Contrato Indecoroso

7. Nos braços dos meus daddys

 Jeonghan despertou se espreguiçando lentamente, mas acordou de vez quando percebeu que o perfume da cama era diferente. Abriu os olhos e se viu em um quarto estranho, grande e desconhecido. E o mais estranho de tudo, ainda era noite e estava sozinho.

Rolou na grande cama e se sentou ainda sonolento. A porta paralela que devia ser a do banheiro abriu e de lá senhor Coups surgiu só com uma toalha amarrada na cintura e outra na cabeça. Ao vê-lo ele lhe lançou um sorriso suave que Ghan retribuiu sem nem perceber.

Ainda tinha a manhã com o senhor Junhui na mente apesar do dia corrido e cheio de tarefas das aulas. Ele devia ter pegado no sono na sala de estar.

O senhor Coups tinha trazido ele para seu quarto?

Ghan percebeu que estava tudo bem para si, confiava em todos os irmãos agora embora não tivesse ficado sozinho com cinco deles ainda. Onde será que estariam eles por falar nisso?

— O que vai em sua mente para esse tipo de olhar sério?

— Só estou pensando sobre os outros daddys, senhor Coups, onde estão eles? Só os vi no dia do contrato e sabe... Hummmm, desculpe, não devia ter perguntado...

E ele desviou os olhos e logo sentiu os braços do senhor Coups enrodilhando seu corpo enquanto Ghan se aconchegava melhor nele, naturalmente. Era bom, era seguro e ele se sentia bem ali. Como há menos de uma semana sentiu medo daquele homem?

— Meus irmãos estão esperando você Jeonghan, sabemos que somos muitos e não queremos sufocá-lo. Agora se quiser vê-los, basta dizer.

E ele se curvou para si tomando sua boca em um beijo de tirar todo ar de seus pulmões. Por deus, ele nunca ia se acostumar com aqueles assaltos súbitos que sofria deles, mas que agora sabia que adorava.

O mais velho o empurrou para a cama e Ghan foi obediente já em expectativa porque sabia que eles eram capazes de fazê-lo perder a mente. Sentia-se um pouquinho, lá no fundo, assustado com a rapidez com que estava começando a ansiar por ser tocado de forma sexual e talvez gostando demais do que deveria não ser tão prazeroso. Mas seu corpo não se importava, ele queria sentir, sentir tudo o que eles o faziam sentir. Queria ser tomado, queria ser tocado. Estava ficando maluco...

Mas quando o Senhor Coups passou a arrancar suas roupas com pressa ele apenas o ajudou, tão ansioso quanto.

Em poucos minutos estava nu debaixo do mais velho e era tocado de maneira fremente e gostosa. Ghan gemia enquanto os dedos invadiam seu corpo e o preparava, gemia enquanto ele mordia seu tórax e seus mamilos de forma quase voraz, gritou rouco quando foi penetrado com quase brutalidade ainda que macia com o senhor Coups lhe dizendo coisas obscenas em seu ouvido e o quanto ele estava excitado desde o dia do jantar. O quanto ele o queria, o quanto ele já não suportava mais esperar.

E Jeonghan descobriu um lado seu que não sabia que existia, um lado extremante submisso que gostava de coisas mais ásperas e fortes. Um lado que alcançava o orgasmo só em ouvir sucessivamente palavras eróticas vindas da voz macia do senhor Coups em seu ouvido enquanto era possuído com força e de forma extremamente excitante. Um lado seu que o fazia gritar o nome do mais velho enquanto ele vertia dentro de si o próprio prazer ainda com as mãos envoltas em seu corpo o prendendo a si possessivamente.

Uma submissão que foi tentadoramente delirante.

— A quem você pertence Jeonghan?

Ele sussurrou ainda dentro do seu corpo maltratado e surpreendentemente sereno e satisfeito. Jeonghan ainda em busca de ar respondeu em um murmúrio.