04| A ᴀᴍᴇᴀᴄ̧ᴀ ᴅᴏ Mᴀʟғᴏʏ

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[AUTORA]

Angel e Blásio fizeram o passo a passo que Trelawney dissera, e eles trocaram as xícaras.

— Certo. — disse Angel depois de ambos abrirem os livros nas páginas cinco e seis. — Quem começa?

— Não sou bom nisso, começa você. 

— Essa é a minha primeira aula… — murmurou Angel.

— Damas primeiro. 

Angel revirou os olhos e engoliu em seco, encarou a borra de Blásio, franzindo o cenho. Realmente havia uma forma, mas sem dúvidas não tinha nada a ver com um futuro, era uma forma que qualquer coisa úmida poderia tomar ao ser sacudida.

— Eu vejo um... Hã… — Angel consultou o livro, sem saber o que falar. — Eu não vejo nada, absolutamente nada. Essa aula é patética.

Blásio deixou escapar um riso que atraiu a atenção da Profa.Trelawney que se aproximou dos dois sem eles perceberem.

— Quem mandou você escolher justo essa aula.

— Nossa, sábias palavras Zabini, mas sabia que sempre há uma primeira vez pra tudo?

— Sim, é por isso que estou aqui nessa porcaria de aula.

— Como estão indo? — Trelawney perguntou de repente, sobressaltando os dois sonserinos.

Blás e Angel encararam a mulher que os observava com os enormes olhos aumentados pelo óculos. Blás engoliu em seco ao pensar que talvez ela pudesse ter ouvido oque ele acabou de falar sobre essa porcaria de aula, Angel teve que conter um riso.

— Estamos indo bem. — mentiu Blásio, encarando a borra de Angel que parecia um galho.

— E o que o futuro reserva para a sua colega, sr.Zabini?

Blásio outra vez engoliu em seco, encarou a borra em forma de galho e depois desviou o olhar para o livro.

— Bem... Hã... Eu estou vendo um galho e... Hum... Bem... Ela vai... Hum...

— Deixe-me ver. — resmungou Trelawney e tomou a xícara da mão do garoto.

Ela girou a xícara na mão e franziu o cenho, de repente arregalou os olhos.

— Ah, meu Merlin! — exclamou a professora, horrorizada. Todos na sala voltaram a atenção para ela. — Seu futuro é horrível, querida!

Angel olhou assustada para Blásio que retribuiu um olhar surpreso.

— Minha querida... Você também tem o sinistro... E outras coisas que o pobre Potter também tem… — murmurou a professora olhando de Angel para a xícara, a sala toda as observava com muita atenção. 

Ela havia mencionado Harry Potter, o que pegou a garota totalmente desprevenida, o'que agora aquele garoto tinha haver com ela?

— Mas diferente de Harry, seu sinistro é do bem, você tem o sol... quer dizer grande felicidade… — avisou girando a xícara outra vez. — pipa... desejos realizando… — as coisas estavam melhorando, mas o fato do Potter ter algo haver com ela ainda martelava em sua mente. — Bom? significa que você e o senhor Harry tem um destino traçado. — argumentou e olhou para a garota. —  Você minha querida, terá momentos felizes, mas na hora do perigo terá que sofrer mais do que queira… — admitiu voltando a olhar para a xícara. — Mas não é só isso… — a voz de Trelawney vacilou, ela girou a xícara mais algumas vezes e tornou a arregalar os olhos. A xícara em sua mão escorregou e caiu no chão, partindo-se em diversos pedaços. — Uma perda grande entrará no seu caminho, e nem mesmo o tempo será capaz de te fazer se esquecer dela. Algo grande e inimaginável se acenderá em você, e isso não trará apenas graves consequências para ti, mas como para todos.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋| 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐕𝐞́𝐒 𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎•01Onde histórias criam vida. Descubra agora