Capítulo 3- Todos temos medo.

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Eneia

Agora.......

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Cercado.

À vista cinco emposai's e um minotauro atras delas,usando o meu chapéu.

Era de fato engraçado,afinal a cabeça do minotauro era gigante,e o chapéu,pequeno.Essa visão me fez curvar os lábios,o que não agradou o minotauro.O lado bom era,que com essa quantidade não precisaria usar ..... "aquilo."

Levantei,arremessando as duas adagas em mãos,em duas empousai's,acertando no meio da testa,fazendo-as retornar ao pó.Sem lhes dar a chance de processar o ocorrido,tirei mais duas adagas de bronze das potas,correndo em direção ao minotauro.


"Sempre elimine o maior inimigo,primeiro"-ensinou-me Hans.


Me aproximei e as empousai's correram para atras de mim,com o intuito de me cercar,enquanto o minotauro á frente,transferiu um golpe com seu braço esquerdo,desviei,me agachando ,e me impulsionando para o meio de suas pernas,no caminho,rapidamente,finquei minhas adagas na articulação dos joelhos,retirando-as,dei alguns passos para trás,o minotauro fraquejou,e desmoronou no chão.Caído,cravei a adaga em coração,em uma estacada limpa,como o anterior,sem respingos de sangue.

Ele retornará ao pó,peguei meu chapéu,caído,e limpei com a mão ,colocando entre o braço,aproveitando para limpar-me,de quando fui derrubado no chão.


"O golpe que transferi foi mais devagar que eu pensava,deve ser pelo fato da bolsa."


Assustadas e ao mesmo tempo admiradas pela beleza e a atrocidade que o semideus fez,as empousai's não conseguiam se mover.Mas então um choque passou pelo seus corpos,quando ele levantou o braço,contendo duas adagas. "Ele é perigoso",pensaram.

Como recebesse adrenalina pelo todo corpo,por aquele simples movimento,as três colocaram-se a correr desesperadamente.

Balancei minhas adagas para limpar o sangue do minotauro,guardando-as nas botas novamente,enquanto os monstros restantes corriam. Elas não eram ameaças,mas....


"Mesmo que não pareça ameaça,pode se tornar,por isso elimine-os! Você entendeu,Eneia?

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"Deve ser feito...."

Avancei pegando as adagas no chão,começando a perseguição.

Vendo-as arremessei, matando duas, agora só falta a terceira. Procurei, e pelos rastros,encontrei-a sentada em frente de uma árvores,tremendo.Devo acabar logo,antes que apareçam outros inimigos,me dirigir ao acampamento que pelos cálculos deve estar próximo,elas nem pensaram nisso,enquanto fugiam.

Agachei em sua frente,visualizando seus traços,cabelos loiro,olhos castanha,pequena.Ela parou de tremer e se focou em meu rosto,peguei a adaga que matara seus companheiros,ficando em seu coração.

-Todos retornam ao pó, resmunguei.

De repente ouvira um galho sendo quebrado,me virei,sacudindo a adaga para tirar o sangue e avistei um jovem de no máximo dezessete anos,de nariz franzino,cabelos pretos,lisos,amarados em um rabo,com mechas caindo pelo rosto,olhos cor âmbar .Usando uma camisa preta,machada de tinta , e ao seu lado uma cria de cérberos,com um laço rosa em cada cabeça.

-Boa tarde, cumprimentei.

-Oiiiiláa~~a -respondeu o jovem,gaguejando.

O Filho de AfroditeWhere stories live. Discover now