Matere et lunare tua virtus

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O jantar de natal foi muito nostálgico trazendo lembranças de natais anteriores, e também houve troca de presentes entre eles.

Logo após, todos foram pra casa. Bonnie decidiu ficar no Instituto visto que Marjory estava sem dar as caras ou ameaçar o Instituto novamente.

NO DIA SEGUINTE...

Hope estava no jardim do instituto até que avistou Jonathan com uma jovem que não parecia ser do instituto e decide averiguar.

Ao chegar perto deles percebe que Jonathan estava se alimentando da garota.

— O que diabos você está fazendo? Diz Hope

Jonathan fica assustado, para de se alimentar da garota e limpa o canto da boca suja de sangue.

— Você não devia estar aqui. Responde Jonathan

— Ah, claro. Boa desculpa. É proibido se alimentar de humanos, por isso tem bolsas de sangue no Instituto!

— Por favor, não conta a diretora. Eu não quero ficar encrencado.

— Faça a garota esquecer, agora!

Jonathan hipnotiza a jovem para que esqueça tudo o que aconteceu e vá para casa.

— Pronto. Feliz?

— Você deveria agradecer por eu não contar a Caroline Forbes. E que seja a última vez! Está avisado querido.

Enquanto Jonathan leva a repreensão de Hope, Pietra está em seu quarto falando com sua mais nova amiga.

— Olá, senhorita Marie. Andei treinando bastante e acho que estou pronta para aprender algo novo!

— Que bom, minha querida! Vou te ensinar um novo agora mesmo, pode me encontrar aqui em casa novamente?

— Sim, estou indo. Até já!

Pietra sai do Instituto com a desculpa de que iria na sorveteria e toma o rumo da casa de Marjory, ou Marie como foi apresentada a ela.

— Marie? — Pietra chama ao chegar.

— Entre, estou na cozinha!

— O que vamos aprender hoje?

— Esse feitiço é um pouco mais forte, com um pouco de treino e daqui uns dias você poderá chegar ao seu objetivo e finalmente rever seu namorado.

— Estou ansiosa para isso... E com bastante saudade — fala tristonha.

— Eu entendo... Bom, vamos ao trabalho! — exclama batendo palmas para animar Pietra.

Venez très connu cendre. Matere et lunare tua virtus!

As chamas das velas presentes no local flamejam com as palavras recitadas e um vento arrodeia a casa da Marjory.

— Oh meu Deus, Pietra! Você é a melhor aprendiz que eu já pude orientar! Se continuar assim logo, logo vai dominar o mundo — diz com tom irônico — Ah, se puder praticar em algum lugar no Instituto é melhor. Pois a diretora pode desconfiar com você saindo com frequência.

— Ah sim, claro! Vou praticar o máximo! — diz Pietra animada.

Após ensinar o feitiço a jovem, Marjory a encaminha de volta para o Instituto e não perde tempo ao ligar pra Jonathan.

— Sentindo falta de alguém por aí?

— Que? Não me diga que a Pietra está aí...

— Acabou de sair, ensinei um truquezinho mais perigoso a ela hoje, creio que vai passar a noite treinando por aí, está na hora dedurá-la, não acha?

— Sim, hoje mesmo irei sentir falta dela propositalmente e farei com que Caroline a veja com as mãos na massa...

— Não esqueça de ameaçá-la para que ela não conte que estou por trás disso. Minha vingança ainda não está pronta, não posso deixar que nada atrapalhe... Essa garota não é de total confiança já que foi capaz de trair a própria família.

— Acho que ela chegou, vou fazer isso agora mesmo. Tchauzinho, senhorita "Marie" — Jonathan ri com deboche ao pronunciar as últimas palavras.

Jonathan está na sala e vê Pietra chegando e indo direto para escadas.

— Oi pra você também, senhorita Pietra! Pra quê a pressa?

— Ah, oi Jonathan — diz um pouco cabisbaixa.

— Não tenho tempo agora, tchau!

Pietra sobe as escadas e vai para seu quarto e se prepara para praticar a expressão. Espalha velas pelo quarto e pega uma página de um grimoire que Marjory havia dado.

Jonathan vai até o escritório de Caroline.

— Olá, diretora! Vim avisá-la que Pietra já chegou e está no quarto! Estou preocupado por ela está saindo sozinha constantemente, ela chegou bastante desanimada hoje.

— Obrigada, Jonathan! Vou conversar com ela — diz Caroline.

— De nada, senhora Forbes.

Caroline aproveita o tempinho vago e sobe rumo ao quarto de Pietra para ver o que está acontecendo. Ao chegar na porta, ouve um barulho estranho e espera alguns segundos antes de entrar, ela percebe que o barulho se trata de Pietra fazendo um feitiço e devido sua experiência, ela reconhece que aquelas palavras só são usadas na expressão. Sem pensar duas vezes, Caroline invade o quarto.

— O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? — grita irritadíssima.

— VOCÊ NÃO PODE INVADIR O QUARTO ALHEIO ASSIM!

— Eu sou a diretora daqui, invado quartos a hora que eu quiser! Eu já não falei que você não pode fazer feitiços que não estejam nos livros do Instituto?

— Qual o problema?

— O problema é que isso é perigoso e você não pode sair por aí fazendo feitiços! Com quem aprendeu isso, Pietra?

— Encontrei em livros — dá de ombros.

— Impossível, tomamos todo o cuidado de não mencionar isso nos livros daqui. Fale logo!

— NÃO, EU NÃO VOU DAR MAIS NENHUMA INFORMAÇÃO A VOCÊ!

— Pietra, não me tire mais ainda do sério, onde você aprendeu isso? Por que quer aprender?

— Você saberá futuramente! 

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