendo por conta dos cupins escondidos em algum lugar no meio delas, me sento na cadeira que faz um rangido por conta do peso que a tomou.

Havia um caderno de desenho alí e alguns lápis de cor ao lado, abro o caderno e coloco em uma página branca, pego o lápis feito especialmente para o grafite do desenho e ponho as minhas mãos na obra.

Meus pensamentos novamente fluem enquanto minhas mãos trabalhavam em alguma coisa que viria na minha mente a qualquer segundo.

Não vou negar que quando eu era criança e morava na França, eu não queria ir para Beauxbatons, até porque seria uma completa mentira, e sim, eu sonhava pelo dia em que finalmente ingressaria naquela grande e populosa e espetacular escola de marionetes.

Sim, marionetes! Marionetes essas que se convergiam na sua formação para trabalhar no ministério da magia francesa. Porém tirando essa parte, até que não foi o pior ingresso de estudos para mim, já que logo no primeiro ano e com apenas doze anos eu me tornei a apanhadora mais nova vista em séculos ali. E voltando para as partes ruíns, ser integrante da então virtuosa e magnífica família Petrova, me trazia muitas vantagens, isso era um fato, porém com essas vantagens vinham também as desvantagens, ter um bando de guris ridiculamente falsos era uma delas, outros que faziam partes de marionetes, não tenho a menor dúvida de que eram controlados pelos seus pais para se aproximarem de mim, e com isso, conseguir através de mim algo relacionado ao meu avô ou até mesmo de minha mãe.

Mas para o pleno desgosto deles, isso jamais ocorreu, já sabia muito bem com quais tipos de marionetes eu estava lidando, mais teve uma no meio delas, seu nome era Fleur Delacour, que apesar de ser mais velha e de uma turma mais avançada, conseguiu o lugar de ser a minha marionete favorita.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋| 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐕𝐞́𝐒 𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎•01Onde histórias criam vida. Descubra agora