Jazia aqui um morto não morto.
Mais vivo do que nunca.
Mas considerado morto por aqueles que não podiam ver sua alma dançando por cima de seu corpo gélido.
A alma branda e translúcida que vagava por entre os corpos carnentos e choraminguantes que por ali estavam, se espantava com as expressões de medo que estes faziam quando falavam de morte.
Mal sabiam eles que o mesmo anjo que lhes davam a vida era o que lhes davam o privilégio da morte.