Justamente Ele - Os Rodriguez

Capítulo 1| Jorge

(Capítulo revisado)

— Estou farto...vocês estão sempre com os mesmos problemas, eu tenho uma reunião importante e vocês não estão facilitando a minha maldita vida — Desligo o celular, ajeito a minha gravata e sigo até o meu carro.

Ser empresário sempre foi um objectivo, não sou um homem com sonhos, e sim objetivos que sempre concretizei de uma forma ou de outra, eu iria tratar dos meus negócios e seria assim até as minha gerações, filho?mulher?casamento? são o meu segundo plano, amar não estava na minha lista de objetivos a alcançar.

Amar me faria fraco e desconcentrado, me tiraria dos meus pensamentos porque não pensaria por mim, mas por dois ou três e eu não pretendo pensar até um certo limite. Sou um empresário de enorme sucesso, minha empresa é uma das maiores a gerenciar bancos em todo o país, bem sucedido, dinheiro nunca foi algo que me desse dor de cabeça sempre que pensava nele, pode parecer orgulho da minha parte, e orgulho eu considero uma qualidade que anda de mãos dadas com a ambição, que faz com que os meus negócios vão de bem a melhor a cada dia que passa. Meu escritório passou a ser o refúgio, meu lugar de paz, o silêncio me mantinha calmo e concentrado.

Desci do carro, ajeitei o meu paletó e entreguei a chave ao rapaz que trabalhava no hotel, passei por algumas pessoas até entrar no salão e ser recebido por um jovem com uma bandeja com taças com champanhe, segurei uma taça e fiquei apreciando o local, local bastante fino, dos quais estava acostumado a frequentar constantemente desde pequeno. Como cheguei aqui? às vezes me pego pensando nisso

Rodriguez Company Bank é uma empresa de gerações e geralmente herdada por homens, meu pai dizia que desde os meus 10 anos eu sabia lidar com matemática bastante bem e mesmo sobre pressão eu dava conta de todos os cálculos, comecei a ajudar nos ajustes salariais, divisão de setores e estatísticas, sempre tive o dom, e meu pai apenas usufruía dele é assim que completei 22 me elegeu o novo CEO da nossa empresa e,cá estamos nós

— Jorge Rodriguez — Um dos meus sócios se aproxima e me da um apertões não forte, o homem gordo e com cabelo grisalhos com um taça na mão vestido de terno se aproxima com outro homem, aparentemente na casa dos 50 ou 60 mas não tão gorda nem tão esguio vem juntamente — Ouvimos dizer que você fechou um negócio hoje — ele diz

— Dos melhores, bancária Alemã

— Uh...deve ter sido difícil convencer aqueles Alemães a fecharem um negócio

— Não muito, basta ter uma reputação e renome nos negócios e as coisas vão de bem para melhor — Eu falei propositalmente, eu sabia que esse homem, Romeno Sartafi tinha problemas sérios com a palavra reputação, com as suas consultas e academia ele estava levando à falência a sua empresa então não teve onde recorrer se não a mim

— Esse é Fernando Charles — apertei a mão dele

— Se não me falha a memória seu nome está muito na boca de meu pai

— Cornelio Rodriguez é um grande amigo meu

— É o que parece — enquanto conversávamos sobre negócios Fernando olha através de meu ombro e abre um sorriso de ponta a ponta

— Minha filha, ainda bem que veio — ele diz e passa uma mulher do meu lado e abraça ele cabelos longos escuros na raiz castanhos escuros nas pontas, a mulher usava um vestido preto e quando se virou e riu fraco para mim eu engoli o líquido preso em minha boca e fiquei sorores com tamanha beleza, o vestido era colado e marcava perfeitamente as curvas em seu corpo, seu vestido preto era decotado e dava volume em seus seios seu batom vermelho sangue em seus lábios formado de coração e suas íris azuis-claras encontraram as minhas arqueei a sobrancelha

— Essa é minha filha Lorena, esses são Jorge Rodriguez e Romano Sartafi

— Boa noite senhores — ela cumprimenta, ela tem a voz agradável — Seu sobrenome Rodriguez não passa despercebido na boca de meu pai

— Seu sobrenome também não — eu podia mentir e dizer que aquela mulher era...indiferente, mas mentiria, o seu tom de voz demonstra orgulho e ambição no seu olhar era bem visível

Despertou rapidamente o meu interesse nela.

A música mudou para "música de salão"

— Seria uma honra dançar com uma Charles — estendi a mão a ela e ela segura e a conduzo até a pista — Creio que essa festa seja apenas para empresários

— Ah eu sou empresária, dirijo a empresa do meu pai

— Liderança Feminina, deve ser por isso que o seu sobrenome não sai da boca de meus sócios

— Nossos negócios vão como sempre foram, às vezes melhor do que nunca

— Com você liderando, imagino — ela arqueia a sobrancelha, fiz ela rodopiar e voltar mais próximo de mim — Então Lorena, quando descobriu a sua aptidão para os negócios

— Com o tempo se descobre até aonde a sua inteligência chega, mas dei um avanço em algo que eu já tenho experiência desde pequena — sorri torto

— Nascida dos negócios também, claramente o destino a trouxe até mim

— Creio que o destino tenha outras intenções, mas como sou dona do meu próprio destino aqui estou — foi como uma luz na minha mente. Essa mulher na cama deve ter mais atitude do que eu

— Seria uma honra ser seu sócio

— Digo o mesmo Sr. Rodriguez — senti um pico de provocação pela forma em que ela respondeu e mirou suas íris nas minhas.

Vai ser uma aventura interessante. Penso

A música acaba, eu beijo a mal dela e ele não parece se convencer com a minha tentativa de transmitir charme — Gosto bastante o facto da sua colônia ficar no meu paletó novo — ela ri de canto o que torna o clima mais sensual

— Posso dizer o mesmo

— Quando pedirei vislumbrar o seu lindo rosto de novo? — ela se aproxima e sussurra nos meus ouvidos

— Em breve Sr. peito-cheio — ela pega a taça e da um gole a passa por mim.

Eu preciso ter essa mulher na minha cama.

Esse seria meu novo objetivo.