CAPITULO 4

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        Arthur já tinha ido embora, Esmeralda até lá permaneceu calada sem dizer o que estava rolando, meu peito doía em pensar que eles poderiam estar juntos, não queria perder a amizade de Esmeralda e nem de Arthur, tomei um banho quente para relaxar, enquanto estava no banho  Esmeralda estava preparando a comida, minha mãe estava trabalhando, então estava apenas nós duas em casa, sai do banho e escovei o cabelo, estava descendo na escada e o cheiro de frango assado entrava pelo nariz.

- Isso está com um cheiro ótimo - Disse.

- Obrigada, Fiz um frango assado que esta uma delicia, pegue um prato e venha comer - Disse ela.

- Vou sim, quero ver se realmente estar bom - Caímos na risada.

* Jantando

- Huuum, que delicia - disse-lhe.

- Eu disse que estava gostoso ahah - Rindo Esmeralda pegou seu celular que estava tocando na mesa, atendeu  a ligação e minutos depois desligou. - Era minha mãe, queria saber se eu estava bem.

- Ata, ela esta bem?

- Esta sim.

   Estávamos nós divertindo demais, sentia muita saudade dos meus amigos mas a Esmeralda preenchia um pouco desse vazio, já era a hora de dormir, meu celular vibra e vejo a mensagem de Arthur, estava a me chamar para caminhar com ele, me arrumei e nem pensei duas vezes, abri a porta da frente e o vi sentado no balanço, começamos a andar.

- Gosta de caminhar garotinha?

- Sim, Demais.

- Isso e bom, quantos anos tem? - perguntou.

- Tenho 17 e você?

- Eu tenho 19 - disse ele.

- Entendi,  tem namorada? - perguntei com medo.

- Eu namorando? Não.

- Pensei que namorava com a  Esmeralda...

- Ela te falou alguma coisa?

- Não, mas deveria? - perguntei.

- Não sei.

Caminhamos em silêncio até chegar em uma praça,  não tinha ninguém na rua, já era lá pras uma hora da manhã, ele apontou para um banco aonde tinha poucas luzes iluminando, fez um sinal para que eu fosse na frente, "será que ele quer ver a minha bunda? E melhor eu rebolar", ao olhar pra trás não o vejo, paro de andar e fico a olhar para um lado e para o outro, vejo ele sair atrás de uma árvore com alguma coisa em suas mãos, observo ele andar até mim e colocar uma flor em meus cabelos.

- Está flor combina com você - Com suas palavras doces fiquei corada.

- Obrigado Arthur.

- Nada, quero lhe conhecer melhor garotinha.

- Eu? - perguntei surpresa, quase que meu coração pula pra fora.

- Acho que não tem ninguém além de nós né? - Disse com um sorriso malicioso.

- Há, desculpa...

- Falei brincando, não precisa pedir desculpa.

- Ok...

- Então, por qual motivo fez com que você viesse parar aqui, nesta cidade pequena?

- Minha mãe trabalha demais e sempre a transferem ela para cidades pequenas.

- Entendi.

- Percebi que você tem uma fama nessa cidade- falei.

- Mais ou menos, pelo fato de ter ficado com algumas meninas, peguei uma fama de "pegador", mas garanto a você que não é isso tudo o que falam.

Ficamos horas conversando sobre coisas aleatórias que para mim era muito importante, estar com ele era muito bom quando estavamos a sós ele me tratava muito bem, nossos olhares se cruzam de uma maneira muito especial, ficamos calados apenas nos olhando.

Ele se aproxima para me dar um beijo, abro a boca lentamente até nossos labios estiverem colados, e como uma música nossas línguas dançam em sintonia, parecia que pertenciamos um ao outro, sua boca tinha um gosto de menta, suas mãos circulava pelo meu corpo inteiro, aonde sua mão me tocava eu tremia, sentia uma explosão de fogos de artifício pelo meu corpo a  cada movimento seu, me entregando aquela ilusão fui me soltando, deixando que eu fosse sua naquele momento.

Suas mãos  aperta-me os braços e me leva para longe dos seus lábios, fazendo com que toda a emoção acabe, ele me olhava de um jeito estranho, estavamos ali sentados na praça se olhando, seus olhos já dizia o que ele estava sentindo naquele momento, era medo só não sabia o porque desse medo, " será que ele também sentiu essa conexão? ",  ninguém sabia.

- Não deveríamos...é errado fazer isso - se levantando e indo embora.

Porque não podíamos fazer isso? eu queria e ele também, eu senti assim que me beijou a sua marca ficou em minha boca e sempre ficará.

NÃO PODEMOS FICAR JUNTOSWhere stories live. Discover now