Fuga

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Josie e Hope decidem ir falar com Caroline para saber sobre Pietra. Hope bate na porta e entra, e logo em seguida Josie.

— Mamãe estamos preocupadas com a situação da Pietra. O que será feito? — pergunta Josie.

— Então, é uma situação complicada, ela não está facilitando as coisas encobrindo quem apresentou a expressão para ela. Vou deixar ela mais alguns dias. Acredito que logo, logo ela irá falar. Enquanto isso precisamos sair às pressas do Instituto. Descobri que um caçador novo está na área.

— Mas Jeremy disse que se livrou de todos, o Josh até ajudou — diz Hope.

— Sim, mas infelizmente acontece que apareceu. Acredito que esses caçadores façam parte de alguma organização mafiosa. Pois caçadores ligados a magia faz tempo que não os vejo. Então, vamos meninas?

— Vamos — diz as duas em conjunto.

— Mas antes preciso falar com Lizzie para que ela fique encarregada do Instituto e o Jonathan fique de olho na Pietra.

— Espera, o Jonathan? — diz Hope surpresa.

— Sim, ele pareceu ser de confiança nos últimos dias. Por quê? Você sabe de algo?

— Ah, não. Só fiquei surpresa mesmo — responde Hope e sorri.

— Me esperem no jardim.

— Ok.

Caroline vai até Lizzie que está no quarto estudando pequenos feitiços e ao bater na porta pergunta:

— Posso entrar?

— Claro. A porta está aberta.

— Preciso que fique encarregada de cuidar do Instituto por algumas horas. Tudo bem? — pergunta sentando na cama.

— Ah, posso sim.

— Obrigada — Caroline abraça Lizzie.

— Aonde você vai?

— Preciso resolver alguns assuntos com os caçadores, vou levar a Hope e Josie comigo, estou confiando o Instituto a você, preciso que fique aqui. Estou indo, tchau filha.

— Tchau, mãe.

Caroline vai atrás do Jonathan que está no sofá da sala.

— Oi, Jonathan.

— Oi diretora posso ajudar em algo?

— Na verdade, pode sim. Vou ter que ficar ausente por algumas horas e preciso de alguém que vigie Pietra e achei que você poderia ficar encarregado disso.

— Vigiar Pietra? Ah, posso sim!

— Muito obrigada. Agora preciso ir. Tchau.

— Tchau diretora — diz Jonathan.

Caroline, Josie e Hope vão até o local onde supostamente está o novo caçador.

Caminhando pela floresta Josie pergunta:

— O que vamos fazer quando encontrá-lo?

— Irei hipnotizá-lo e farei com que diga para seu chefe que aqui não há lobisomens.

— Eu ouvi algo. Esperem — diz Hope.

Uma fecha vem em direção das costas da jovem e se vira rapidamente e pega a flecha no ar.

— Sério, uma flecha? Vai precisar de algo além de uma flecha para matar uma tri-híbrida.

Caroline vai em velocidade de vampiro até o homem e o segura pelo pescoço.

— Por favor não me machuque. Diz o homem assustado.

— Ah por favor. Vocês não têm dó de sequestrar jovens para fazer não sei o que. Por que eu teria pena de machucá-lo?

— Você vai esquecer que alguma vez já ouviu falar que há lobisomens nesta região e vai voltar para sua tocaia e avisar aos demais. Eu o quero ver novamente aqui. Fui clara?

— Sim. Foi clara.

Enquanto isso, Jonathan estava "cuidando" de Pietra para que ela não fugisse, mas ele estava lá justamente para fazer o contrário.

— Prepara para as emoções do dia, Pietra?

— Como assim? O que faz aqui? Vão desconfiar! — questiona.

— Calma, hoje a diretora, Hope e Josie tiveram que sair para cuidar de um probleminha que a Marjory causou para mantê-la longe daqui, enquanto elas estão lá, nós vamos dar o fora — sorri com um olhar ameaçador.

— Ótimo, não vejo a hora! Mas como vamos sair? — fala levantando.

— A Lizzie está cuidando do Instituto, nesse momento ela está treinando feitiços no seu quarto, mas as aulas começarão em 10 minutos e é nesse momento que nós vamos sair, a Marjory chegará aqui daqui a alguns minutos e causará um pequeno incêndio para distrai-la.

— Você tem certeza que isso vai funcionar?

— Está desacreditando nos poderes da mulher que está fazendo de tudo para te ajudar?

— Não, não é isso, mas sair daqui é arriscado, quanto tempo as meninas vão levar para voltarem?

— Talvez uns 20 minutos, tempo suficiente para a gente sair e ela encontrar o instituto ainda em chamas, será um recado para que elas não se metam com a gente — fala piscando para mim e ouve o celular tocar.

— Tudo pronto? — pergunta no telefone.

— Ótimo, vou direto pra lá — fala enquanto levanta e pega a chave para abrir as grades que prendiam Pietra naquela sala.

— Vamos, querida. Hora do show!

Os dois ouvem o grito de Lizzie e do restante dos alunos, provavelmente por causa do incêndio e correm para os fundos do Instituto, lá eles tem acesso a uma porta de emergência que só é usada em casos de invasão no lugar, os dois correm e Pietra usa sua magia para abrir a porta mais rápido e seguem para o esconderijo de Marjory.

Caroline terminou sua missão na floresta mais rápido do que pensou e voltou para o Instituto com sua filha e Hope, ao chegar, notou que havia uma gritaria e muita fumaça no local, ela logo correu para a entrada para ver do que se tratava tudo aquilo. Ela entrou e viu que Lizzie estava terminando de apagar um fogo na sala de feitiços e havia algumas garotas passando mal devido a grande quantidade de fumaça que havia ingerido, ela não demorou muito para começar a tossir.

— O QUE ACONTECEU AQUI? — questionou em alto tom.

— Eu não sei, mamãe... A aula estava indo bem e de repente começou um incêndio, eu tentei ser mais rápida, algumas meninas me ajudaram, mas o fogo tomou uma rápida proporção... — respondeu Lizzie.

— Calma, querida. Saia daqui, vá se recuperar lá fora, Josie e Hope, tirem os estudantes daqui e os ajudem, vou cuidar dessa bagunça, onde está o Josh?

— Estou aqui, Caroline — responde enquanto ajudava um amigo.

— Venha, consegue me ajudar com essa bagunça?

— Sim, consigo — responde indo até Caroline e separando os livros e objetos que não foram atingidos pelo fogo, outros alunos que estavam ilesos também ajudaram colocando tudo em caixas para acelerar o processo de limpeza.

— Algum de vocês viu o Jonathan? — ela pergunta.

— Não, eu não vi — responde Josh.

— Cuide disso para mim, ok? Volto já.

Ela desceu em direção ao lugar onde Pietra estava e quando chegou, viu que a sala estava com as grades abertas e não havia ninguém no local.

— DROGA!!! 

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