The Curses of Schwarzwald - Cursed Beauty (ksj) (CONCLUÍDA)

Capítulo 12

- Nós queremos a espada de Jazis. 

- E a coroa de Lilith.

- A coroa de Lilith é um artefato sagrado - Jin protesta.

- Que vocês roubaram, de nós, junto com muitas outras coisas.

- Nós não roubamos - ele se irrita.

- Roubaram sim.

- Certo - diz sem paciência. - Eu vou ver o que eu posso fazer. E a espada? Onde está?

- Com os centauros.

- O quê? Quem é louco de ir atrás dos centauros?

- Você. Ou pode desistir e nós ficamos com a fêmea para a gente.

- Se eu aceitar, como vou saber que não vão tocar nela até eu voltar?

- Ah, ela vai com você - um deles diz calmo.

- O quê? - pergunto surpresa. - Você acredita que vamos pegar as coisas e voltar?

- Claro que não - ele arranca o colar do meu pescoço e começa a murmurar.

- O que está fazendo? - pergunto confusa.

- Amaldiçoando - ele coloca no meu pescoço de novo e murmura por mais alguns segundos.

- Vocês têm três dias até ela morrer, e nem você é capaz de desfazer isso - ele fala, provavelmente para Jin.

Algum deles me puxa, suas mãos são ásperas, e empurra em seguida, fazendo com que caia, mas não no chão.

Jin tira a venda dos meus olhos e percebo que foi em cima dele que eu "caí", além disso, estamos em um tipo de caverna. Afasto-me dele com um pouco de vergonha, mas ele não parece afetado.

- Vá andando enquanto eu te solto - ele fala. - Temos que sair daqui o mais rápido possível.

- Por quê? - pergunto ainda mais confusa.

- Eu não posso entrar nesse lado da floresta.

- E por que está aqui?

- Para te salvar, sua idiota - ele termina de me soltar e pega no meu pulso para me puxar, mas solto uma exclamação de dor.

Ele encara o local roxo antes de descer os dedos até tocar os meus, voltando a puxar-me pelo túnel.

- Eu não entendo - falo parando de andar e ele me encara confuso dessa vez. - Você não gosta de mim de verdade, só resolveu se casar comigo porque me achou esquisita, então porque vir até aqui se...?

- Olha - ele solta minha mão. - Estava certa, não sei nada sobre o amor, mas quando soube que estava aqui eu… não sei. Eu senti que precisava ajudar-te, que não iria conseguir dormir tranquilo se não o fizesse - fala tudo rápido. - E você não é esquisita, você é linda.

Ele não me deixa processar a informação, pega novamente na minha mão e arrasta-me para fora da caverna, o sol irritando meus olhos.

Ele não está arrumado como antes, está de moletom e com um casaco de gorro que ele coloca cobrindo o cabelo e as orelhas.

- Por que está me encarando?

- Você fica bem com essas roupas.

- Eu sou lindo - diz sem me olhar e não consigo não rir da sua autoconfiança.

Paramos na frente do penhasco do qual cai.

- Como nós vamos...? - ele passa a mão na minha cintura, puxando-me para si, o que me assusta, mas não mais do que quando começamos a subir. Porém depois do choque inicial, percebo que uma pequena planta vai crescendo embaixo de nós, enquanto nos leva para cima.