Capítulo 11 ❁ Paraíso

131K 14.8K 53.3K
                                    


OLÁ, MEUS CHUCHUZINHOOOOOOOOOOS!

Como vocês estão, hm? Eu finalmente voltei!

Bem, eu não sei se esse capítulo vai ser o que vocês esperavam, mas eu gostei dele, espero que gostem também. Vamos ter muitas mudanças no relacionamento dos jikook daqui para frente e esse aqui marca o começo disso. Então, espero que gostem mesmo!

Espero que gostem e aproveitem muito a leitura. ❤


Capítulo revisado em 02/09/2024.

#BlueDay 💙

☾ Meu bem, você é tudo que eu quero. Quando você está deitado aqui em meus braços, eu acho difícil de acreditar, estamos no paraíso. E o amor é tudo que eu preciso e eu achei isso em seu coração. Não é tão difícil de enxergar, estamos no paraíso. ☽

— "Heaven", Bryan Adams

No começo, eu achei ter sido apenas uma ilusão que minha mente perturbada criou e realmente cogitei ter sonhado acordado durante meu encontro com Park Jimin, mas a realidade me atingiu assim que abri meus olhos, ao mesmo tempo em que nossos lábios se desencostavam do outro. Ainda estávamos próximos demais e os olhos de Jimin continuavam fechados, mas seu semblante era tão sereno que — só por um momento — pensei que ele estivesse paralisado.

E eu estava o tocando, sentindo-o daquela maneira especial e íntima pela primeira vez, então mantive minha respiração controlada para não assustá-lo, enquanto corria meus olhos por cada detalhe de seu rosto. Os lábios dele ainda estavam entreabertos, as bochechas estavam vermelhas e minhas mãos encaixadas na curvatura de seu pescoço, tocando sua nuca e sua bochecha com meu polegar ao mesmo tempo.

Quando os olhos de Jimin se abriram, tão devagar quanto o beijo que demos, eu congelei. Não sabia como agir ou o que deveria dizer, meu corpo inteiro estava estático e eu mal conseguia respirar direito. Entretanto, Jimin sorriu daquele jeito bonito e genuíno, que fazia eu me apaixonar um pouco mais toda vez, e pressionou suas mãos contra as minhas.

— Não precisa fi-ficar nervoso, hyung — ele disse baixinho. — Eu sei o que é um beijo.

Suspirei e senti meu rosto ficar um pouco mais quente, sabia que devia estar vermelho por causa do olhar de divertimento de Jimin sobre mim. Mordi meu lábio inferior, ainda mais tomado pela timidez depois do que ele havia falado. Desviei o olhar para nossos pés, pensando comigo mesmo que eu deveria parar de tratá-lo como alguém que não sabe de nada que acontece no mundo, porque ele mesmo já havia me mostrado mais do que eu esperava que soubesse. Até mesmo sobre as coisas ruins.

De repente, Park Jimin riu, mais alegre do que eu jamais vira.

— Você é fofo, hyung! — Ele disse, me abraçando e escondendo o rosto em meu peito — Fiquei fe-feliz quando disse que também go-gostava de mim.

Houve um tempo em que eu não pensava ter um apreço especial por ninguém, eu achava que ficaria tudo bem se continuasse daquela maneira, sentir significava estar vulnerável e propenso a se machucar também e, assim como Park Jimin, eu também havia criado uma espécie de aversão à dor. Percebi que falhei em me tornar frio quando mamãe apareceu machucada em casa pela primeira vez e tive que aceitar o fato de que eu a amava. Foi o mesmo quando conheci meus amigos, o mais disfarçado olhar torto que as outras pessoas lhes lançavam quando estavam com seus namorados era motivo de eu querer protegê-los e, assim, tive de aceitar o fato de amá-los também.

Dezessete Mil Sentidos para Park Jimin [jikook]Onde histórias criam vida. Descubra agora