Instituto Salvatore

03 - Hope

CAROLINE FORBES

O dia começa com uma novidade, uma aluna nova. Assim como faz quando qualquer outro aluno chega, Caroline chama suas filhas para uma conversa em particular.

— Teremos uma nova aluna, se chama Hope Mikaelson. Não quero que a tratem com indiferença só por ser filha do temido Klaus Mikaelson. Afinal, ele é meu amigo e eu o prometi que ajudaria sua filha caso acontecesse alguma coisa com ele. Ela já deve estar chegando.

Antes que termine de falar, a campainha toca anunciando a chegada de Hope.

— Venham comigo, meninas. Façam ela se sentir em casa — Ao abrir a porta, Hope está acompanhada por Freya, sua tia.

— Bem-vinda — fala Caroline sorrindo.

— Obrigada — diz Hope timidamente.

— Olá, eu sou Josie, e essa é minha irmã Lizzie, ficamos muito felizes em recebê-la, ajudaremos com tudo que você precisar, vamos mostrar seu quarto, é por aqui — A jovem se despede da tia e é puxada pela mão por Josie e a leva para conhecer o Instituto e seu quarto enquanto Caroline e Freya ficam conversando sobre o futuro da jovem.

— Como você sabe a Hope já ativou a maldição, e ela está começando a controlar, mas sugiro que mantenham todos os vampiros bem protegidos para evitar que sejam mordidos. Qualquer problema você pode me contatar — ela entrega um papel com o número para Caroline.

— Tudo bem, vamos ter os devidos cuidados, não se preocupe, ela irá se sentir em casa — sorri e se despede de Freya.

Ao entrar no quarto Hope diz:

— Eu lembro desse quarto, na última vez que vim aqui fiquei nele... Continua igualzinho....

— A mamãe sempre faz de tudo pra não mudar muito a aparência do Instituto, ela diz que deixar vocês decorarem o próprio quarto faz vocês se acomodarem mais rápido. Ah e guardamos suas coisas neste baú — aponta para o mesmo.

— Agora vamos deixar você descansar — diz Lizzie sendo gentil.

Ambas saem do quarto. Hope abre o baú e ver uma fotografia dela quando mais nova junto com seus pais, Klaus e Hayley e seus tios, Rebekah, Kol, Elijah e Freya. Uma lágrima desce pelo rosto e ela lembra do que estava planejando há alguns dias atrás. Ao ouvir batidas na porta, ela enxuga as lágrimas e se recompõe.

— Pode entrar — fala sentando na cama.

Madison entra e vai correndo abraça-la, ambas sorriem.

— Que saudade — diz Madison e Hope concorda

— Lembra quando brincávamos juntas?

— Claro como eu poderia esquecer... Estou tão feliz em te ver! — a abraça novamente.

— Como você está?

— Estou bem, É... Madison, eu preciso da sua ajuda.

— Que tipo de ajuda, Hope?

— Já faz um tempo que estou com uma ideia, pode parecer absurda, mas eu quero ressuscitar o meu pai. Eu tinha desistido quando soube que vinha para cá, sabia que ninguém iria querer me ajudar, mas agora... Nós nos conhecemos há tanto tempo... Por favor, me ajuda! — Madison levanta da cama onde estava sentada, perplexa pela proposta que acabou de ouvir.

— Hope, é perigoso! — avisa com medo.

— Eu sei, mas eu sou forte, com a sua ajuda eu sei que posso conseguir! — implora.

— Você tem certeza que isso pode dar certo? Espere alguns dias, você acabou de chegar, precisa controlar sua magia — fala tentando convencer a amiga a não fazer o feitiço.

— Tenho certeza, eu aprendi algumas coisas antes de vir, topa ou não? — fala decidida.

— Tá, eu tento, mas se eu ver que vai dar errado eu paro e não tente me convencer novamente! — agora sua expressão é de medo e preocupação, o feitiço é perigoso e requer muita força, Madison sabe que as chances de dar errado são bem maiores que as chances de funcionar.

— VOCÊ É DEMAIS! — Hope pula no pescoço da amiga e sorri com a ideia de ter seu pai de novo. As duas se abraçam pela terceira vez e a garota sai a deixando sozinha no quarto.

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