Capítulo 7- Quem seria esse Sujeito?

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Nathan


Como todos os dias no mesmo horário me destino a guarnição para começar o passeio diário da Senhorita Lucia, uma cria de cerberos, de pelagem negra, três cabelos contento um laço vermelho em cada, olhos negros, dentes afiados, de fato era um...... animal magnifico!

Passo pelo arco de proteção, atravesso o círculo de plantas e sou jogado ao chão sendo sujado por uma baba branca. A Senhorita Lucia cumpre o seu dever sobre guarda da Guarnição 3, e por esse motivo é autorizada a ficar no acampamento. Acostumado, faço caricias nas cabeças da senhorita Lucia para acalmar sua agitação, e então levanto-me no chão, retiro um lenço do bolso para limpar-me, e logo começamos o passeio, quando repentinamente ela começa a correr à frente, rapidamente...


"Provavelmente deve ter um monstro à frente, para causar essa euforia"


Sigo-a cauteloso entre os arbustos,saio em meio de um destes, e então a visão de uma clareira se expande com várias árvores ao seu redor, e uma em especial maior que as outros, com suas folhas ainda com os tons do outono, mas o que eu me surpreende não era a beleza da arvore ,mas que não há monstros e sim, apenas um jovem de costas, com um longo sobretudo bege, a sombra da árvore não me permite ver seu rosto... Logo o jovem se vira, e agora posso ver suas feições, um porte médio, cabelos bagunçados,enrolados e macios - de fios claros na altura das orelhas, um rosto tão belo;sereno,um beleza que não poderia ser mortal "Poderia este sujeito ser o Deus Apolo ,NÃO!, deve ser Afrodite a utilizar uma aparência masculina!" Todavia que mais a marca são os "olhos", de cor de safira, gélidos. Quando o seu olhar encontra o meu, eu sinto como se ele conseguisse em um olhar capturar todo o meu ser, desde os meus fios de cabelos á dentro de meus ossos ........"não entendo essa sensação. "

Há graciosidade em cada movimento, em arrumar sua bolsa em seu ombro,da limpeza de sua adaga em um lenço,e até em guarda-lá.

"Espere, uma adaga, poderia ele estar machucado! "- uma gota de suor escorre no meu rosto com esse pensamento. Observo-o em todos os lados procurando um ferimento, mas "ainda bem não o encontro! "- suspiro, agradeço por ele não estar ferido.

Mais uma vez nossos olhos se encontram, e aqueles olhos novamente me fascinam com sua beleza, mas sinto que apesar de belos, também são mortais. Posso defini-lo com uma rosa, com uma extrema beleza, mas também perigosa com seus espinhos.


"Não consigo parar de encará-lo, o que devo fazer ?!'


Repentinamente seus lábios se curvam em um meio sorriso, cumprimenta-me com uma voz doce que me embriaga, observo que ele esperando uma resposta de seu cumprimento, "mas o que eu deveria falar"? Tomo coragem e tento.

-Oiiiiláa~~a– respondo, gaguejando.


"Droga, não deveria ter gaguejado! "


Ele fala novamente, novamente, atento meus ouvidos, quero ouvi-lo mais e mais...afirmo com a cabeça com suas palavras, mas sem prestar atenção nelas. "afinal quem seria essa figura? ". Sou recobrado do meu transe, pelo tom de autoridade em sua voz -"AGORA! ", e tento prestar atentamente atenção nas suas palavras:

-Afinal, seria perigoso permanecer aqui, onde monstros podem nos devorar! - Proferiu

"Certo! " Viro-me esperando ele me acompanhar, a Senhorita Lucia que antes estava próxima do Sujeito passa-se ao meu lado, e continuo esperando ele tomar o meu outro lado.

A viagem até a entrada permanece silenciosa, não encontro as palavras certas que devo proferir. Logo a vista se expande, e a Guarnição 3 aparece, lembro-me e aviso-o sobre a passagem no qual sem amuletos não podem passar e qualquer um sem,pode sair seriamente ferido. Grito para a guarnição para jogar-me um amuleto. Deixo a Senhorita Lucia na Guarnição

Adentro o acampamento, devo leva-lo a Quíron., um centauro que treinou diversos heróis, normalmente o correto seria ele conheceria Dionísio, O Deus do vinho que foi punido por Zeus, e sua punição fora vigiar e organizar o acampamento meio-sangue, no entanto Dionísio proferiu que não receberia nenhum semideus até que ele recebe sua nova roupa. Falo com ele sobre Quíron:

-Você deveriaaaa ir na Casa Grande, conhecer, conhecer Quiron e comer manga-gaguejei novamente.

Observo-o caminhar, todos os seus passos são precisos, enquanto eu quase tropeço várias vezes, chegamos a Casa Grande, um complexo de mármore,em seu centro encontra-se uma estatua de Dionísio nú jorrando água pela boca, atravessamos o pátio, subimos a longa escadaria e bato na terceira porta á direito, o escritório de Quíron, que logo a abre:

-Quíron -Cumprimento

-Quíron- falou o Sujeito, dando uma reverência.

-Cavalheiros-respondeu Quíron

Quíron então joga-me um olhar "Saia daqui, Nathan! " E depois "Agora! ". Saio, fechando vagarosamente a porta, espero o Sujeito no pátio.


"Aqueles que acham os novatos, devem lhes mostrar o lugar e como funciona "-uma regra silenciosa do Acampamento.


Espero alguns minutos, encostado na pilastra de mármore. E logo avisto-o caminhando ao lado de Quíron, o mesmo profere palavras de tom baixo ao Sujeito, não consigo ouvi-las, mas leio seus lábios "Sinto pela sua perda, Eneia", ao ouvir essas palavras o olhar do Sujeito se transforma em uma raiva expressa que faz meus pelos se arrepiarem, e logo em uma súbita tristeza, tal ação dura apenas três segundos e então ele volta ao seu suposto habitual.

Quiron acena em despedida e parte, enquanto ele se aproxima mostrando-me a mão:

-Desculpes por não me apresentastes antes, chamo-me Eneia William Lastor e conto com você a partir de agora.

-Nathan Preston, o mesmo- retribuo o gesto. E finalmente não gaguejo.

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"Apenas posso tirar uma conclusão sobre Eneia William Lastor, ele me deixa extremamente confuso. "



Notas do Autor

É um prazer conhecer vocês! 

Essa é a minha primeira fanfic de mitologia,comentem o que vocês estão achando da história! (^-^)

*Novo Capítulo sairá no Domingo.

O Filho de AfroditeWhere stories live. Discover now