Destino Traçado | h.s.

Capítulo 7

Estou a escrever 4 anos depois de ter parado. Estive numa fase da minha vida que não permitia que me concentrasse nisto. No entanto, sinto falta e tenho as ideias todas na cabeça que espero conseguir passar para palavras.

Obrigada a todas as pessoas que vierem espreitar. Espero que gostem 😊 espero continuar com vontade de andar por aqui.
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Eu sabia que o mais importante seriam as candidaturas no entanto a minha cabeça não conseguia deixar de pensar naquelas mensagem intrigantes que Harry me tinha enviado.

Não entendia como tinha sido ele capaz de me deixar assim confusa, sem explicações e com tanto por dizer.

Sentia que precisava de saber, apesar de estar chateada com ele. Ele era uma parte importante da vida da Joana e a verdade é que harry fazia-me sentir especial, mesmo quando as suas atitudes não eram relativas a mim. Mesmo quando o seu mimo não era para mim. Eu olhava para ele como tudo aquilo que eu admirava no mundo.
Sentia-me traída, apesar de não ter esse direito. Sentia que ele me escondera as coisas e que tinha traído a confiança que tinha nele e destruído toda a ideia de perfeição que tinha dele.

Passaram 3 dias desde que me enviou mensagem e nada mais disse. Tanta coisa de "quero estar contigo" e depois nada.

Fui visitar a Joana todos os dias e, sempre que lá chegava, um brilho nos seus olhos formava-se mas rapidamente se dissipava ao ver que mais uma vez eu vinha sozinha. Olhava para a pulseira e ficava apática. Deixou de comunicar comigo, só pedia mimo, pouco sorria.

Nao me conseguia conformar com aquela situação. Ia a sair do centro e cruzei-me com Daniel.

"Daniel, posso fazer uma pergunta?"

"Claro, que se passa?"

"O que sabes sobre o Harry? Ele deixou de aparecer... Não consigo arranjar justificação para isso. O Joana tem sofrido imenso com a ausência dele. " disse com os olhos aguados.

"Eu sei.. Mas não sei o que se passa. De qualquer forma tenho a certeza que ele terá uma boa justificação. Acredito que ele seja boa pessoa e sei que não faria nada para magoar nenhum dos pequenos."

"Será que ele tem noção?" perguntei confusa. Eu nunca na vida seria capaz de abandonar a Joana assim... Nunca! Independentemente da razão. Nunca!

Daniel suspirou e olhou para mim com uma expressão que transmitia serenidade mas também pena e compreensão. Ficou uns segundos sem proferir nada enquanto me encarava.

"Não está a magoar só a Joana pois não?" perguntou finalmente referindo-se ao facto de se aperceber o quanto eu sofria com isto também.

"Dói vê-la assim." respondi olhando para o chão e fingindo não perceber exatamente aquilo que ele queria dizer. "Até amanha Daniel... e... Obrigada."

Depois de me despedir segui para a central dos autocarros a pé como todos os dias.

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Pequeno para deixar uma continuidade. Vamos lá começar a trabalhar nesta história que está aqui entalada há tanto tempo.