The Curses of Schwarzwald - Cursed Beauty (ksj) (CONCLUÍDA)

Capítulo 5

- Verdade - falo.

- Menos o Vinicius, ele é um imbecil.

- Falou o que estava jogando pedras aqui anteontem - falo. - Peça desculpas.

- É... desculpa aí - ele diz coçando a cabeça.

- Direito, garoto - empurro-o.

- Desculpa, não vou mais fazer isso - ele fala baixo.

- Está tudo bem - Simon fala.

- QUEREM ENTRAR? - uma garota pergunta da porta de casa.

- NÃO, JÁ ESTAMOS INDO - grito também. - Minha mãe já deve estar preocupada.

- OBRIGADA DE QUALQUER JEITO - ela diz.

- Tchau - Simon fala voltando para casa e abraçando a garota ao chegar lá.

- Ela é bonita - fala Mike.

- Ela é muito velha para você.

- Dois anos? Não é velha.

- Eu descobri recentemente que se a diferença de idade for grande as pessoas falam - Jin diz e pulo de susto.

- Ainda está aqui? - pergunto.

- Claro - fala ofendido.

- Vou deixar vocês dois sozinhos - Mike fala e pisca, fazendo-me rir.

- Diga para a mãe que estávamos no parque.

- OK - ele grita correndo para longe.

- O que faz aqui? - pergunto, novamente, a Jin.

- Vim salvar minha donzela em perigo.

- Eita, deu tudo errado. Não sou sua, não sou donzela... e não estava em perigo.

- Em breve você será minha - ele fala me prensando na árvore.

- Em breve não é hoje - passo por debaixo de seus braços.

- Você é diferente das outras mulheres que conheço.

- Não sou elfa?

- Não, conheço mulheres de outras espécies... Está demorando de mais para se apaixonar.

Começo a rir.

- A gente mal se fala. Te vi três vezes, não faço a mínima ideia de como você seja, querer que eu me apaixone é pedir de mais.

E ele nem é tão romântico assim.

- Então amanhã, vamos num almoço na casa de um amigo meu.

- Elfo? - pergunto.

- Vampiro - rio mas ele me encara sério.

- Calma, é verdade? - pergunto assustada. - Vampiros existem?

- Claro - ele diz irritado e rio de nervoso, não acredito que as pessoas da vila estavam certas o tempo todo e realmente vivemos no meio de uma porção de outras espécies de histórias de terror.

- Certo... então a gente se vê amanhã - digo. - Tchau - aceno meio sem jeito.

- Tchau - ele me dá um selinho e some.

- Que... merda?

Sinto que meu rosto está da cor de um tomate agora. Ele tem que parar de me deixar constrangida.

Volto para casa e, ao ver as pequenas flores amarelas, lembro de Patrick. Luto contra a vontade de chorar, agora ele já deve estar bem longe daqui. Queria perder um tempo andando pra pensar em toda essa loucura com o Jin, mas isso me deixa irritada e resolvo voltar para casar direto mesmo. Ainda que chute uma árvore no meio do caminho (atitude idiota que deixa meu dedo doendo, mas admito que me deixa minimamente melhor).