Lua cheia

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Meu Deus, onde está a Pietra? Já a procurei por todo canto desse instituto e não acho.

— Caroline, sabe onde está a Pietra?

— Ela saiu, querida.

— Saiu? Aonde ela foi?

— Acho que foi tomar um sorvete na praça.

— Nossa, eu aqui preocupada com ela e ela lá tomando sorvetinho. Fala Hope com sarcasmo na voz.

— Hoje é lua cheia, os lobisomens vão para as salas logo ao anoitecer. Avise para o seu amigo Josh. Diz Caroline.

— Tudo bem, vou avisá-lo. Diz Hope.

Na sorveteria...

Pietra pega o cartãozinho que Marjory a deu e resolve ligar.

— Alô.

— Oi senhorita Marie. Sou eu, Pietra. Então... gostaria de saber se ainda está de pé a ajuda que ofereceu...

— Claro querida. Você pode vir para minha casa?

— Posso. Responde Pietra.

Marjory dá o endereço para a jovem que vai até sua residência. Ao chegar toca a campainha e é atendida por Marjory.

— Pode entrar.

Pietra entra e fica impressionada com o tamanho da casa, as paredes eram de um tom acinzentado que combinavam com os móveis rústicos, era um típico casarão tradicional.

— Tenho uma dúvida. Andei pesquisando sobre expressão em alguns livros e não achei nada, tenho quase todos os exemplares que falam de magia, mas não há nada neles.

— Acontece que a expressão é uma prática que não é muito usada, por isso não tem registros.

— Vamos praticar um pouco.

Marjory prepara o ambiente com velas e outros objetivos necessários.

— Me dá as mãos querida.

Pietra estende as mãos para Marjory que começa a falar uma série de palavras em latim e pede para pietra pronunciar tais palavras.

— Continue, diz Marjory. Uma ventania invade a casa e as chamas das velas aumentam o que faz Pietra se assustar e para de dizer as palavras.

— O que foi isso??

— Calma, faz parte. Isto foi apenas para eu ver se você é forte o suficiente para expressão.

— Ah... é já está tarde. Tenho que ir.

— Até a próxima? Pergunta Marjory.

— Até... Diz Pietra.

Pietra saiu da casa um pouco perplexa por tudo que presenciou e vai direto para o Instituto, afinal já passara tempo demais fora e havia dito que iria apenas na sorveteria.

Josh

Hoje é noite de lua cheia, eu vou ter que passar por uma transformação e a Hope quer acompanhar comigo, ela é bem mais forte que eu, então aceitei deixa-la ver.

Hope aparece no quarto do jovem para avisá-lo que está na hora de ir para o quarto adequado dos lobisomens.

— Está preparado? Pergunta Hope.

— Não, não estou. Responde o jovem.

— Entendo, mas vou estar com você. Isso já deve ajudar um pouco, não acha?

— Irá ajudar sim. Josh sorri.

Os dois vão para o quarto e Josh começa a se acorrentar e Hope o ajuda.

— Então, como veio parar no Instituto?

— Caroline Forbes me achou numa noite de lua cheia. Meus pais me levaram para uma igreja achando que fosse algo demoníaco. Ainda bem que ela chegou a tempo, pois as correntes não iriam me segurar por muito tempo.

— Meu deus... sinto muito por ter passado por isso. Diz Hope.

— Não quer saber quem eu matei para ativar a maldição?

— Acho que eu já te fiz lembrar de coisas desagradáveis suficiente por hoje.

— AAAHHHHH!! Grita Josh que cai sentindo dores.

— Já está na hora. Hope olha para a janela e vê a lua brilhando.

Os ossos de Josh começam a se quebrarem dando início a transformação.

Hope tenta acalmá-lo e o abraça forte. Vai ficar tudo bem.

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