Dezessete Mil Sentidos para Park Jimin [jikook]

Capítulo 25 ❁ Não Pare de Acreditar

Boa noite! Como vão vocês?

Antes de começarem o novo capítulo, eu gostaria de anunciar algo muito importantes!

Eu criei uma conta no Ko-fi, uma plataforma onde artistas tentam ganhar um pouquinho com a arte deles, hehe. Já que sou escritora, criei 3 tipos diferentes de assinatura; então, há opção de membro para ter acesso exclusivo à spoilers das minhas obras em andamento e obras que pretendo postar futuramente (já postei o primeiro capítulo de duas obras futuras no ko-fi inclusive), além de receberem recompensas exclusivas quando as metas forem atingidas. O link está na bio, quem puder compartilhar ou assinar como membro, eu ficaria muitíssimo agradecida!

#BlueDay 💙

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☾ Alguns vencerão, alguns perderão, alguns nascem para cantar blues. A história nunca acaba, ela continua, continua, continua e continua. ☽

— "Don't Stop Believin'", Journey

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De todas as coisas que poderiam surgir repentinamente na minha vida e com as quais eu teria que me acostumar, Park Jimin foi a melhor delas. Ele era a calmaria e a rotina que eu precisava nos dias em que tanta coisa havia saído do controle a ponto de me cansar psicologicamente, e a instabilidade que dava mais emoção à minha vida quando a rotina se tornava maçante.

Mesmo que eu evitasse pensar no assunto, às vezes, eu me pegava imaginando como as coisas poderiam ter sido diferentes se não tivesse chegado a tempo para encontrar aquele nosso vizinho ameaçando-o depois de voltar da escola, o que teria acontecido? Naqueles dias em que passei ao seu lado, ouvindo música e tendo a oportunidade de me apaixonar cada vez mais, o que eu estaria fazendo caso nossos caminhos tivessem tomado rumos diferentes? Quando meus traumas vieram à tona, eu conseguiria superá-los apenas com o apoio de meus hyungs?

Ter esses questionamentos chegavam a me assustar e me mostrar — provar cada vez mais — que eu havia tomado as decisões certas e que nada no mundo poderia fazer com que eu me arrependesse de toda a provação pela qual passei, porque nunca estava sozinho.

— Jungkook, você vai nos atrasar!

— Jiminnie, não vamos nos atrasar... — resmunguei, voltando a arrumar o cabelo com gel mais apressadamente.

— Somos os padrinhos, Jeon, não os noivos!

É, quando Jimin queria que eu soubesse que ele estava perdendo a paciência comigo, ele me chamava pelo sobrenome. Segundo ele, "dá mais ênfase na intensidade do ódio" e, realmente, não podia discordar do método.

Na ocasião, estávamos nos arrumando para o casamento de Taemin e Sunhee, para o qual fomos convidados pelos dois a sermos um dos casais de padrinhos. Nós aceitamos, mas Jimin havia se tornado aquele amigo-barra-quase-parente que fica extremamente ansioso com os preparativos do casamento.

Na terceira vem em que ele me apressou, usando meu sobrenome, eu simplesmente desisti.

— Meu amor, pelo amor de Deus, ainda faltam duas horas para a cerimônia — eu disse, desligando a luz do banheiro e andando pelo quarto até a mesa de cabeceira, para que pudesse pegar tudo que era necessário levar comigo — Onde eu coloquei as chaves do carro?