Contrato Indecoroso

8. Sou um submisso

  Jeonghan estava com sono quando estacionaram na garagem e ele esperou que senhor Dino abrisse sua porta antes de pegar a mochila e seguir para dentro de casa. Pelo visto cada dia um deles iria buscá-lo e ele gostava disso. Aquele dia tinha sido Dino.

Quando entrou ele estranhou não ver a mesa de jantar posta para o almoço, como nos outros dias.

— Ué? Vamos almoçar fora hoje?

— Não hoje vamos almoçar só eu, você e Jun na sala da lareira. Vamos.

E o senhor Dino o levou até a sala depois da biblioteca onde uma mesa menor estava disposta e o senhor Junhui já bebericava seu chá, fosse qual fosse a refeição, ele tinha de tomar chá junto. Era estranho, mas divertido.

Ele lhe recebeu com o mesmo sorriso gentil e eles almoçaram um almoço bem leve, percebeu, nada de coisas pesadas nem fortes, e de sobremesa havia frutas vermelhas e só. O assunto também girou em torno do dia anterior no shopping e eles riram muito da sua cara de desespero só de se lembrar, sinceramente não tinha nascido para aquilo.

Então tomaram o chá verde e as empregadas retiram a mesa. Ghan foi para o sofá largo e se escorou nele sonolento. Sabia que ia ficar com fome em poucas horas, estava curioso sobre o almoço estranho.

— Vamos começar a fazer regime?

Perguntou em determinado ponto, abriu os olhos e viu o senhor Junhui sentado na poltrona a frente e o senhor Dino escorado na janela, ambos o encaravam.

— Não neném, almoçamos bem leve hoje para que você não passe mal.

— Por que eu...

— Vem aqui Jeonghan, fique de pé em frente a mim e tire sua roupa, depois quero que venha para meu colo e deite de atravessado nele, de bruços.

O senhor Junhui o encarou e seu olhar agora era fixo, sério. Decidido. Seu corpo estremeceu levemente, ele não conhecia exatamente aquele olhar, mas aquilo tinha efeito nele, isso era claro.

De repente o que ele pediu lhe lembrou outra coisa, quando sua mãe ficava brava porque ele aprontava muito ela o colocava daquele jeito em seu colo para lhe bater. Arregalou os olhos assustado.

— Eu vou apanhar senhor Junhui?

— Você fez algo de errado Jeonghan?

— Não, não fiz, juro!

Respondeu aflito, então o sorriso que conhecia se descortinou naquela boca sedutora.

— Então não vai. Só quero que faça o que pedi, vai fazer Jeonghan?

Ele assentiu e mesmo sem jeito se despiu diante do olhar atento, afinal sabia que ficar nu com eles já estava ficando mais fácil, eles adoravam ficar sem roupa e se perguntando o porquê daquilo, mas obedecendo mesmo assim, Ghan deitou de atravessado no colo do senhor Junhui, como ele mandou, mas não teve medo, confiava nele por mais estranha que fosse aquela posição.

Senhor Dino estava ali também embora agora não pudesse mais vê-lo, afinal sua concentração estava no fato de estar nu no colo do mais velho ainda vestido. Ele olhou para o chão coberto de tapetes daquela saleta e pensou que ali até o chão era macio.

Então sentiu uma das mãos do senhor Junhui percorrer a linha da sua coluna suavemente enquanto a outra acariciava seu pescoço. Ele gostava daquilo, era diferente.

— A partir de hoje Jeonghan, quando estivermos sozinhos ou só na presença dos meus irmãos você vai me chamar de Dono. Sabe por que isso?

Os dedos suaves desceram para o vão entre suas pernas e massagearam de leve ali, entre seus testículos. Ghan ofegou abrindo inconscientemente mais as pernas para ele.