Vida Longa à Rainha Eleonora

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    Pelos meses que se seguiam, após Vortigern adicionar Eleonora ao seu lado no trono, a população quis achegar-se mais próximo da nova família real da Inglaterra. Temerosos pela impiedade que tinha o Rei Vortigern, agora eram mais encorajados a esperar que tudo se mostrasse mais alegre com a face gentil da jovem Rainha Eleonora. Em todos os passeios pelas cidades, a jovem tinha total permissão de Vortigern de se aproximar da população, que calorosamente a abraçava e beijáva suas mãos e vestidos. O Rei a encarava e sentia certos ciúmes daqueles que a tocavam, pois achava que a jovem era inteiramente sua. Raras eram as vezes em que o Rei elevava sua voz contra Eleonora, pois a mesma mantinha-se com um sabedoria de verdadeira rainha e com apenas um olhar, o fazia repensar em suas atitudes. Não somente em suas crises de ciúmes para com a esposa, mas quando surtava com seus súditos, ele a chamava para que ela iluminada e sua mente e aliviasse seu coração com aqueles olhos castanhos logo abaixo das definidas sobrancelhas.
     Certa vez, em seu quarto, Vortigern estava deitado sobre a cama, e virado de lado, observava a poucos metros sua bela rainha a pentear os cabelos negros sobre a pele branca. Diante da penteadeira de costas para ele, a luz de velas revelavam a silhueta e o brilho de sua pele e de seus cabelos. Ela deslizava o pente dourado entre os fios lisos e compridos enquanto murmurava alguma canção de suas origens, ele sentia paz ao vê-la e sentia um desejo de tê-la para si e não dividi-la com o mundo.
     - Como pode ser tão bela...- disse Vortigern sentando-se na cama.
     Eleanora olhou-se no espelho e ficou imóvel. Já ouvira tantas vezes o Rei declarar-se para ela, dava a ela tudo o que tinha e até mesmo o que não tinha, como o seu amor sombrio, mas tudo que Eleonora ouvira, era como se Arthur estivesse ali. Falando com ela e declarando-se, como o fazia antigamente. Vortigern se levantou e andou até a rainha, a qual se manteve imóvel. Ele tocou-lhe os cabelos e se inclinou para sentir seu cheiro, abalou o puro perfume de rosas a qual ela o lavava todas as manhãs e lentamente foi deslizando até o lobo de sua orelha e beijou-a na bochecha.
    - Diga-me se não sou o homem mais poderoso do mundo por ter o que eu tenho e além de tudo, tê-la ao meu lado. Submissa a mim, toda a postos aos meus desejos.
    - O mundo de teme ó Rei, e isso lhe agrada.
    - Mas a Rainha não teme ao Rei, e isso é o que me fez tê-la como esposa. Me incita a pensar em como és uma mulher extraordinária. Consegue mover multidões sem incitar o medo ou ter poder algum, apenas um um sorriso e estes olhos castanhos que insisto em dizer que são a minha perdição.- disse Vortigern segurando o queixo de Eleonora e olhando cada detalhe da garota.
     - Há uns é dado o poder e a glória, e a outros é dado a sublime arte de viver em harmonia com a natureza e toda sua beleza.- disse Eleonora
      Vortigern sorriu e a beijou lentamente. E de súbito a levou nos braços e caminhou até a cama com a mulher.
      - Tenho desejos pelo seu corpo debaixo do meu, sinto saudade de tê-la sob meu corpo e ouvi-la tremer em meio ao prazer que lhe dou. Quero fazer um filho em você hoje, Eleonora.
      A jovem rainha apenas deitou-se na cama e entregou-se ao rei. Vortigern ficou de joelho enquanto tirava sua calça e encarava o corpo semidesnudo debaixo da fina camisola que Eleonora vestia. E por último ele tirou a camisa de seda, ficando nu enquanto puxava as pernas de Eleonora para si e entrava com brutalidade na esposa. Eleonora fechou os olhos enquanto ouvia o Rei urrar em seu ouvido enquanto se empurrava com força para dentro dela. Em todas as vezes e até mesmo na noite de núpcias, Vortigern se mostrava bruto. Puxava-lhe os cabelos enquanto ela estava de costas sentindo-o dentro de si, mordia-lhe até que ela gritasse para que ele parasse enquanto ele forçava contra a intimidade da jovem. Cansada de ser tratada como submissa, Eleonora, segurou-lhe as mãos em que ele abria as pernas dela e disse:
    - Amado esposo, posso tentar uma coisa para lhe agradar?
    Vortigen elevou a cabeça e olhando para Eleonora, parou de penetrá-la, retirou o membro ainda rígido e esperou. Ela sorriu, e delicadamente derrubou-o no colchão, de forma que ele deitou de costas na cama e a observava. A jovem retirou sua camisola e sentou-se sobre a cintura do Rei, enquanto o mesmo a encarava com desconfiança. Ela delicadamente inclinou seus quadris para trás e encontrando novamente o membro, deslizou lentamente até novamente ser preenchida por ele. Ela gemeu e inclinou a cabeça para trás enquanto Vortigern subia suas mãos pelo corpo nu da garota, e tocando-lhe os seios, durava junto com ela enquanto sentia prazer no ato.
    Após isso, Eleonora sentiu o jato quente dentro de si e o último grito de prazer de Vortigern, e então a jovem caiu ao lado do Rei e delicadamente depositou sua cabeça e sua mão no peito forte do homem que arfava e sorria com a surpresa da esposa, crente de que teria em breve a resposta de que seu filho viveria dentro dela.
      Porém, o poder de Vortigern provinha da escuridão, de um sacrifício que o fez matar sua esposa para que tomasse o Reino de seu próprio irmão, Ulther e acabar com sua linhagem. Este mesmo poder teria consequências dos quais Vortigern desconhecia ou até mesmo ignorou ao fazer o pacto. Entre muitas noites de que o Rei se deitava com sua esposa, faziam amor por muitas horas e ele lhe deixava suas sementes plantadas dentro dela, em nenhuma vez Eleonora engravidou. Aquilo começou a irritar o Rei e em busca de respostas, Vortigern descobriu que se tornará estéril depois de adquirir tanta poder. Mantendo isto em segredo com apenas ele, o Rei não se conformava com tal derrota. Não podendo engravidar sua própria esposa e continuar sua disnatia. Irritado e cada vez mais insano por conseguir fazer que Eleonora concebesse um filho seu.
    Certa vez, a rainha andava pelos jardins quando foi convocada pelos súditos do Rei para que compareceram à sala do trono. Ela gentilmente aceitou, e entrando no Palácio se dirigiu a sala do trono, onde o Rei estava sentado folgadamente no trono, enquanto levava a mão ao lábios, vestidos elegantemente com peles, joias e a coroa em sua cabeça. Assim que as portas se abriram e foi anunciado que a rainha entrara, ele permaneceu na mesma posição mas com a mente em Eleonora. A rainha deslizava elegantemente pelo salão,  sendo seguida pelos olhos de Vortigern, e quando ela se aproximou das escadarias do trono, se inclinou e disse:
    - Mandou chamar-me, meu rei?- e levantou a cabeça para olhar para o esposo.
    Vortigern se manteve imóvel, olhando com raiva para os olhos gentis da rainha. E não conseguindo mostrar sua ira para com ela, o Rei gritou para todos que estavam ali.
    - SAIAM TODOS! SAIAM!!!
    A voz ecoou como uma tempestade e todos rapidamente tomaram seus caminhos e quando o último fechou a porta, Eleonora virou-se para olhar para o esposo.
    - Como pode um homem como eu não poder engravidá-la? COMO???- gritou se inclinando para baixo, em direção a ela.
     - Vossa Majestade precisa se acalmar. Isto não é o fim do mundo, podemos ter outro fins para tê-lo. Talvez uma das servas...- disse Eleonora.
     - Acha que não tentei? O problema não é você, amor da minha vida, Eleonora... SOU EU!!!
     A jovem abaixou a cabeça e deixou as mãos a frente do corpo. Vortigern a encarou e sorriu.
     - Como pode ser tão simples e esplendorosa em elegância em um mesmo momento?- disse ele, encostando-se no trono.- Venha, se aproxime.
     Eleanora subiu os degraus e ficou frente a frente com Vortigern,que de pernas abertas de forma bem larga, mostrava que já preparava o membro para fora. A jovem olhou para a face do esposo e disse:
     - Mas esposo, aqui? E se alguém ouvir?
     - Terá a língua cortada e os olhos perfurados.- disse Vortigern.- Preciso me aliviar dentro de você, como uma última esperança de termos um filho.- disse estendendo a mão para a garota.
      Eleonora aceitou e deslizou os dedos pela mão do Rei e levantando o vestido sentou-se de frente sobre o colo de Vortigern. Ela se apoiou nos ombros do Rei que a encarava com certa seriedade, como se a julgasse que o satisfazesse da melhor forma possível. Ela lentamente se encaixou com o membro rígido do esposo. Em um primeiro momento que eles se tocavam, a extremidade fria do membro dele a fez contrair e hesitar em sentar sobre ele. Porém o Rei a puxou para baixo a forçando a deixá-lo entrar, como um primeiro momento ela sentiu a ponta do membro entrar e cuspir o jato quente dentro de si e derramar para fora, molhando entre as pernas de Eleanora, que agora, gemia ao sentir o membro preenche-la. Vortigern a empurrava para baixo e forçava o membro tocar o extremo do corpo de Eleonora a fazendo gritar de prazer. O corpo da jovem chocava-se com brutalidade sendo forçada por Vortigern que mordia os lábios e estava seu líquido dentro e fora da garota e por fim, os dois pararam e arfavam, sentados no trono, enquanto olhavam para o outro. Vortigern segurou o queixo de Eleonora e depositou um beijo no rosto desacordado e exausto da garota que estava sentada sobre ele.
    - Eu a amo, Eleonora. E não vou permitir que ninguém a tenha além de mim.
    

Sombras da Paixão: A Lenda do Reino de CamelotOnde histórias criam vida. Descubra agora